tag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post1059785468970168624..comments2023-09-28T05:09:04.255-03:00Comments on Cristianismo a-religioso: Jesus, um acontecimento da historiaEsdras Gregóriohttp://www.blogger.com/profile/03877408355671209602noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-14476651044392281612011-08-20T22:19:43.168-03:002011-08-20T22:19:43.168-03:00"Ele não era pra vir, não precisava vir, mas ..."Ele não era pra vir, não precisava vir, mas veio, mas aconteceu, e o que não era necessário se tornou indispensável. Sendo ele não a conseqüência de causas programadas antes dele, por ser ele mesmo a causa sem antecedentes. Pois mesmo que tudo se convergiu nele, como fatores humanos que o possibilitou, nem por isso ele deixa de ser um milagre sem motivo, mas que cria motivos depois dele, e da sentindo a tudo que o antecedeu."<br /><br /><br />Em tempo!<br /><br />Além de entender que Jesus era necessário (pelo menos concordamos que ele se tornou indispensável), não consigo ver o seu surgimento como um mero acaso.<br /><br />A humanidade precisava e ainda precisa de seu recado (algo que os gregos da igreja chamaram de "evangelho"). E aí foi a sensibilidade de Jesus ao mover do Espírito de Deus que propiciou o entendimento da Mensagem divina propagada no universo.<br /><br />Por acaso foi esta sensibilidade um produto do meio (das circunstâncias)? Penso que não. Pois dependeu do <b>aperfeiçoamento</b> experimentado por Jesus.<br /><br />Igualmente assim devemos agir nós, se desejamos ser profetas e evangelistas neste tempo que se chama hoje.Rodrigo Phanardzis Ancora da Luzhttp://doutorrodrigoluz.blogspot.com/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-80419132401897679252011-08-20T22:10:29.728-03:002011-08-20T22:10:29.728-03:00Prezado GRESDER,
Percebo que, com todo o seu resp...Prezado GRESDER,<br /><br />Percebo que, com todo o seu respeitável racionalismo, você consegue ver Jesus como uma figura incomparável na história humana.<br /><br />No entanto, permita-me discordar de um aspecto de sua análise, no que diz respeito à <b>necessidade</b> de que o mundo conhecesse um messias que nos ensinasse o amor.<br /><br />Como havia dito o poeta Auden, "amem-se uns aos outros, ou perecerão".<br /><br />Bem, neste atual momento de crise ecológica e de grande risco de auto-destruição da humanidade através de ameaças como aquecimento global, desastre nuclear, armas de destruição em massa e desertificação, percebemos o quanto o egoísmo tem sido a principal causa da nossa desconexão com a Vida, onde o desejo de auto-satisfação despreza a necessidade do outro, induzindo à exploração do homem pelo homem.<br /><br />Assim, apesar de todo o brilhantismo da inteligência humana através da ciência, esta poderá ser o veículo da auto-destruição da humanidade, se não formos capazes de revertermos todo o processo negativo que nossos antepassados iniciaram há milênios.<br /><br />Desta maneira, creio que será através do amor que o homem poderá sobreviver aos desafios do século XXI e mudar os rumos de sua história, passando a desfrutar coletivamente e de um modo saudável desse desenvolvimento até aqui produzido, fazendo com que o terceiro milênio seja a sonhada era messiânica, quando aprenderemos a conservar o nosso planeta e iniciarmos uma expansão rumo às estrelas.<br /><br />Olhando para o passado, encontramos em Jesus a resposta. Pois, através dele, descobrimos o amor e a solução para os grandes conflitos humanos que tanto preocupam.<br /><br />Hoje os judeus esperam um outro messias, enquanto que os cristãos fizeram do cristo uma figura divinizada, punitiva e distanciada da humanidade. Só que a nossa solução está em nos conformarmos com a humanidade do messias de todos os messias (do rei dos reis) e, com ele, aprendermos a Torá cuja essência é o amor.<br /><br />Através de Jesus (e também da boca de outros homens), o Criador do Universo deu o seu recado à humanidade. Cabe a nós ouvirmos e, com os corações convertidos, arrependidos do pecado, orarmos este último <i>Shemá</i>, voltando-nos para o Eterno<br /><br />Portanto, concordando contigo de que "só nele a historia se voltou e se dobrou para recepcioná-lo". Porém, discordo pelo meu ponto de vista de que Jesus teria sido "desnecessário".<br /><br /><i>Shalon</i>!Rodrigo Phanardzis Ancora da Luzhttp://doutorrodrigoluz.blogspot.com/noreply@blogger.com