tag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post7947948391082364642..comments2023-09-28T05:09:04.255-03:00Comments on Cristianismo a-religioso: Cristianismo adultoEsdras Gregóriohttp://www.blogger.com/profile/03877408355671209602noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-40843262386828898372010-08-16T12:45:32.306-03:002010-08-16T12:45:32.306-03:00Gresder, pode me mandar uma sinópse do seu livro?
...Gresder, pode me mandar uma sinópse do seu livro?<br />Paz!Rô Moreirahttps://www.blogger.com/profile/05683826242748165967noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-42693886963799143762009-11-01T23:28:18.686-02:002009-11-01T23:28:18.686-02:00É "incrível" Gresder, como você consegue...É "incrível" Gresder, como você consegue absorver o que eu escrevo. Confesso que é difícil captar a totalidade de meus textos (inclusive o que deixo nas entrelinhas), mas no seu caso a mensagem parece até ter sido escrita por você. <br /><br />Quanto ao Caio, também o admiro muito,mas ultimamente tenho me questionado quanto a alguns textos e mensagens dele (obs. me questionado).<br /><br />Não podemos mesmo colocar todos em um mesmo saco. Como disse o próprio Ricardo Gondim: "Toda generalização é má"<br /><br />E como diz meu irmão em Cristo e co-autor neste blog, Marcio Alves: "Nossa 'teologia' está em aberto...inclusive para revermos muitas vezes nossos conceitos"<br /><br />Certamente não seremos como esses gigantes na fé que citei no artigo "vida de pastor", nem antigos nem contemporâneos.Somos a geração Gresder Sil, Marcio Alves,Edson Moura entre outros que saíram do velho paradigma e enveredaram por novas trilhas abertas por Caio Fábio , Ricardo Gondim , Ed René Kivitz, Ariovaldo Ramos e tantos quantos quiserem juntos conosco "pensar fora da caixa"<br /><br />Nem lhe conheço pessoalmente mas já o admiro irmão, assim como também admiro o Eduardo Medeiros.<br /><br />Prazer em te-los como um novos amigos Gresder e Eduardo.<br /><br />Edson MouraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-43680555425964464462009-10-25T15:58:27.398-02:002009-10-25T15:58:27.398-02:00Pra você que mora no Rio e fácil, pois por enquant...Pra você que mora no Rio e fácil, pois por enquanto é só por ai que tem.<br />Que eu saiba tem na livraria saraiva, manancial de vida e na Jeová nissi na rua do couto 72 penha.Esdras Gregóriohttps://www.blogger.com/profile/03877408355671209602noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-37930337729954401372009-10-25T14:06:53.371-02:002009-10-25T14:06:53.371-02:00Olha, rapaz, o Levi falou tão bem do teu livro que...Olha, rapaz, o Levi falou tão bem do teu livro que agora fiquei excitado. Excitado naqueles termos que já expliquei no meu último post de um texto do Boff rsss<br /><br />Como faço para comprá-lo? <br /><br />abraços calorososEduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/10606904231908922282noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-19021762783071135472009-10-24T11:40:05.266-02:002009-10-24T11:40:05.266-02:00Caro Gresder
Disseste uma verdade cristalina e in...Caro Gresder<br /><br />Disseste uma verdade cristalina e indiscutível, que concordo em gênero, número e grau: <br />“Portanto aqui eu sou Gresder Sil, por necessidade e vaidade de escritor que se preza (rsrsrs)”<br /> <br />Karen Blixten, escritora Dinamarquesa, assim se expressou sobre a arte de escrever: “Todos os sofrimentos podem ser suportados se conseguirmos convertê-los numa história, ou se contarmos uma história sobre eles”.<br /><br />Quando escrevemos, nos tornamos espelhos onde os outros captam a nossa compreensão do mundo, e os significados que atribuímos aos fatos do cotidiano. As nossas emoções mobilizadas, nossos símbolos, nossas marcas estão lá registradas sob a forma de palavras. O papel é o nosso “pombo-correio” dos recados que inconscientemente desejamos transmitir ao nosso próximo. Se não há destinatário, perde-se a razão da escrita. <br />Ao escrever sobre aquilo que poderíamos ter vivido, e não vivemos, descrevemos algo de nós, que como uma sombra reprimida, foi projetada para o exterior, à guisa de reciprocidade do nosso interlocutor.<br /> <br />Victor Hugo, certa vez, castigou com dureza uma pessoa que confessou ter incendiado uma biblioteca. Exclamou cheio de cólera: “Crime cometido por você, contra você mesmo, infame!./ Você acaba de matar o raio de luz de sua alma!/ É a sua própria sombra que você acaba de soprar!/ Uma Biblioteca é um ato de fé [...]/ Então você esquece que o seu libertador é o Livro? <br /><br />Segundo o professor de Ciências Humanas, Harold Bloom (descendente de Judeu), “conhece-se melhor a nossa realidade e a nossa vulnerabilidade face ao destino, através da Leitura”. <br /><br />O famoso poeta Chileno Pablo Neruda, no seu memorável livro (CONFESSO QUE VIVI), escreveu: “Talvez não tenha vivido em mim mesmo, talvez tenha vivido a vida dos outros[...]/. Minha vida é uma vida feita de todas as vidas.”<br /><br />Desejo-te muitos anos de vida, para escreveres sempre.<br /><br />Do amigo,<br /><br /> Levi B. SantosLevi B. Santoshttps://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-61404041998767137652009-10-23T18:37:21.427-02:002009-10-23T18:37:21.427-02:00Levi, as pessoas estão tão acostumadas a confundir...Levi, as pessoas estão tão acostumadas a confundir apelidos e perfis excêntricos com pseudônimos que quando vê um autêntico não percebem rsrsrs.<br /> <br />Assim como não percebem a finalidade do mesmo, que não é se esconder, mas aparecer, chamar a atenção pela diferença dos nomes comuns nacionais que não tem (por preconceito) o status dos nomes estrangeiros. <br /><br />Portanto aqui eu sou Gresder Sil, por necessidade e vaidade de escritor que se preza rsrsrs.<br /><br />A pergunta do e-mail que você mencionou e de um amigo meu (muito inteligente por sinal, mas que ainda não quer sair do armário rsrs), pois esse tem sido um dos grandes presentes de Deus: amigos que me inspiram e que inspiro. É que na lista, os e-mails particulares e instigantes eu retorno a todos, quando eles mesmos não respondem a todos. <br /><br />Pra terminar eu só queria ressaltar essa sua frase: “Que adulto sou eu na tessitura desse desejo de querer modificar o outro? É inútil negar o óbvio, pois lá no fundo, eu estou sempre me vendo nele. Ou não?”<br /><br /> Sim! É essa é a grande verdade, e com base em análises introspectivas do meu ser é que escrevo o que escrevo, e principalmente em relação ao diagnóstico da critica do livro que te enviei. <br /><br /> Um abraço e obrigado pela enorme consideração.Esdras Gregóriohttps://www.blogger.com/profile/03877408355671209602noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-50178834947574668522009-10-23T16:10:09.694-02:002009-10-23T16:10:09.694-02:00Meu caro Esdras Gregório (ou Gresder Sil)
Ante...Meu caro Esdras Gregório (ou Gresder Sil)<br /><br /> <br /><br />Antes de tudo quero agradecer o livro instingante, e provocador que recebi ôntem (A arte dos Sofistas na Pregação Pentecostal). Já tive passando os olhos por ele e constatei a dura, real e irretocável verdade muito bem dissecada por você, sobre o sofisma no meio pentecostal. Como gostaria de ter escrito um livro solto das amarras do medo, como esse seu. Fique certo que o lerei com os olhos do coração, degustando demoradamente palavra por palavra, como quem está diante de um raríssimo manjar.<br /><br />Admiro a sua coragem de como assembleiano (como eu), cortar na própira carne, ao falar verdades de cunho científico, religioso, social e psicanalítico por excelência, numa linguagem simples e cortante, tal qual uma espada de dois gumes (aquela de Paulo, rsrsrs).<br /><br />Quanto as suas reflexões em forma de perguntas do seu último e-mail, quero lhe dizer que somos, na verdade, vozes que clamam no deserto cibernético, tentando, talvez, nos reformar, pregando a reforma das instituições. <br /><br />Ora a gaiola da Instituição religosa não vive sem aprisonar Cristo. Naquela época deu no que deu... Depois O nomearam de traidor do Judaísmo e herói de um simulacro chamado cristianismo.<br /><br />Essa religião que você tão bem caracteriza, é isso o que ela é realmente: uma brincadeira, uma palhaçada. Mas, por acaso, não é justamente o que a criança mais gosta de fazer: "brincar e assistir as peripécias do palhaço?". É nesse sentido que Winnicot compara a religiao atual ao "ato lúdico da criança" - ilusão para o adulto.<br /><br />E como se gosta de permanecer criança o tempo todo, hein?<br /><br />Mas, com o tempo, eis que ficamos "adultos". Somos agora: reformadores, revolucionários, narcísicos, incestuosos, masoquistas, parricidas, sádicos e espontaneamente atraidos e abalados pelos caracteres físicos e morais que diferem dos nossos. <br />Que adulto sou eu na tessitura desse desejo de querer modificar o outro? É inútil negar o óbvio, pois lá no fundo, eu estou sempre me vendo nele. Ou não?<br /><br />Às vezes, me surpreendo confundindo o meu desejo e a minha liberdade com o que é esteio Divino, e assim me iludo às minhas próprias expensas.<br /><br />Aqui está o mundo, e lá distante Deus: esse é ponto central da ilusória linguagem da religião - Tornar distante o que Cristo trouxe para tão pertinho de nós.<br /><br />Na verdade, a relação com o ser humano é a verdadeira imagem da relação com Deus.<br /><br />"Aquele que só conhece o mundo como algo que se utiliza, vai conhecer Deus do mesmo modo" (Martin Buber- 1916)<br /><br />Termino aqui esse pequeno manifesto de minha alma paradoxal.<br /><br /> <br /><br />Saudação fraternal,<br /><br />Levi B.SantosLevi B. Santoshttps://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-35105706755539301782009-10-23T00:18:05.589-02:002009-10-23T00:18:05.589-02:00Eduardo, obrigado pelo comentário no: A releitura ...Eduardo, obrigado pelo comentário no: A releitura do Novo Testamento, assim como neste aqui. Fico muito feliz e ter pessoas como você e o Levi que alem de entender o pensamento do texto, o completam e o desdobram com o seu ponto de vista.<br /><br />Não perca a sua escrita, tire a particularidade do contexto do comentário e faça um poste dele.Esdras Gregóriohttps://www.blogger.com/profile/03877408355671209602noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-53236713905286715922009-10-22T09:36:52.148-02:002009-10-22T09:36:52.148-02:00Belo texto do Gresder e comentário idem do Levi. &...Belo texto do Gresder e comentário idem do Levi. "quando eu era menino, me comportava como menino..." até Paulo entendeu isso! Creio que a religião é necessária. O problema é que a religião hoje, principalmente o cristianismo, virou um produto, e ainda por cima, a linguagem religiosa ficou caduca.<br /><br />Mas realmente a fase "infância" da religião tem que ser ultrapassada. Os símbolos e os mitos antigos não fazem mais sentido. O conceito de Deus da teologia cristã já era. Pelo menos para mim não serve mais.(mesmo assim continuo lendo, escrevendo e discutindo teologia pelo prazer de tentar perscrustar o Inominável - coisa da nossa herança grega - mas sem nenhuma pretensão de conceituá-lo como outrora fizeram os teólogos).<br /><br />Mas como já escrevi alhures(alhures é podre, eu sei rsss), uma vez perdido o olhar infantil sobre os símbolos e os mitos que expressaram Deus, devemos a eles voltar com outro olhar, como que de adultos que não pensam mais como crianças e nos render ao fato que de Deus só podemos falar simbolicamente, pois o nosso pensamento concreto e "científico" não conseque fazer nem cosquinhas no que Deus É. (leiam "Expeimentar Deus" de Leonardo Boff, ed Verus)<br /><br />Velhos símbolos foram importantes em velhas épocas. Novos símbolos são necessários para novas épocas. <br /><br />Mas sempre símbolo. Dele, que É, só se pode dizer assim, pois não sendo, como diremos o que É?<br /><br />abraços a todos que já não são mais infantis na fé.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/10606904231908922282noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-53055414870695436912009-10-22T00:02:32.849-02:002009-10-22T00:02:32.849-02:00Como eu ri disso: “que dá a ele a experiência onip...Como eu ri disso: “que dá a ele a experiência onipotente de que foi ele quem criou o seio” se você citar uma frase dessas: “Sua mãe, como objeto externo, ainda não existe: é apenas a mãe ambiente” para uma mãe de primeira viagem, você apanha rsrsrs<br /><br />Você em Levi! Sempre com a carta na manga. É exatamente isso mesmo. A igreja é essencial para nossa fé, assim como a escola nos foi indispensável, mas agora...Esdras Gregóriohttps://www.blogger.com/profile/03877408355671209602noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6947558766980866800.post-15487881772609421102009-10-21T23:42:37.344-02:002009-10-21T23:42:37.344-02:00Caro Dresder Sil
Você falou com certa propriedad...Caro Dresder Sil<br /><br /><br />Você falou com certa propriedade, que essa religião que se vê por aí é infantilizadora.<br /> <br />Para corroborar com o que você disse no seu texto, quero citar um trecho do Psicanalista Winnicott que se dedicou por décadas, a uma intensiva observação do mundo da criança, e achou o mundo infantil dela, muito parecido com o universo dos religiosos do seu tempo. Vejamos o que Winnicot constatou em suas prolongadas observações de cunho científico, quando assim escreveu:<br /><br />“Inicialmente temos a área de ilusão, primeira mamada teórica: a mãe, em estado de preocupação materna primária, oferece o seio ao bebê de tal maneira que dá a ele a experiência onipotente de que foi ele quem criou o seio! Aí encontramos a raiz da espontaneidade e da criatividade. O bebê, nesse momento, é Deus: ele criou o mundo-seio. Sua mãe, como objeto externo, ainda não existe: é apenas a mãe ambiente, em estado de identificação primária com o bebê, é um objeto subjetivamente concebido. Felizmente, a mãe é apenas suficientemente boa e, portanto, falha, e é nessa falha que o princípio de realidade vai sendo, progressivamente, apresentando ao bebê, sem intrusões demasiadas, na medida certa de sua capacidade. A área é na verdade de ilusão (vem de ludere, do latim, lúdico) e desilusão”.<br /><br />O que depreendi dos estudos de Winnicott a respeito do bebê:<br /><br />Compreendi que se a criança não ultrapassar essa fase ilusória de que o seio materno é um prolongamento dela, ficará para sempre marcado pela infantilização possessiva. Assim se comporta o cristão quando pensa que a mãe “religião em que tem o seu bojo um suposto Deus” é um apêndice do seu ser. O cristão só se tornará adulto quando cortar o cordão dessa simbiose infatilizadora. O cristão adulto experimentará a transcendência (eu não chamaria isso de religião), quando ele se sentir responsável pelo seu estado, e agora, sem o aconchego do colo materno (vício religioso) dirigirá através do seu espírito, gemidos inexprimíveis de desamparo e de solidão a um Deus não dependente dele. Nessas condições de “ser” transgressor e arrependido porque não conseguiu encontrar lá fora o seu “éden perdido”, ele será alcançado pela graça Divina, que virá a ele gratuitamente (como aconteceu com o filho pródigo) pelo fato de que para ele, é impossível voltar ao estado anterior de ser dono de sua antes fonte de prazer (seio materno). O cristão adulto, de agora em diante, jamais irá pensar que religião (seio materno) e Deus (o outrora bebê todo onipotente de Winnicott) são um só corpo, ou uma mesma coisa.<br /><br />Peço-lhe desculpas pela minha prolixidade.<br /><br />Abçs,<br /><br /> Levi B. SantosLevi B. Santoshttps://www.blogger.com/profile/06225852189975361955noreply@blogger.com