
A sexualidade no cristianismo é um problema mal resolvido, mal explicando, e fundado sobre preconceitos sexuais antigos, que por medo herdado e imposto, não se permite ser revisado. O que foi estabelecido na infância da fé crista como medo de pecar, medo da conseqüência do pecado, ficou como trauma caracterizado no cristianismo adulto que não sabe lidar com isso, que não sabe refletir racionalmente sobre isso.
Desde cedo não só o cristianismo no geral, mas também o cristão particular já é impelido a ver a sexualidade de um ponto de vista religioso de tentação e não de instinto humano. Desde a infância o fiel aprende a temer o pecado sexual mais do que todos os outros. A tabua rasa e virgem de sua memória infantil e raciocínio simples já são profundamente marcados por isso. Que norteiam todo seu crescimento sobre este apoio.
O desejo sexual para o cristão já é pecado por sim, que por isso precisa ser rigorosamente delimitado a sua ação inevitável. Tal desejo visto como pecado, por vim de uma natureza pecaminosa é desde o começo rastreado e condensado com rigor desmedido, com olhos incansáveis de homens perturbados pela atração poderosa e perigosa que o instinto sexual reprimido causa no organismo e psicológico insatisfeito do homem.
Com uma formação religiosa de medo, preconceito, insatisfação e perturbação desde o começo da fé, é inevitável que no estado adulto da história da doutrina e da vida devocional do fiel, não se tenha formado uma visão doentia da sexualidade, que não é vista pelas suas exigência naturais. Que só são pecados ou errados pela sua satisfação egoísta que lesa o próximo, como é errado satisfazer qualquer extinto básico humano com prejuízo do outro, e não errado por seu impulso nato, como são crido.
Esdras Gregório
Escrito em 21/03/11
Texto cinco de cerca de quase trinta da serie sexualidade a-religiosa.