sábado, 28 de agosto de 2010

BICHO MULHER

A mulher quer ser amada do jeito que é, mas não quer ser vista como é realmente. Tem uma incrível necessidade de se esconder, ocultar intenções, dissimular interesses, precisa maquiar-se, disfarçar imperfeições, vive da exterioridade. Deseja sinceridade, mas não há suportaria [1]. Quando cortejada, sobre o discurso de que para um algo mais precisa confiança e sentimento, se esquiva. Sendo na verdade nada disso, em casos rápidos e momentâneos, no jogo da sedução quanto mais estranho o pretendente melhor, menos ele vê, e mais ela preserva o seu orgulho, mantém a sua pompa e domina a situação [2]. Quando dissecada interiormente em suas fraquezas, se sente desconfotaver e desnudada. Quando bela livre e jovem, deseja ter o orgulho de mulher difícil, intocável. Mas se contradiz, pois o contingente que dispensa não passa dos reprovados da seleção que faz aceitando os mais interessantes [3], no fundo se equipara a condição do homem a qual censura, enquanto não encontra o parceiro “certo” vivem passageiros bons momentos com os “errados”.

Aos quinze quer viver uma historia, com vinte deseja ser amada, nos trinta quer simplesmente um homem, já com quarenta não precisa de homem, só de sexo [4]. A mulher é mais animal do que o homem tem um instinto a mais: a maternidade. E todas as suas relações com os homens em suas fases da vida são determinadas pela sua necessidade de ser mãe. Sendo adolescente enumera pequenos romances, por ser esta uma forma da natureza para ela conhecer os homens e escolher o pai de seus filhos. Quando moça é dominada pela necessidade sega de fidelidade, a qual não se permite um simples flerte ou o prazer de ser paquerada. Puro instinto de fêmea quer garantir a presença do macho para procriar e proteger a prole [5]. Mas sendo completamente adulta esta mais aberta ao rompimento, traição ou a viver só, já que descobre que seu marido não merece tanto por ser tão idiota como os demais. Isto por que o homem já fez a única coisa para qual ele é útil a mulher [6].


A mulher é profundamente determinada inconscientemente nas suas primeiras posturas diante da vida e dos homens pela imagem do primeiro homem que conhece: o pai. Nelas se prova a tragédia de Édipo Rei: quanto mais o ser humano quer fugir do seu destino mais rápido se encaminha a ele [7]. Três são as suas opções: a miséria de ter quem quiser e ser desejada por todos, mas não ser amada por ninguém; a vergonha de ter ao seu lado um parceiro inferior a ela; ou ser dominada pela força bruta da ignorância ou pela força psicológica de uma mente superior [8]. Quanto mais feminista menos feminina é. Quanto mais individualista menos chance tem de ser feliz no amor. Ao rejeitar a prata oferecida a elas por nobres pretendentes por causa da sua ambição de ouro, muitas acabam nadando na lama [9]. E por querer ser absolutamente emancipada e se igualar ao macho se torna tão besta quanto o bicho homem.

Gresder Sil*21/10/10


Notas explicativas**

[1] O que toda mulher quer e deseja quando diz querer um homem sincero é apenas que ele a ame mais do que todas as outras que eventualmente tenhas passado por sua vida, ela só quer a exclusividade dos seus sentimentos, ela só que ser a única e ultima em seu coração. Isso não significa que ela queira saber toda a verdade sobre ele, que ela possa suportar toda verdade dele, antes uma boa dose de insinceridade, e uma pitada de “inocentes” mentiras são essenciais para um bom relacionamento, pois a realidade nua e crua da vida e de nossa natureza, sem inspiração e ilusão são insuportavelmente patéticas e miseráveis. Precisamos de poesias e poetas para viver, pois “todo poeta é mentiroso” e é uma boa “mentira” que nos faz prosseguir.

[2] Na natureza e na sociedade sempre e na maioria dos casos é a fêmea que escolhe primeiro o seu parceiro, é ela que decide em ultima estância. Se ela não se sentir atraída instintivamente e intelectualmente pelo pretendente, em vão será toda tentativa de conquista. Ela apenas faz a sua aparição, da o seu ar da graça, enquanto os machos fazem o seu canto, demonstram suas forças, revelam a beleza de suas plumas coloridas e papos e cristas avolumados. E assim, logo em seguida tendo escolhido o parceiro pelas suas razões pessoais de segurança emocional e desejos inconscientes, naturalmente ela dará certos sinais sutis ao macho que daí em tão, e só então esta apto a fazer sua corte e conquistar sua amada.

[3] Não existe isto de mulher difícil, e nem mulher que não possa ser conquistada, mas apenas o homem certo na hora certa e no lugar certo. Encaixando estas circunstâncias toda e qualquer mulher em toda circunstância social pode ser “seduzida” não existe castidade de moça e fidelidade de mulher no sentido moral de resistência e livre arbítrio, existem homens errados na hora errada e nos lugares errados que juntamente fazem uma barreira natural de proteção. Pois se entrelaçando uma gama complexa de circunstâncias, carências e momentos específicos em uma oportunidade que venha a complementar a lei da busca e da procura, qualquer mulher pode ser tomada, pois não existe um forte seguro, mas mil situações e ocasiões, e a ocasião faz o ladrão.

[4] Antes dos vinte anos é impossível uma moça amar um homem, pois ela não consegue ver ainda o homem, ela não pode o perceber, portado no máximo ela vai fantasiar sobre o homem. Entre vinte e trinta anos com todo o seu ser, com todas as suas entranhas, poros e suspiros, ela deseja ser amada por um homem. Ela cegamente pela natureza de mulher pronta para ser mãe necessita disso. Passado esta fase ela não ama mais o Amor, não busca tanto o amor excelente, mas aprendeu a ver o homem sem a ânsia de ser amada, portanto ela gosta agora do homem, do jeito do homem, do ser do homem. Não quer um amor, quer um parceiro, um cara legal ao seu lado. Um homem que seja homem, para ela ser e se sentir mulher.

[5] Depois dos quarentas se a mulher não amou, provavelmente nunca mais vai amar de verdade em sua vida. Ela pode se apaixonar muitas vezes depois disso, pode se encantar pode perder a cabeça, mas tudo isso uma hora passa, e por mais que teimosamente sonhe com um amor o que ela precisa mesmo é de se sentir Viva, e de ser sexualmente uma mulher completa, independente e livre para o “amor”, seja isso com o marido amante ou namorado. Pois agora o sexo perdeu suas funções vitais de procriação é a libertou ou para dele se abster ou fazê-lo seu momento decidido de prazer. Quanto ao homem do amor de verdade se ele ainda não esta com ela, ela o deve ter perdido ou deixado em algum lugar de sua vida entre seus vinte e trinta anos.

[6] Pela natureza a partir dos vinte até os trinta anos esta é a melhor fase para a mulher ser mãe, tanto física como intelectual e emocionalmente. E seus instintos mais elementares e desejos mais inconscientes vão buscar e desejar um macho que tenha todas as características genéticas e individuais para dar a ela a melhor cria possível. É o filho do amor, feito no leito do amor, escolhido e selecionado pelas exigências inatas e inconscientes do desejo de cada um em se perpetuar sadia e perfeitamente em suas descendências. Nesta fase ela instintivamente quer sentir seu homem inteirinho dentro dela, deseja receber seu sêmen. Depois disso o homem não é para a mulher tão importante, pode viver sem ele, e o mantém por carinho companheirismo ou comodidade mesmo. Depois disso ela pode se sentir usada como um deposito de espermatozóides e uma lixeira humana e o homem pode se tornar para ela com o tempo um perfeito idiota, que ou a facilita para outro que a faz rolar e pular com ele na cama, ou ironicamente a perde para um outro que faz papai e mamãe maravilhosamente enquanto ele o marido de forma desconfortável para ela a faz de peteca desesperado em se prevenir de um amante genioso.

[7] Quando adolescente a menina pode até ter como ídolo os galãs de trinta, pode ser louca por eles, mas somente vai ficar e paquerar com meninos de sua idade, pois ela foge a todo custo de qualquer homem que represente a figura dominadora do pai. O pai é o protótipo de homem que ela não quer, que ela se esquiva a todo o momento, pois deseja a liberdade, a independência, e por isso escolhe aqueles que estão no seu nível e que pode digladiar com ele em pé de igualdade ou até dominar na relação. Mais isto somente enquanto seus instintos não foram aflorados, pois quando se tornar uma moça completamente pronta, seus desejos vão traí-la procurando um macho mais forte, e o mais poderoso do clã em que vive. Tratasse da sua intuição consciente e inconsciente de mãe que quer o melhor progenitor e provedor possível. E que acabara por dominá-la como ela tanto temia: “e seu desejo será para seu marido”.

[8] Entretanto se for fazer sua escolha baseada na sua razão, mesmo que se sinta atraída pelo macho alfa: o mais belo, sedutor e poderoso da sua “tribo” ela sabe que só será única de um homem que seja menor do que ela. Tratasse do macho beta, de um homem que não tenha o mesmo nível de encanto pessoal e beleza física do que ela, que não é necessariamente um homem inferior, mas um homem com menos atrativos aparentes do que ela e que pode ser muito perspicaz, dedicado e próspero, e que por possuir uma esposa de mais destaque fisionômico e gênio intelectual do que ele, ele ira ser um excelente marido que vai fazer de tudo para preservá-la ao seu lado. Mas assim se antevendo ao adultério do homem, por não escolher o macho mais atraente e fogoso, ela acaba que ficando vulnerável no futuro a ela mesmo ser a traidora, pois neste caso não se tem saída, ou se escolhe a probabilidade de ser traído ou a possibilidade de trair.


[9] Na busca da felicidade, na busca de serem amadas algumas mulheres se encaminham cada vez mais para longe do que tanto procuram. Não é a estrema beleza e perfeição física que fazem delas mulheres desejadas, antes pelo contrario algumas carregam em si a maldição de serem gostosas, pois para algumas tais atrativos se sobressaem sobre todos os outros seus talentos pessoais, o que acaba atraindo os machos somente para o desejo físico, a qual depois de saciado fará com que o homem procure outra que tenha muito mais do que carne a oferecer. Tanto quanto também as mulheres mais femininas, inteligentes e independentes apesar de deixarem os homens de quatro por elas, não são necessariamente as mais amadas do mundo. Antes as mais adoradas não são as mais belas, gostosas e poderosas, mas as que têm um jeitinho todo especial seu de ser, que é o que realmente faz com que um homem ame uma mulher. Ou seja, as que muito escolheram e lutaram para serem as mais cobiçadas se tornaram tão impessoais e divinas que deixaram no caminho os únicos caras legais que poderiam amá-las de verdade.


*O texto foi escrito em abril de dois mil e nove e as notas em agosto de dois mil e dez, expressando exatamente sem alteração a idéia central subentendido no texto de dezesseis meses atrás.

**Como eu nunca pesquiso nada para escrever não existem fontes citadas, pois todo conteúdo é tirado da absorção de minhas antigas leituras e de minhas experiências particulares, por isso devo este texto tanto a leitura que fiz a cinco anos atrás do artigo: “a metafísica do amor” de Arthur Schopenhauer como principalmente a observação inevitável de todas as mulheres que conheci, convivei e amei, com todos os tipos humanos de amores, desde a minha infância até principalmente hoje.


21 comentários:

Marcio Alves disse...

GRESDER


Resolvestes escrever um tratado sobre a mulher?? Hehehehehe


Sua postagem esta escrita de uma forma leve, suave e bem clara, facilitando assim, como ao mesmo tempo dando prazer a quem á lê.


Quero apenas acrescentar algumas coisas que penso em relação á alguns dos pontos que levantastes sobre o universo da mulher, que primeiramente, não pode ser tão assim sistematizado e padronizado, mas a meu ver, ao mesmo tempo sendo que algumas dessas bases são comuns a grande maioria, pois cada mulher é um universo de possibilidades, desejos, vontades e pensamentos.


(toda ciência, seja ela psicologia ou filosofia ou qualquer outra, se preocupa em observar dando ênfase ao estudo do padrão, e não do raro)


Na questão da traição, a mulher tem medo de que seu parceiro se apaixone por outra mulher, e não necessariamente que ele a traia sexualmente, já o homem não, ele tem medo é que a mulher o traia mesmo.


Mas em ambos os casos, o maior medo não é da traição pela traição, mas antes, de não ser mais desejado pelo parceiro, pois o maior desejo humano não é o sexo pelo sexo como se fosse um objeto de prazer, mas antes o de ser e se sentir desejado pelo desejo do outro.


Na questão do casamento, penso eu, que na maioria dos casos é o homem que sofre mais do que a mulher com a separação (veja bem, que não estou dizendo serem todos, pois sempre existem as exceções, mas por outro lado, são essas exceções que confirmam a regra), pois geralmente o homem não perde só a mulher, mas perde a casa e o filho.


Interessante mesmo é notar que na antropologia do casamento, o casamento por amor é muito recente, se iniciando no século 19, pois antes, nos primeiros registros históricos que nós temos noção, os seres humanos se casavam com pessoas de outras tribos, isto primeiramente, devido à proibição e conseqüentemente o tabu do incesto, fenômeno este, universalizado e padronizado por todas as culturas, tribos e povos.


Segundamente, para preservação das tribos, existindo como aliança e conseqüentemente para apaziguar as brigas com outras tribos, por isso os casamentos eram arranjados, sendo que o casamento não era escolha do sujeito, que só sabia com quem iria se casar momentos antes, não se tendo tempo de conviver e escolher.
Isto atravessou os séculos é continuou a se perpetuar como forma agora de preservação do patrimônio.


Segundo Freud (acho que foi ele) as pessoas se casam por três motivos:

Primeiro: A mulher ou o homem se casam para manter o padrão da família e reviver assim, a experiência familiar, dando continuidade as suas próprias experiências.


Segundamente: Por puro narcisismo, de se sentir dono do outro.


Terceiramente: Por afeto, porque ama, tem carinho e quer ficar junto do outro.


Na minha concepção o estar junto com o outro não deve ser se não por afeto mesmo, e não usando o outro como objeto ou de simplesmente prazer ou para “tampar um buraco”. (usando um linguajar simples, porém claro)


Mas segundo os especialistas em casamento, hoje o casamento já não é mais como forma de preservação, nem de patrimônio, pertencendo ao jurídico, e está, segundo suas previsões analíticas e psicológicas, fadado ao um futuro fim, neste caso, as pessoas futuramente, procriariam por necessidade e não por desejo.

Ricardo Rocha disse...

Gostei do seu texto e acho que ele retrata o senso comum, tanto das mulheres como também dos homens conforme foi feito referencias a eles.

Agora, creio que a questão de fundo que realmente gera os problemas todos está justamente no individualismo e busca incessante do prazer.

Quanto ao primeiro porque, todas as características femininas apontadas são, em ultima análise, a busca de uma satisfação pessoal das mulheres, seja querendo ver-se amadas, especiais ou dominadoras da relação. Quanto ao segundo, porque quando o individuo volta a sua existência a busca exclusiva do prazer, seja sexual ou psicológico, acaba por usar tudo e a todos como objeto das suas próprias necessidades, o descartando quando não for mais necessário.

Por esses motivos creio que deva ser resgatado a verdadeira (e um tanto utópica) idéia do amor como disposição (no exato sentido do termo). Amor como dispor-se de si mesmo e de suas próprias necessidades em prol de outrem, negando suas necessidades e desejos egoístas em prol da pessoa amada. É somente em um ambiente de ampla negação do seu próprio ser que é possível, tanto a mulher quanto ao homem preservarem seu próprio ser e liberdade.

Na verdade, na minha concepção, o que foi descrito do texto não foi a natureza da mulher, mas sim a natureza humana "aplicada" a mulher. Essa natureza é egoísta, dominadora e que busca usar os outros como objetos para satisfação dos seus próprios interesses egoísticos.

Somente quando o amor foi encarado como uma verdadeira disposição é que teremos a esperança de não sermos reduzidos a meros objetos.

Ricardo Rocha.

Marcio Alves disse...

Fui tomar um café e fazer outras coisas aqui em casa, e enquanto fazia algumas tarefas diárias, estava rememorando, degustando e digerindo a sua postagem, e pude perceber então, influencias do determinismo pétreo, naturalismo incondicional, principalmente o de Durkein e Zola, Darwinismo social, além e claro do Schopeuranismo vigente em seu texto.

Acertei, ou passei longe nesta minha tentativa de olhar buscando as influencias pensantes por você vestida???? Rsrsrsrsrs

***Adriana Rocha*** disse...

Ah Esdras sabe que sou uma formadora de opíniões, concordo com tudinho que escreveu, mas generalizou pra caramba a coisa.
Existem mulheres que ficam bem só também vai.O Homem não é nem pode ser o centro da vida de uma mulher, se não a casa cai também!

Levi B. Santos disse...

Ô Gresder, fosse a fundo na análise da mulher!

Jaccques Lacan, foi o psicanalista que recentemente fez a releitura das obras de Freud e se debruçou incansavelmente sobre o tema MULHER.

Ele chegou à conclusão de que “a MULHER” não existe. Existem as mulheres.

É durante a primeira infância que os meninos e as meninas se vêem nus pela primeira vez. É nesse momento que a menina diz para o menino: “Tu tens isso e eu não tenho!” O menino sente-se possuído daquilo que a menina não tem. A menina sente A FALTA de algo em si, ao olhar para o menino.

“A ênfase recai inteiramente no órgão masculino, todo o interesse da criança está dirigido para a questão de se ele se acha presente ou não. Sabemos menos acerca da vida sexual de meninas do que de meninos. Mas não é preciso envergonharmo-nos dessa distinção; afinal de contas, a vida sexual das mulheres adultas é um ‘continente negro’ para a psicologia. Mas aprendemos que as meninas sentem profundamente falta de um órgão sexual que seja igual em valor ao masculino; elas se consideram por causa disso inferiores, e essa ‘inveja do pênis’ é a origem de todo um grande número de reações femininas características”. (Freud, Vol. XX (1925 - 1926) – Edição Eletrônica das Obras Completas de Freud).

Para Lacan, “o homem é aquele que detém o objeto” e a mulher – “é o ser que não é homem, porque não tem o objeto”.

O penis (phalus) como membro potente e vigoroso passou através da História e da Mitologia, a simbolizar o PODER insuperável, responsável pelo líquido sagrado (semen) originador da vida.
Freud, confirmando o Gênesis que diz que “A mulher foi feita por causa do homem”, assim se expressou “...a mulher em sua essência, e seus desejos não tem representação simbólica, porque nela há “A FALTA”, sendo por isso que ela gosta de ser única e singular

Depois eu volto, vou me recolher para deglutir com mais calma o texto instigante do sexólogo herege, Gresder.

Esdras Gregório disse...

Prefeito Marcio eu sou profundamente crédulo no “determinismo pétreo, naturalismo incondicional, principalmente o de Durkein e Zola, Darwinismo social, além e claro do "Schopeuranismo"

Observação que outro amigo meus também já fez, e que você que é um bom absorvedor de conhecimento deve ter se lembrado, pois você ainda não conhece bem as obras de: Zola, Darwin, Durkein, Schopenhauer, Nietzsche, como eu e ele conhecemos.

Mas Marcio isso vem mais da observação de todas as mulheres que amei: Mãe, Irma, amigas epretendentes; e as que com quem me deitei: namoradas, meretrizes e amantes do que do estudo frio sobre uma escrivaninha, pois como você diz que nossa teologia vem da nossa vivência no chão da existência aqui foi observação feitas no colchão da cama do amor rsrsr

Depois eu comento seu comentário agora não tenho mais tempo

Esdras Gregório disse...

Levi eu não sei o efeito disso quando mais moças, mas que as meninas sentem sim uma falta e uma inferioridade por não terem o pintinho isso sentem, só não vê isso que não teve um casal de sobrinhos, ou que não viu duas crianças cresceram juntas de ambos os sexos, mas quanto a isso ter alguma coisa no futuro eu já não sei.

quanto a pergunta sobre a vida ser uma mulher eu não sei como responder, você mesmo que prestou mais atenção nisto, pois eu li a “Gaia ciência” e não absorvi esta parte, pode dar a sua opinião, assim vai ficar mais fácil para mim completar.

Mas creio que deva ser pelo fato de a mulher ser uma poesia e não um relato como o homem, pois vida no sentido de sensação e fruição das potencialidades da vontade e da imaginação só pode ser algo feminino que da cor musica e movimento a taboa rasa da nossa existência.

Esdras Gregório disse...

Marcio quanto a “cada mulher ser um universo de possibilidades, desejos, vontades e pensamentos.” isso é obvio e eu não poderia tratar aqui de cada uma né? Vê se pode!?^

Então no máximo eu só poderia sistematizado e padronizado, não a grande maioria, mas a as estruturas genéticas de todas elas. é lógico que as mulheres não vão gostar desta padronização, pois querem serem únicas, mas tal padronização não é da mulher Maria, Sabrina, Salomé, tais etc, mas da Mulher impessoal do mundo das idéias de Platão rsrsrs

Ou seja falo da mulher no sentido geral de uma idéia da mulher na perspectiva naturalista de seu instinto, e em nem um momento entro na área psicológica e singular de cada uma que se desenvolve a partir das bases secundares e rudimentares expressa no texto.

Esdras Gregório disse...

Drika eu sei que generalizei de mais, e mesmo se eu tentasse dividir as mulheres em tipo diferentes de personalize e temperamento eu ai ida sim generalizaria.

Mas como texto básico e rudimentar creio estar razoável.

Coitada mesmo da mulher que fazer do homem o centro da sua vida, pois como esta escrito: “maldita é mulher que confia no homem” rsrsrsrs

Esdras Gregório disse...

Ricardo obrigado não só pela visita como pelo comentário significativo e generoso, já estou te seguindo e vou ler sua pastagem,
Você entrou em pormenores mais profundos, tocou questões vísceras e morais da existência não só da mulher com o do home que se achega a ela.

Coisa que não foi exatamente minha intenção, pois o texto é a-moralista, ou seja, não tem pretensão de análises de decisões e posturas morais, mas apenas naturais das estruturas básicas do instinto humano.

Mas concordo com tudo o que disseste de forma que você nem me deu o prazer de discordar rsrsrs

Rô Moreira disse...

Toda mulher quer ser desejada, independente da idade, o problema se há alguém que saiba disso.

Quando a mulher entra nos enta, conhece a chamada "idade da loba". Significa que ela não cai matando como a de 20, nem está mais pensando em mamadeiras, como a de 30. "Estou no ápice da minha vida sexual",
a mulher de 40 anos está mais madura sexualmente. "Ela é experiente, conhece o próprio corpo e está apta a ter uma vida sexual muito boa", lembrando que a mulher é mais exigente aos 40. "Ela sabe dar prazer ao parceiro e também quer qualidade em troca".
Sexo tende a melhorar com o passar dos anos. digo isso para as mulheres. "É um aprendizado que vem com a idade. À medida que os anos passam, creio eu que o sexo melhora para algumas mulheres. Falo das de 40 porque já entrei nesta fase. Paz!

Esdras Gregório disse...

Poxa Rô faz este comentario lá na confraria para mim acrescentar ao que voce escreveu...

Marcio Alves disse...

Cadê a postagem "FELICIDADE DA FELICIDADE"?????

Eu vi babando para ler e comentar, mas não estou achando em seu blog.....acho que deve ter acontecido algum problema.....?????

Esdras Gregório disse...

Era só um teste Marcio para eu tirar do formato rígido do msn da qual ela se originou, eu vou postar amanhã a noite quando der cinco dias pelo menos da minha ultima postagem.

Acontece que ctrl C do MSN par o Word fica difícil de colar as linhas, e por isso e joguei no blog para do blog copiar para um arquivo e não sabia que ia ficar registrado, mas você vai ler, foi uma conversa emocionante que tive e que mudei algumas coisas para virar um post.

Aguarde-me, pois enquanto vocês ficam lutando contra a religião eu já estou na vanguarda ensinando o que realmente importa de pois do “deus esta morto” rsrs

Eduardo Medeiros disse...

Deus morto? vai te iludindo...

Elídia :) disse...

Olá, "cheguei" em seu blog e já dei de cara com esse post!!rsrsrs, um "Tratado sobre as mulheres" ou me engano???. Percebi algumas certezas e muitas divagações em suas palavras, mas as certezas são incertezas em se tratando de mulheres não é mesmo??Restam as divagações,e divagaçoes são o que mais gostamos de fazer principalmente enquanto o secador de cabelo funciona..kkk, abraço, mt bom seu texto.

Esdras Gregório disse...

Não Elidia, são muitas certezas e poucas divagações rsrs falo serio sou quase um cientista deste bicho estranho chamado mulher rsrs

Renilda disse...

Seu blog é maravilhoso. Seus textos nos levam a pensar e refletir sobre coisas essencias e que muitas vezes no cotidianono e na rapidez com que vivemos , não paramos pra pensar. Você é uma pessoa de uma capacidade incrível. Vou adorar se sua seguidora. Gosto muito de ler sobre coisas que me levam a pensar e mostram idéias que me instigam a novos conceitos e aspéctos sobre as coisas de nossa vida. Mil beijos!!!! Parabéns!!!

Felipe Bremenkamp disse...

Para Nietzshe, com a ausêcia do amor e do ódio, a mulher se torna mediocre...
ceacredita.blogspot.com

Esdras Gregório disse...

Uma mãe de verdade mesmo nunca é mãe de um filho só! Na verdade ela se torna mãe mesmo não por gestar um filho mais por amar e ter aprendido a amar as crianças, por telas assumido como protetora de alguns pequeninos. . E se for ver mesmo nem sentido faz uma mãe de um filho só, que deu amor a um só filho; a palavra mãe já trás toda essa conotação de uma mulher que sabe amar suas crianças ate mesmo as que não foram geradas pelo ventre dela. Há muitas mães sem filhos legítimos neste mundo, assim como parideiras que nunca foram mães. Há muitas moças e mulheres que assumiram como vocação educar e cuidar de crianças, coisas que elas fazem com imenso carinho e verdadeira preocupação com os pequeninos. E são mães por um único fato: por amar igualmente não uma, mas muitas crianças ao mesmo tempo. Por que se há uma coisa que faz uma mulher ser mãe de verdade é ela saber amar igualmente todos os filhos. Quando éramos crianças dízimos que nosso pai era o pai mais forte do mundo e que nossa mãe era a melhor mãe do mundo, e hoje eu tenho certeza de que a minha é a mãe mais perfeita que existe, por que ela tendo três filhos, diferentes eu ate hoje não consegui descobri qual filho ela ama mais, e isso é a perfeição no seu estado absoluto de ser mãe: é ter mais de um filho e saber amar todos igualmente. Lógico que cada filho tem um cuidado diferente, um é mais sensível mais suscetível às doenças, outro mais rebelde outro mais maduro, e cada um recebe uma dose de atenção especial pelo tipo de filho que é. Mais você chegar ate a idade adulta e nunca poder dizer: “minha mãe amou mais meu irmão ou minha Irma do que eu” isso é tão espetacular que mesmo que no fundo ela tenha alguma preferência, jamais nem um de nós descobriu ou vai descobrir, por que recebemos amor igual de nossa mãe. Olha! mãe assim de verdade mesmo são poucas, e quantas são as moças imaturas que tendo apenas dois filhos consegue deixar transparecer a preferência por um mais do que por outro, ou amam mais o menino do que menina ou a mais a mais nova do que a mais velha, e isso tudo por que a criança não é conforme ela desejou, não é tão esperta o quanto ela queria que fosse ou por que não se parece com ela ou com o pai, de forma que ela tem uma certa rejeição natural pela criança. E sabe o que acontece, a criança sente, sente que é menos amada do que ou outro irmão, e cresce mais carente mais sentida mais triste, sabe por quê? Por que essa mãe não aprendeu a ser mãe de verdade, por que mãe só é mãe quando sabe demonstrar amor por mais de uma criança igualmente.
Por Esdras Gregório

Homer Espartano disse...

Muito bom este artigo, vi que você leu Schopenhauer, mas já leu algum livro de Nessahan Alita? Conheça o blog Cristãos realistas, onde nós gostamos de desmascarar falácias e mitos sobre o Cristianismo: http://mundorealista.com/cristaosrealistas

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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