quinta-feira, 29 de julho de 2010

O legado religioso da humanidade



Assim como não podemos nos livrar da historia de nossa infância, assim como não podemos nos desfazer-mos das nossas heranças genéticas que legamos de nossos pais, assim como não podemos mudar a nossa própria feição e aparência, e assim como não podemos anular as experiências marcantes da nossa juventude, a humanidade não consegue se desvencilhar da sua primeira interpretação do mundo que é a mística e religiosa.

Impossível seria para aqueles homens ver o mundo com outros olhos que não fosse com olhos deslumbrados com a grande incógnita da origem da vida a qual eles só puderam ver como procedendo de seres e espíritos superiores e habitantes de outros céus e dimensões diferentes.

A primeira e necessária interpretação do mundo foi a religiosa, agora estamos marcados para sempre, a fé de nossos ancestrais esta em nosso sangue, suas esperanças e medos estão em nossos genes. Não adianta mais tentar fugir, as lendas e as alegorias serão para sempre a interpretação da origem inatingível da vida, mas só que concebível agora pelos símbolos e mitos novos da ciência que não passa de uma religião moderna do homem.

A ciência contemporânea acreditada como verdade agora, e que será crida como um mito nas gerações futuras será a história da trama complexo em que a matéria e a energia caminham em um ritmo apoteótico e épico na conclusão final da existência dos seres inteligentes. Explicação esta do processo da vida que da um sentido "religioso” a formação espetacular e assombrosa na forma em que a vida chega ao seu apogeu.

Pois como é descrito o processo evolutivo da vida nos seus átomos e micro-partículas, energias e forças que causam explosões e progressos que formam o universo parecem muito mais com algo dirigido por um propósito mágico e divino do que por casualidade sem motivo, que, portanto da um sentido a genealogia da vida criando o nosso mito contemporâneo de nossas ascendências. Moisés também fez isso uma vez, e foi suficiente por muito tempo.

No futuro não mais iremos ler as historia de Adão e Eva e de um mundo criado em sete dias, mas buscaremos nos mitos de macacos que viraram homens e de explosões que deram origens a mundos a grande riqueza alegórica da vez. Estamos agora na mocidade da humanidade que se deslumbra com suas redescobertas e abandono dos contos e fábulas infantis. E que um dia ainda chegara ao conhecimento maduro de que quanto mais perto do “fim” mais longe estamos das origens onde somente nela estão às rebarbas, restos e retalhos como amostras e provas que os deuses (Elohim) deixaram quando no momento da Criação do mundo.

Gresder Sil



Escrito originalmente em 16/06/10


Texto correspondente: “A literalidade do Édem” na coluna direita do blog

23 comentários:

Marcio Alves disse...

Acredito, pelo menos acho que são três, as formas históricas de conhecimento humano, na primeira temos o mito como explicação racional mística aos acontecimentos naturais, porém até aquele momento histórico primitivo, ainda desconhecido.


Depois venho a era da filosofia, para finalmente hoje, chegarmos, na até então, derradeira fase histórica humana, a da ciência.


Nos mitos nós temos a subjetividade e compreensão especulativa, na filosofia nós temos a racionalização explicativa lógica, e na ciência, nós temos todo o conhecimento empírico do experimento e da observância dos fatos.


Mais em nenhuma fase foi tão mágica e poética, carregada de significados, se não as dos mitos, pelo menos assim penso também.
Tendo como base a fértil e criativa imaginação humana, como também os sonhos que são gerados pelo nosso inconsciente.


Aprecio os mitos, como já disse ao duzinho, reconheço a importância do mesmo, principalmente no campo da psicanálise, que encontra através dos mitos, as revelações mais profundas da psique humana, e assim, vai conseguindo-se desvendar, se não os mistérios do além, pelo menos o da complexa mente humana.


Cada mito, se devidamente explorado, tem seu importantíssimo significado descoberto e aplicado, nele vemos como no espelho o reflexo de nossa própria interioridade subjetiva humana.


Além do mais, gosto também das mágicas estórias, cada uma melhor do que a outra......desde “os cavalheiros do zodíaco” na minha tenra infância, até a “fúria dos titans”, filme que assisti, mas não gostei muito, por justamente nutrir uma expectativa muito elevada, mas mesmo assim, com seu mito de Perseu cortando a cabeça da medusa, em fim, são tantas emoções com os mitos e seus heróis, que também tenha lá seu significado, pois o herói é um produto do nosso inconsciente coletivo, sendo uma representação do novo que surgi para transformar.


Portanto, os mitos, apesar de toda descoberta e explicação cientifica, sempre terá seu grau de relevância, e com isto, seu lugar permanente, na e para a humanidade, sendo uma fonte inesgotável de símbolos e significados, explorado principalmente pela moderna ciência, a psicanálise.....não é isto mesmo LEVI???? Rsrsrsrsrs

Eduardo Medeiros disse...

Os seguidores dos novos mitos científicos materialistas se rebelam, se debatem, tentam a todo instante purgar de si próprios e da humanidade, uma parte fundamental da sua própria constituição psíquica: a abertura para o além de si e do mundo que abre as portas para o mundo do encanto, dos mitos, da magia, da religião e dos deuses.

Querem impingir e marcar a ferro e fogo em nossas psiqués que o mundo do encanto é pura obra do acaso da seleção natural, logo, que teve sua função na sobrevivência da nossa espécie mas que agora pode ser descartado como ilusão e delírio.

Querem nos roubar o que temos de mais sublime. Querem nos fazer acreditar somente no absoluto do átomo que cria a consciência. Consciência feita de átomos...pobres monistas materialistas cujo deus se chama Matéria, fórmulas matemáticas, determinismo.

Não sabem eles que a nível subatômico o que reina é o caos? a incerteza? Que nessa dimensão quântica partículas podem ser ondas ao mesmo tempo que são partículas? Que o mundo ínfimo dos quarkrs, neutrinos, elétrons não querem saber dos seus determinismos?

Einstein ficou perturbado com as consequências da sua teoria da relatividade e os pressupostos da física quântica e disse sua célebre frase: "Deus não joga dados". Mas ao que parece, ele joga sim...

abração

Levi B. Santos disse...

GRESDER


Essa foi de lascar, após digitar um comentário na Sala do Pensamento, deparei-me com teu texto, que tem tudo a ver com a minha fala lá no blog do Noreda, sobre o polêmico tema: “...de onde veio a inspiração para a criação dos deuses”.

Peço tua autorização para reprisar o comentário que fiz, aqui nessa sala:


“...mas de onde vem essa inspiração pelos deuses?”

Acho que a gente tem que deixar Jung um pouco de lado para retomar os conceitos de Freud, sobre esse nobre sentimento, que o Edu já deu seu palpite, teve início com a “consciência”. Aliás, o mito do gênesis poderia ser muito bem denominado de “O Nascimento da Consciência”. Por que não?

Fazendo uma releitura de Freud, podemos nos aventurar a dizer que tudo começa na nossa mais tenra infância, período em que se vive sob a submissão completa de uma autoridade paterna, responsável pela lei moral.
A transmissão desse sentimento nos perpassa pela vida afora. A primeira lei, quando os pais queriam a qualquer preço o “bem dos filhos”, pode levar ao despotismo ou a passividade, e isto está na gênese de qualquer governo paternalista, que tem por objetivo tratar os cidadãos como crianças.

A ressonância da primeira lei (paterna) internalizada no inconsciente surge com o trágico da nossa existência. A transgressão da lei paterna, é que vai nos fazer sentir abandonado por Deus. (Pai, Pai, por que me abandonaste? ─ bradou Cristo)

O sacrifício que o “piedoso” faz para agradar ao seu deus, é um rememoração inconsciente dos atos que ele fazia, quando criança para o “gozo” do seu genitor.

O desejo do pai, nos fundou.

“Na verdade nascemos a partir do desejo do Outro. O desejo de tal mãe enquanto mulher, e tal pai enquanto homem , são os ‘significantes’ da história do sujeito” ─ disse Philippe Julien, que junto a Lacan fez uma releitura de Freud para o nosso tempo.

Levi B. Santos disse...

Gresder, Edu e Marcio


Já que minha postagem lá na C.P.F.G, se aproxima, pergunto eu:

Seria ou não interessante, para todos nós, uma postagem à luz da psicanálise, sobre o tema aqui ventilado, para nos digladiarmos (no bom sentido) por quatro dias seguidos?

Esdras Gregório disse...

Marcio para mim particularmente tanto o mito que um dia foi crido como fato para muitos, como a filosofia acreditada como a melhor explicação como também a ciência crida como definitiva são apenas recursos humanos que foram usados em cada época da humanidade conforme o momento adequado para que cada uma delas surgisse.

A ciência não é a ultima ou definitiva, e nem poderia ser a primeira pela precariedade dos recursos a possibilitar explicação da origem do mundo. A historia não acabou, o mundo vivera mais alguns milênios, e no futuro a história que o homem veio do macaco será tão ridícula para os para-cientistas, como são infantis para os estudiosos um mundo criado em seis dias.

Esdras Gregório disse...

Edu não a nada neste mundo que me tire a visão espetacular e graciosa da existência como Milagre. Puro milagre, até mesmo a existência de Deus é um milagre, o primeiro milagre que possibilitou os demais.
Ando como um nativo, deslumbrado com a imensidão do céu, extasiado perante a a incógnita indecifrável da existência, e mesmo sem saber ao certo minhas verdadeiras origem, vivo! Pois sou filho da Vida, gerado na historia, criado pela existência.
Existência esta não vivida sozinha ou sem sentido, mas como que acompanhada por um Outro, mesmo que Ele não se comunique pois nem precisa pois todo o sentido da vida esta aqui mesmo, na existência, aonde cada coisa significa ela mesma, o amor o amor ,a fé a fé, a dor a dor, e a vida a vida.

Esdras Gregório disse...

Levi eu tinha pedido lá na postagem do Edson antes de ler aqui, para você dar uma dose dupla para mim, e não é que você fez isso mesmo rsrs.

Sabe eu acredito que as “verdades” estão mais em nossa infância do que em nossa maturidade pois ali o conhecimento é a priori.

Descobri que eu não sou nem criacionista muito menos evolucionista, sou assistente desses dos grandes gladiadores e seus derivados modernos.

O crente crê, o ateu nega, mas o cético nada se atreve a negar ou confirmar.

O crente diz que sabe como foi que se deu, pois deus deu uma revelação, o cientista diz que sabe como aconteceu, pois estuda os efeitos, mas o cético diz não saber como carambolas vieram parar aqui.

Sinceramente eu não sei como aconteceu, ( eu não acho que vim do barro ou do macaco ) e toda explicação no presente não passará de mito para o futuro distante, vou esperar mais alguns milênios de religião e ciência para decidir em que crer por ora apenas me deslumbro e dou graças pelo dom divino da vida.

Eduardo Medeiros disse...

Gresder, é por aí que eu também caminho. Não tenho problemas com a evolução. Se de fato, foi assim que viemos a existir, sei que a evolução tinha um fim desde o início: chegar a criar um ser consciente, pois não admito em nenhuma hipótese que um ser consciente tenha aparecido por aqui pelo acaso. Então, a evolução foi inteligente e "consciente" pois formou um ser inteligente e consciente. por trás dessa inteligência e consciência, está Deus.

Volta lá na minha sala para continuar a discussão sobre o que você me disse lá.

Anônimo disse...

Gresder,

Concordo que os mitos tiveram seus efeitos e utilidades por séculos, senão milênios, porém não acredito que ainda necessitamos deles, e também não acredito que a "morte" de tais mitos venha a nos fazer falta amanhã pois mesmo que se apague da sociedade não mais cairemos nos mesmos erros.

Abraços,

Evaldo Wolkers.

Esdras Gregório disse...

Evaldo se você tivesse nascido a mil anos atrás você acreditaria que o conhecimento religioso/filosófico a que a humanidade tinha chegado até então seria o melhor e definitivo, mas você nasceu agora e suas crenças e certezas seram ridicularizadas daqui a dois mil anos na época pós-histórica e meta-cientifica aonde por o ciclo de evolução e decadência seram varias vezes repetidos de tal forma que a historia perderá seu sentido e e imprevisibilidade.




Não existem conhecimentos definitivos, toda verdade de hoje será o mito de amanha, (Ou o mundo vai acabar na nossa geração? responda-me?) até que a vida retorne ao seu estado de paraíso de onde começou, para depois prosseguir em um "eterno retorno" como bem profetizou Zaratrusta, o ultimo grande profeta da humanidade depois do Cristo.

Edson Moura disse...

De todos que participaram por aqui, o que mais relevância tem para mim, é o comentário do Evaldo. Não adianta perguntar, de forma retárica eu sei, "se nós tivessemos nacido a mil anos atrás?". Precisamos enxergar a vida com os olhos no que possuímos agora, ou seja provas quase cabais de que o místicismo era um recurso necessário naquela época...mas não precisamos mais.

Todos foram, de certa forma, oportunistas no passado. Aliás, como você mesmo já disse Gresder, Jesus foi o maior oportunista da história. Como assim? Simples, ele ,percebeu...ou perceberam por ele, que os acontecimentos de sua época, convergiam com as profecias feitas pelos supostos profetas do Deus Altíssimo.

Por exemplo:

Todas as mulheres judias queriam ser a progenitora do Messias. Jesus foi a peça chave para que, o desejo de um povo fosse satisfeito. Sabe-se hoje que existiram vários "Jesuses" mas apenas um deles perpetuou-se na história.

Jesus foi uma experiência que deu certo. MAs hoje, ao analisarmos o contexto histórico, vemos que se tudo fosse bem trabalhado, outros também poderiam ter sido mitologizados.

Não estpu descartando a sabedoria de Jesus, nem a importa^ncia que ele teve no cenário político e social da civilização...pelo contrário, com suas idías radicais e totamente revolucionárias..ele mudou a cara do mundo.

Mas será que ainda hoje precisamos de tais crenças? Ou, será que a ciência tornar-se-a um mito com o passar do tempo? Creio que não!

Gresder, estou saindo agora para trabalhar, e não comentarei até segunda-feira à noite.

Parabéns pelo texto e abraços !

Esdras Gregório disse...

Edson eu nunca usei o termo oportunista, é muito pejorativo, mas mas visionário para Jesus.




Edson a ciência esta fadada a falência, e não a religião, a ciência define, fecha, resolve, descobre e quebra o encanto, tira a graça, “normatiliza” tudo o que desvenda.




A ciência cansa, e chegará um tempo em que não terá nela surpresa ou estasiamento. E somente a religião, como sendo a primeira namorada do homem poderá retomar o seu lugar no coração da especie a que esta existencialmente ligada de forma inredutivel.



Edson cada época se julga a ultima e definitiva, por isso o Santo deve viver fora do mundo ( ser a-temporal).

Anônimo disse...

Gresder,

Agora você disse a coisa mais absurda que já ouvi.

Como a ciência está fadada a falência e a religião vai prevalecer? De onde tirastes isto?

Ciência é ciência, religião é religião.
Mãe é mãe, vaca é vaca.

Enquanto existir um ser humano capaz de pensar a ciência vai existir.

Agora, se nosso futuro for "zumbinizado", significa que a religião "pré-valecerá"(com sotaque nordestino e tudo).

Um grande abraço,

Evaldo Wolkers.

Anônimo disse...

Cada geração interpreta o mundo de acordo com seus recursos científicos e intelectuais. Dessa forma, faz sentido pensar que daqui há alguns séculos (caso venhamos a existir por tanto tempo mais) as verdades científicas atuais sejam encaradas como fábulas e histórias da carochinha.

O importante é que essas "lendas" não tenham como objetivo "tapear" o ser humano (o ópio), mas sejam expressões sinceras do pouco que o ser humano já descobriu sobre o mundo e sobre si mesmo.

Esdras Gregório disse...

Evaldo mil anos são o suficiente para se desabsurdizar qualquer coisa rsrs

O mundo já mudou muito em cem anos imagina daqui a quinhentos?

Ou você acha que o mundo ira acabar antes rsrs?

A ciência se tornará insignificante, pois de não haverá nela mais surpresa, tudo ela resolverá sem fazer os seres humanos mais felizes e melhores, sua novidades não mais encantará os homens, ela perderá seu deslumbramento, pois tudo se tornará possível.

Ai meu filho surgirá uma meta-ciencia, feita por para- cientistas que aprenderam a ligar os átomos da matéria, com os elétrons da alma rsrs

No mais eu já falei, e me parece que o Isaias foi o único que entendeu o “aceitou” a idéia.

Pois como bom discípulo de Bultmann, acredito conforme o cerne do meu texto que nem a Era mitológica, filosófica ou cientistas são definitivas e verdadeiras, mas apenas recursos de uma Era para ver e interpretar o mundo.

Daqui a uns oitocentos anos a gente conversa de novo este assunto...

Eduardo Medeiros disse...

Seguinte: creio que a lei da gravidade é válida hoje e será daqui há 800 anos, a não ser que aconteça alguma coisa que mude a força de gravidade do universo. Mas aí, toda a massa existente que hoje se equilibra entre a expansão pela força do big bang e atração pela força atrativa da gravidade, se dispersarão pelo infinito do universo e será engolida por buracos negros...

Mas você está certo. Veja só a mecânica newtoniana. ela já não explica tudo desde que a física quântica foi formulada. O mundo hoje já não é mecânico (ideia que durou 400 anos na ciência) mas sim, quântico, onde o determinismo não tem muita vez. Só que quase ninguém ainda sabe disso...

Anônimo disse...

Edu e Gresder,

Seja lá o que for no futuro fazer com que a ciência perca seu "brilho", isto se chamará ciência.

Ou seja, somente a ciência torna a ciência ultrapassada.

A religião (e os mitos) se torna ultrapassada sem necessitar de ciência ou da própria religião. Basta um pouco novo ser humano nascer para que a religião do seu pai se torne algo abominável.

Abraços,

Evaldo Wolkers.

Edson Moura disse...

Concordo com o Evaldo: Homem é homem..minino é minino..político é político e viado é viado! Então, religião, ao meu ver, acabará, queira ela ou não. Mas já a ciência, novamente concordo com o Evaldo (quanto puxasaquismo), somente a própria ciência a anulará.

Abraços!

Esdras Gregório disse...

Acreditar nisso te faz feliz, entao voce pode morrer em paz... o seu mundo junto com suas convicsoes morrem com voce.. depois a vida continua...e a vaca continuara sendo vaca assim como o homem nao deixara de ser homem a despeito das previsoes e profecias antigas.

Anônimo disse...

Não Gresder, acho que você está equivocado, o verbo acreditar é pertinente a você.
VOCÊ ACREDITA, então que SEJA FELIZ.

Porque seu SOU FELIZ sem acreditar.


Abraços,

Evaldo Wolkers.

Esdras Gregório disse...

...nossa! Desacreditar é acreditar em algo, mas não estava falando contigo, pra você, o que se torna comum e médio, se torna medíocre, a ciência cansará o homem, a religião não, o futuro milênio é imperiosamente religioso.

Enquanto você, esta na fase do desacreditar eu já superei isso, a humanidade e a ciência também superará, lutar desesperadamente contra algo, só manifesta o quanto ele é real em nós.

Verdade ou mentira? Tanto faz, isso realmente importa, é verdadeiramente possível, vale a pena? Não sei renda-se, há estrelas no céu! Estamos aqui! As cores são nossas, pintemos o mundo, pois ele é o único que sabemos que temos.

Anônimo disse...

Gresder,

Eu estava sacaneando com você e sei que falou para o Edson.

Este teu papo está te tornando um maluco profeta que vai sair pela rua daqui a cinquenta anos dizendo "A religião está viva", "A ciência vai morrer".

Me desculpe mas tenho que te dar um chute no saco e dizer, "Acorda mané".

A religião muda conforme o temperamento do povo, o cristianismo vai ceder lugar a outra religião, sim, religião vai sempre existir, mas daqui a uns quinhentos anos estaremos adorando ao grande programador, aquele que criou toda a vida através de pequenos circuitos eletrônicos, porém, a ciência sempre existiu e sempre existirá, vou te dar o primeiro exemplo:

Havia um cientista e um religioso na pré-história:
O cientista queria descobrir porque eventualmente encontravam algumas árvores pegando fogo (eles nem sabiam o que era fogo), o religioso dizia que eram os deuses, mas o cientista não se satisfazia com a resposta e iniciou sua grande jornada na tentativa de produzir fogo, até que descobriu que os filhos das putas dos deuses faziam isto batendo uma pedra na outra.
Mihões de anos depois, apesar do cientista neandertal ter descoberto o fogo, ele também estava errado, pois, não era assim que os deuses faziam, pois eles não existiam, e os novos cientistas descobriram que os relâmpagos que atingiram as árvores e começaram o incêndio não eram produzidos por deuses, mas, quem descobriu isto? A religião ou a ciência?

Aleluia, andaremos à cavalo, comeremos milho e trigo, porque a religião não criou nem carro nem coca-cola.

Analisando prós e contras, tanto a religião como a ciência estão fudendo com o planeta, resumindo, os filhos das putas dos seres humanos estão com seu raciocínio avançado e sua tola supertição, em lados opostos, fudendo o planeta, morte aos homens, vida aos animais. Fuck All.


Evaldo Wolkers.

Esdras Gregório disse...

kkkkkkkkkkk quem fode com o planeta é a ciencia,pois a religiao fode somente com os homens, que depois de estropiados e marcados para sempre, vao desaforar com a coitada da natureza...

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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