segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Uma observação sobre o “caminho”



Como critico e observador nato do comportamento religioso a partir da própria autocrítica de como a natureza religiosa se da em mim mesmo e depois nas pessoas em que convivo no seio da mesma fé e conflitos, apesar das gritantes diferenças de abordagem, naturalmente não pude deixar de fazer uma leitura ainda que rasa do processo social do movimento religioso “caminho da graça” a qual sinto afeição e apontar sete posturas equivocadas possíveis e reais.

A primeira é acreditar ou passar a idéia de que ali o evangelho é puro e apostólico, pois de fato tal ambiente cristão é apenas um modo distinto e específico da multiforme graça do evangelho, e não o evangelho em si, visto que ele é naturalmente universal e o máximo que qualquer igreja ou movimento pode fazer é uma adequação histórica cultural do evangelho nas conjunturas sociais dos indivíduos sujeitos a mensagem.

A segunda é a exclusão daqueles que excluem os outros, tachando as igrejas tradicionais de obsoletas e decadentes, pois além de ser a arrogância das arrogâncias, seria cair no mesmo erro que tanto criticam. Visto que se de fato são mais “iluminados” pelo evangelho deveriam entender a “fraqueza” dos demais irmãos. Coisa que não acontece, pois a igreja evangélica é vista generalizadamente como corrompida, e que o que pregam não é o Evangelho.

A terceira é empobrecer as pessoas querendo que elas bebam principalmente desta “nova” fonte desprezado milhares de fontes que jorram da mesma água viva do evangelho. Promovendo não pessoas absolutamente adultas e de fé e visão independentes, mas um movimento de indivíduos que sentem e pensam sobe uma mesma base de raciocínio e idéias comuns ao grupo, e não como realmente deveria ser numa auto-estrutura de pensamentos que são fruto da individualidade de uma fé adulta.

A quarto é acreditar que o conhecimento “libertador” das amarras da religião que possuem, seja por si mesmo libertador, pois tal verdade deve estar no coração e não na cabeça. A graça não é conceito que se deve crer corretamente, mas é a verdade subjetiva do ser que irrompe no coração independente do conhecimento mental dela. Milhares de corações são cheios de graça apesar de suas mentes estarem ainda presas ao entendimento legalista do evangelho.

A quinta é se preocupar em que as igrejas comuns os entendam, esquecendo que são eles que devem se preocupar em entender as demais, para não se tornam ao julgar o que não compreendem os fariseus dos fariseus. Pois a negatividade da institucionalização e moralismo é processo natural de todo movimento religioso, não implicando necessariamente o estado espiritual da pessoa que vê a partir do lugar histórico em que sua religião se encontra.

A sexta é deixar se criar uma idéia de sua “pureza” primitiva por não se ter pastores “papas”, templos “doutrinas” e instituidores. Pois na verdade só se troca os nomes e modos: pois ancião, bispo, mentores, igrejas, sala de reuniões etc. são sinônimos e não antíteses. Característica esta de seitas que tem aversão a todo modo tradicional religioso, como se a libertação destes modos fossem em si a solução do problema.

E a sétima é pensar que o evangelho sobe os modelos de uma igreja emergente é uma novidade da espiritualidade contemporânea, pois tal modo de ser e pensar esteve sempre presente na historia da Igreja como processo natural religioso na vida das instituições. Ou seja, acima de tudo um movimento de renovação de igrejas emergentes não é necessariamente uma ação espiritual no mundo, mas apenas uma reação natural ao processo de fossilização das instituições religiosa.

Gresder Sil

28 comentários:

Unknown disse...

SE me permitem falar algo..

Aos 7 pontos afixados na caixa de email de cada um pelo Esdras, não concordo nem discordo, muito pelo contrário, vou em 3º dimensão.

Vejam, o quê o Esdras falou de fato pode ocorrer no coração de muitos que se encantam pelas palavras do Caio e por sua proposta.

Não são todos, ou melhor, quase ninguém no Brasil, têm conhecimento sobre a história do Cristianismo e de seus movimentos. Daí, quando vêem o Caio falando o que fala, pensam ser algo completamente novo, pois desde crianças ouviram o contrário.

Daí, como estão acostumados a viver sob a esfínge da certeza absoluta, pois em suas igrejas não havia espaço para dúvidas, ao chegarem ao Caminho com este coração, crêem que "agora sim conhecemos a verdade". Por isso surge a mesma idéia de quê estão finalmente na "igreja certa", e que os outros estão todos danados por não conhecerem a teologia do Caio. Agora eles sabem qual é "A Verdade®".

Daí confundirem no que o Caio acredita com o Evangelho. Como o Caio interpreta as forças espirituais, e qual é a proposta de Jesus para nossas vidas.

Por isso voltam à mesma condição, que é a de quê de posse do Conhecimento correto, finalmente poderão dormir em paz, pois já sabem quem vai e quem fica, que foi e quem não foi. Não entendem que o Evangelho de Jesus é mistério, é muitas vezes ficar sem resposta e ter Fé, confiando em Deus, mesmo sem nunca saber seus propósitos.

Amém irmãos? Vamos fazer uma Oração? Vou chamar o Conselho da igreja para deliberarmos sobre o assunto.

Unknown disse...

Sim, na estação que frequento está tudo indo bem também. Ninguém surtou ainda e nem promoveu nenhuma guerra santa contra as igrejas ao lado.

Todos lá somos "saudavelmente imperfeitos", graças a Deus.

Honestamente, pela própria proposta do Caminho de não dogmatizar nada, sem definir um livro de doutrinas, e pela desnecessidade de confissão de um credo, é muito difícil definir algum tipo de "linha de pensamento". Há de criacionistas a evolucionistas, de aniquilacionistas a pré-tribulacionistas, gente que não faz idéia do quê é tudo isso e gente formada em teologia com doutorado e tudo.

Talvez daqui a muitos anos a coisa desande e essa multiformidade se uniformize. Daí estaremos fritos e sujeitos a muitas rotulações. Espero que não.

Ednelson Rodrigo Sales Coelho disse...

Gresder meu mano,paz!

Meu amado, como minha resposta a seu texto é muito grande, decide por bem fazer um post/ resposta à ele em meu blog. Por favor, não pense que tenho algo contra você, mas como sou mentor de uma Estação do Caminho, seu texto foi propício para explanar um pouco sobre esse movimento. Desde já agradeço sua compreensão e atenção (se assim dispensar) a minha resposta.
Grande abraço e fique na paz!
Link: http://edmaisbom.blogspot.com/2009/12/resposta-um-amigo-desinformado.html

Vitor disse...

Esdras mano, graça e paz...
Li e reli seu texto, várias vezes.

E acho que toda análise, que se dá de longe e apenas foca nas metodologias, é sempre de alguma forma rasa.
Porque embora usemos processos, como qualquer manifestação histórica acerca de qualquer idéia ou mensagem, somos todos humanos. E humanos não podem ser analisados a partir de "posturas", "estruturas", "formas", "modismos" e etc... Tentar fazer isso é correr atrás do vento... vaidade de vaidade... pq sempre seremos falhos.

Mas no que tange aos meus amigos, que se reúnem comigo no caminho da graça, não posso deixar que sejam tão equivocadamente interpretados. E não o faço pelo rótulo "O Caminho da Graça", pois é só mais um nome, uma identificação, que um dia vai acabar se o Senhor não voltar antes. Mas o faço pelo Espírito que sinto em cada um dos que comigo caminha, pelas suas dores e alegrias, pelas nossas divergências e afinidades e pelo respeito e amor que adquiri por cada um deles, em mais de 3 anos de convivência, dores e alegrias, que em fizeram perceber, e sou grato a Deus por isso, a pequenes de minha fé.

Não somos um lugar onde Deus se manifesta exclusivamente... e nunca pregamos isso. Na verdade acreditamos que soberano como Ele é, pode se manifestar em qualquer lugar, sem depender de nós para aprovar nada. Somo apenas gratos pela Sua misericórdia, que se derrama em nosso coração, mesmo quando nós não queremos.

Nunca excluímos ninguém, nem mesmo quem nos exclui. Não temos esse direito, pois aprendemos que Aquele que tinha o direito de nos excluir, nos inclui, apenas por amor e junto de nós muitos outros também vieram, apenas não nos calamos diante da manipulação do medo, feita sob aspecto de misericordia perversa, quando se manifesta. Assim foi com Jesus e com os apóstolos e assim é, com centenas de anonimos que não estão conosco no "Caminho da Graça" mas estão conosco no Caminho que é Jesus, em todos os lugares, sejam nas igrejas, nos lares, nas prisões.

Vitor disse...

(continuaçao)

Jamais desprezamos outras fontes, por que fonte só existe uma, Jesus. Não fazemos apologia a nós mesmos, como diria meu mano querido Quintela, "Se o Caminho da Graça existir apenas para falar de si mesmo, quão sem graça será esse caminho". Existem várias iniciativas que não carregam nosso nome, mas que são queridas e suportadas em vários sentidos por nós, a comunidade Doxa é um exemplo. Não somos um clube e ninguém tem que levantar nossa bandeira para ser ajudado, basta apenas pregar o Evangelho. Seja "evangélico" ou não, porque não enxergamos instituições e sim pessoas.
Em nossas reuniões todos podem falar, como você mesmo já o fez, mais de uma vez.

A graça é fonte libertadora, que se manifesta no coração, você está certíssimo, mas quantas vezes deixamos de tirar o boi que caiu num buraco por ser sábado? Quantas vezes deixamos de curar um doente , por que estamos em nossas orações na sinagoga num sábado? Quando o viajante foi agredido no caminho, muitos passaram por ele, muitos talvez tivessem o conceito de graça no coração, mas para eles sua religião era mais importante que a vida fragilizada a sua frente, o samaritano no entanto, impuro como era considerado, praticou a verdadeira religião que Deus tanto clamou ao povo pela voz do profeta Isaias... amou o próximo.

Não nos preocupamos que a igreja nos entenda. Não estamos aqui para fazer marketing de nós mesmos, isso seria apenas vaidade de vaidade, queremos que as pessoas saibam que não pecisam viver com medo, pois Deus ama.

Quanto ao fato de não termos "cargos" e "rotulos", você pode até estar certo que gramaticalmente são sinonimos... mas para nós, buscamos viver isso como se fosse um dom e não uma posição, em algum momento vamos errar? Infelizmente acredito que sim, mas espero que todos aquels que me cercam tenham misericórdia de mim e me ajudem a ver meu erro.

Esdras, você nos julga por um rótulo, e faz uma análise fria de processos e culturas,
Tenho vários amigos, cheios de Graça, em vários locais religiosos... mas não os vejo segundo sua placa. Amo eles, porque são pessoas e não membros de igreja.

No entanto a tentativa de em nós encontar falhas só nos prova que ainda somos humanos e não nos entitulamos deuses... e dou Graças a Deus por isso...

Em profunda reverência com todos meus amigos queridos, que me acolheram quando eu nem mesmo sabia que precisava ser acolhido.

Vitor

Carlos Baldacin disse...

Vitor,

7 posturas equívocas... até que ele não achou muito! acho q se procurar dá pra encontrar mais...

É muito fácil encontrar raízes de amargura, equívocos e defeitos nos discursos dos que se poem a falar no caminho. É assim, seres humanos são assim, eu sou assim!

Existem algumas coisas que eu não abro mão de continuar dizendo pra quem puder ouvir: A igreja evangélica não prega Evangelho na medida em que exige de seus fiéis comportamentos externos legalistas que legitimem a fé no lugar da graça, a saber entre outras coisas: Frequencia nos cultos e "Santidade" sexual;

E até onde eu sei, não foi o Caio quem disse isso, nem eu, nem o caminho, enfim... basta ler as cartas de Paulo.

Apesar de ter esse conceito claro e límpido aqui na mente e coração, sabemos que o Espírito sopra onde quer, desde os budistas aos islâmicos até aos cristãos! Ou haveremos de eleger um povo como sendo samaritano? (Por lá Ele não passa!)
Longe de nós!

De todo modo, sempre que alguém nos analisar, vai descobrir muito equívoco, ou alguém esperava diferente?

"Sempre mais do mesmo? Não era isso você queria ouvir...."

Não é por que somos falhos tanto quanto todos que abriremos mão de dar razão a graça que nos libertou das garras da religião, apesar de constantemente a querermos de volta!

Mas uma coisa você falou bem Vitor, nunca excluímos ninguém, nem mesmo aqueles que disseram estar entre nós por interesse! :-)


Abraço
Cadu

Carlos Bregantim disse...

Esdras,

Boa tarde amigo.

De minha parte, acolho suas observações, como encorajamento a me manter livre e no Caminho, o único, cujo Nome é o Nome dos nomes, Jesus de Nazaré.

Graça, paz & bem.

Bj.

Carlos Bregantim

Marcelo Quintela disse...

Manos, parem!

É Natal!

Deixem estar. Conheço o Esdra. O estilo dele é grave, mas ele é doce! Ele, de fato, gosta do "Caminho"... tem medo que a gente se perca... Tem medo que o Caio se messianize (mais ainda...rs) e por fim, fala do que vê. Quero um dia que alguém nos diga: Vcs estão evangelizando do jeito errado!

Nesse dia, estarei feliz, posto que, ao menos, estaremos evangelizando!

Amo cada um. Sinto mtas saudades. Vítor e Carlos são as pessoas mais extraordinárias que conheci em Campinas. Considero-os filhotes pelos quais eu oro sempre. E admira-me a noção que ambos, ao seu modo, possuem de suas próprias misérias e impotências; nas quais trabalha o Espírito

Esdras, um gde abraço meu mano filósofo!

Por meu turno, às portas de embarcar para a Africa, não tenho muitos "esdras" me incomodando... Estou rodeado de antropólogos e candidatos a sê-lo, dizendo-me o tempo todo que estou indo "vestir indio" como se o infanticídio fosse vestimentas culturais dos povos a serem visitados.

Um forte abraço a cada oponente!

Discutam sempre. As guerras fratricidas não são essas! E quando elas começarem, nós nos uniremos.

Esdras Gregório disse...

Wagner porque a a fúria? não fiz nem um ataque pessoal. Faço critica implícita e explicita todos as semanas a igreja evangélica e nem sempre recebo nem mesmo particularmente um ataque pessoal como esse. Olhe que seus companheiros receberam de mais bom grado a critica do que você e sem nem um ataque a mim. Eu poderia refazer as sete observações que tirei não indo visitar as reuniões de vocês mas lendo os escritos do Caio, e mais eu poderia copiar as escritas dele, mais isso realmente cansa, pessoalmente a gente conversa sobre isso.

abraço, te pego pelo cabelo rsrs

Vitor disse...

Olá Gabriel, graça e paz
Suposições de suposições

É justamente isso que eu discordo, quem não nos conhece e não caminha conosco, pode apenas ficar supondo...
Quando todos estiverem dispostos a nos conhecer, sentar ao lado, expor opnião, ajudar um ao outro... aí sim é possível levar qualquer discurso a sério.

Como disse falo pelos de campinas e não em nome do "Caminho da Graça".

Abraços

Ivo Fernandes disse...

Faço coro a voz de Bregantim!

Esdras valeu pelas observações.

Marcelo estou orando por ti,

Abraços em todos

Cláudio Nunes Horácio disse...

O Caio não veio com novidade alguma, mas tão somente nos lembrar as verdades do Evangelho. Pra mim que deixei de ser presbiteriano para ser mentor do caminho, posso dizer que agora vivo o que aprendi e continuo aprendendo no Evangelho. Certamente hoje vivo o que sei, claro que com tropeços, mas com muito boa vontade de acertar e somente por amor,nunca pelo galardão ou pela lei.

contato@caiofabio.com disse...

de CAIO
para Esdras Silva gregorio
data 15 de dezembro de 2009 20:56
assunto Re: Uma observação sobre o “caminho”
enviado por caiofabio.com


Mano!
Quem diz isso é vc!
Nós estamos felizes.
Estamos caminhando...
Quem julga sadio vem...
Quem não julga não vem...
Espero que vc encontre um bom lugar...
Espero que se sinta bem e sirva a Deus em paz!
Obrigado. Mas como vc mesmo disso eram observações rasas.
Um beijo e boa caminha na fé, conforme o seu entendimento e paz.
Nele, com carinho.
Caio

Oseias B. Ferreira disse...

Apenas observando as suas "observações" acerca do caminho da Graça, conlcuí que, trata-se de uma análise fria deste movimento cuja dinâmica é sem precedentes na história evangélica de nosso País.

O Evangelho pregado livre das contenções teológicas e religiosas é aquilo que a alma humana mais deseja para si. Discernimos que o Evangelho pregado pelo Caio tem a chancela da Palvara, pois Deus o privilegiou com sabedoria, bom senso e conteúdo pastoral digno de respeito.

Não há dúvida de que alguns dos caminhantes ainda guardem algum ressentimento com relação ao movimento religioso o qual pertenciam. Sabemos que a estrutura religiosa e denominalcional evangélica em nosso país tem seus modelos na prática mercadológica capitalista e militar, e tais "modelos" quando pretendem administrar os meios da Graça para a alma, automaticamente inviabilizam a Graça, tornado-a algo à ser alcançado sempre no futuro, mas nunca Hoje. Tal sistema, legalista em toda sua estrutura, por si mesma, subtrai a Graça da alma, violentando a Palavra e seu puro Evangelho. É inegável o fato de que toda esta forma religiosa adoece a alma de quem quer que seja, pois nestes naqueles ambientes, onde se "ensina acerca de Deus", o fazem de modo a tornar as gentes que dali recebem seus ensinos, presas de seus pressupostos.

Caro Esdras, antes de aventar "equívocos" em nosso meio, é preciso admitir o grande equívoco que é a Estrutura Religiosa Evangélica a qual mencionei acima, cujo objetivo foi sempre mediar Deus para os homens; eís aí o maior equívoco de todos os tempos.

Não vemos a igreja evangélica como um ente corrompido, mas sim o "sistema" corrompido, cujas engrenagens se movem contra o Evangelho.

Um forte abraço!

Oséias

Esdras Gregório disse...

As respostas dos mentores do caminho da graça Vitor, Carlos Bregantim e o Quintela foram aviadas para o meu e-mail principal e foi eu que colei elas aqui na integra.Já a do Caio foi enviada para uma outra lista especial só de integrantes do movimento caminho da graça, é que eu não resisti ilustres paticipaçoes e por isso eu as coloquei aqui, sem altorisaçao, mas sem tirar uma virgula, por isso não adianta direcionar comentários a essas pessoas que elas provavelmente não vão responder.

Esdras Gregório disse...

Oseias eu estou consciente dos pobremas da igreja evangélica, ( fruto inevitável da pecaminosidade humana) mas ela é hoje o que o caminho da graça será daqui a uns cinquenta anos, não tem escapatória o caminho é apenas mais um movimento de renovação como já existiram muitos na historia. Eu particularmente não tenho nada contra essência da mensagem, apenas contra a inocência dos participantes, que ainda são muito religiosos rsrs e dependentes como adolescentes que se animam com novidades sem conhecer a verdade de que o mundo sempre será mundo com toda a sua dor e ilusão. Viva o cristianismo adulto de uma fé secular independente!!!

Oseias B. Ferreira disse...

É mano amado, é por Graça mesmo!

Pela experiência que temos ao observar o enredar dos séculos, é inevitável pressupormos que o processo de ajuntamento humano se torne aquilo que hoje vemos ser a "igreja evangélica". Aconteceu o mesmo com Israel e com o caminho primitivo. Que Deus nos ajude!

Oremos uns pelos outros.

Oséias

Levi B. Santos disse...

Prezado Gresder


Não faço parte de nenhum movimento, nem de nenhum Caminho (institucionalizado).

Não posso deixar de dizer que admiro a postura do Caio, em falar verdades que incomodam os que fazem do evangelho UM TRAMPOLIM, dos que fazem do evangelho um meio engenhoso para satisfação do seu próprio ego, dos que fazem do evangelho um objeto de seus próprios interesses – tipo: é dando que se recebe.

Muito embora esteja ciente do perigo de que todo movimento de renovação ou de revolução no meio cristão está fadado, não consigo ver no Caio, algo que vá desembocar para o lado do messianismo. Não vejo isto insurgindo em suas hostes. Não quero aqui dizer que a sua preocupação, Gresder, seja infundada, haja vista as freqüentes revoluções “avivalistas” que têm surgido no meio pentecostal, e que depois terminam como o carnaval: numa quarta feira de cinzas. (rsrsrs)

Pelo que li sobre os decretos do “Caminho da Graça”, não vislumbrei ali autoritarismo nem tampouco legalismo, antes, o que depreendi do conjunto de itens entabulado pelo Caio foi um chamado ao “verdadeiramente sereis livres” pregado por Cristo.

Esse artigo que segue abaixo (postulado por Caio), tenho certeza, que seria corroborado por Cristo, com todas as letras.

“Artigo 13 - Fica ordenado que nunca mais se oferecerá nenhuma Graça em troca de nada, e que o dinheiro perderá qualquer importância nos cultos do homem. Os gazofilácios se transformarão em baús de boas recordações, e todo dinheiro em circulação será passado com tanta leveza e bondade que a mão esquerda não ficará sabendo o que a direita fez com ele”.

Aliás, queria ressaltar uma constatação, como blogueiro cristão há mais de três anos: Os ataques ao evangeliquês universal vem sendo realizado não pelos que fazem o Caminho da Graça, mas por mim mesmo e muitos outros revoltados e desiludidos com a postura das lideranças que manipulam emocionalmente as suas ovelhas numa religiosidade fútil e doentia, tipo àquelas que você tão bem descreveu no seu maravilhoso livro: “A Arte dos Sofistas na Pregação Pentecostal”

Sobre o que você escreveu: “Pois a negatividade de institucionalização e moralismo é processo natural de todo o movimento religioso” – concordo com você. Foi assim que aconteceu com as boas novas de Cristo. Tenho certeza de que o cristianismo que Paulo deu o primeiro empurrão e Constantino comercializou e politizou não foi aquele que Cristo pregou.

Vislumbro esperança no ensino do Caio Fábio de hoje (Mais maduro). Que Deus o ajude com sabedoria e humildade em meio aos “picaretas” que estão fazendo de Deus um “bom negócio” no sentido de formar atletas olímpicos espirituais que só se contentam com medalha de ouro.

Não quero endeusar o Caio (que é um imperfeito igual a qualquer um de nós), mas vejo na sua mensagem, um oásis de lucidez espiritual nesse vasto mar de líderes incapazes, mascarados de super-heróis que não percebem as próprias faltas e carências, adubando uma lavoura com o veneno da relação abusiva.

Questionamentos sempre haverá no que diz respeito a movimentos de restauração da verdade cristã. Nem o apóstolo Paulo esteve acima de questionamentos. O questionamento é bem vindo. Entretanto, pelo que tenho tomado conhecimento sobre o Caminho da Graça, é o de um ambiente de acolhimento amoroso, de um relacionamento horizontal (amigo-amigo e irmão-irmão) muito bem conectado e de amizades significativas, sem as amarras da neurose eclesiástica que assola o país.

Saudação fraternal,

Levi B. Santos

P.S.: Gostaria de acrescentar que aqui em minha cidade não existe nenhuma estação do Caminho da Graça. (rsrsrs)

Esdras Gregório disse...

Levi eu estou sem tempo e sem Internet em casa e por isso não estou lendo nada, somente respondendo os mais urgentes.

Eu gosto (ou tenho medo rssr) do Caio tanto como você, e já tive a honra de ele responder duas criticas minhas. Mas vejo muito alem disso, vejo ele como um Lula,Hitler ou Lutero, que são homens que não fizeram historia, mas a historia os fez, pois estavam no lugar certo na hora certa e no momento em que as conjunturas sociais precisavam de um homem para a perpetuação do processo de nascimento, crescimento, estagnação, decadência e renovação de todo movimento religioso na historia.

Danilo disse...

Grande Gresder!

Aqui a coisa está sempre instigante!

Gostei da forma como o debate se desenrolou. Percebi respeito por parte de todos. Acho que foi a melhor coisa que retirei da experiencia do texto e dos comentários. Confesso que no fim das contas só aumentou minha admiração pela turma do Caminho!

A sua critica em si, me pareceu boa na teoria, julgando que o pessoal do Caminho estivesse se colocando da forma descrita - seja por orientação, seja por comportamento indesejado por parte de alguns. Contudo, de tudo que tenho visto como observador distante do movimento não corresponde a sua percepção. Mas veja, tudo o que tenho visto.

Ainda assim gostei muito do seu texto pois serve como um check-list de perigos potenciais para movimentos paralelos, emergentes, caminhantes, de lares, etc. Enfim, tentativas legitimas das pessoas resgatarem um ambiente de mais arejado e de mais honestidade, fugindo deste estelionato religioso que é o main stream. E, já reparando o mais arejado e mais honesto, deixo claro que a questão principal não é forma, mas as pessoas da forma como seguem influenciadas pelas piores circunstâncias, prioridades e as piores influências.

Fazendo uma analogia, bem primária, eu diria que o comodo (igreja contemporanea) é bom. Apropriado. Seguro (nos seus mecanismos de controle da doutrina, evangelismo, etc.) Contudo está sujo, muito mal frequentado e precisa de uma boa reforma. Já a varanda, poderia nem ser o mais adequado (poderia, eu gosto de varandas), mas no presente momento é o comodo mais arejado, agradável e bem frequentado da casa. Enquanto for assim e, principalmente, na varanda se ouvir Verdade, estou seriamente disposto a mudar para lá. Pois na sala, até se ouve Verdade (também) e até parece mais adequado, mas o cheiro está insuportável. Vou remissionar!

Esdras Gregório disse...

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Danilo é uma honra ter o um comentário desses por um cara ocupado em dar conta de um blog do tamanho do seu, e saiba que eu estou sem Internet em casa a um mês, e por isso não estou tendo tempo de der uns pitaco lá no seu blog relâmpago.

E aproveitando a oportunidade deixo aqui o texto que coloquei na minha lista de e-mail para esclarecer a polêmica que aconteceu na tão famigerada lista:


"Alem de vaidoso é verdade que tenho um certo prazer sádico com o resultado polemico das minhas criticas, pois elas revelam umpouco da “podridão” que existe em nossos corações.

Acho que tenho o destino de Salomão que estando já perdido (com meu filme queimado) levo comigo os meus “inimigos” também rsrs. Mas minha intenção não foi produzir essa reação e nem atingir diretamente o pessoal de campinas.

Portanto especialmente a você Carlos, só depois eu entendi porque você disse que a minha critica foi injusta, pois de fato em vocês realmente não existe muito do que eu apontei, mas quando eu escrevi, não tinha em mente vocês e nem fiz nem uma “analise” do que se passa por ai, visto que eu já tinha minha “opinião pronta” do movimento pelo que eu li no site do Caio.

Isso foi apenas breve anotações que fiz, e pretendia fazer uma coletânea das frases do Caio Fabio para fundamentar cada ponto do texto, para ele não ficar muito “raso” como ficou. Optei por generalizar, para não fazer uma critica direta ao Caio, pois quando eu tiver tempo e mais experiência faço uma avaliação melhor e mando direto para ele.

Quando estive com vocês, eu estive com verdade e nunca escondi minha admiração pela essência da mensagem ao mesmo tempo em que falei que acho a forma muito contraditória e parecida com as seitas e movimentos de renovação da historia do cristianismo.

Alem de deixar bem claramente os meus interesses quando estive ai. Da primeira vez em que fui ate vocês eu já tinha levantado a questão do numero quatro do artigo, alem de mencionar rapidamente nas reuniões as outras possibilidades da critica que enviei não especiamente a vocês, mas a varias estações do Caminho e a pastores e irmãos evangélico. Ou seja, a analise foi geral e não direta, pois de fato encontrei em vocês muito mais nobreza para com os evangélicos do que encontro no site do Caio.

Eu gosto (ou tenho medo rssr) do Caio tanto como vocês. Mas vejo muito alem disso, vejo ele como um Lula, Hitler ou Lutero, que são homens que não fizeram historia, mas a historia os fez, pois estavam no lugar certo na hora certa e no momento em que as conjunturas sociais precisavam de um homem para a perpetuação do processo de nascimento, crescimento, estagnação, decadência e renovação de todo movimento e intuição religiosa ou social da historia.

Quem não quiser receber mais os e-mails que são enviados a esta lista escreva simplesmente: “não desejo mais” que eu tiro da “minha” lista de contato. Quanto aos que dizem que isso não edifica, a intenção é desestrutur mesmo, sem necessariamente trazer soluções para que cada um amadureça na fé de um cristianismo adulto e independente, pois se as palavras são esquecidas e não trazem o conforto desejado, elas podem impregnar o inconsciente, produzindo a necessidade de que cada pessoa reconstrua a sua própria verdade subjetiva diante de Deus."

Danilo disse...

Que volte logo. Seus comentários são sempre bem-vindos. Ainda mais para um cara como eu que até sabe onde vai e tem pressa, mas curte muito bater papo no caminho.

Anônimo disse...

Achei interessante tudo que li.

Na realidade é complicado separar os conceitos, conceitos estes apresentados para nós historicamente e herdados de nossos pais e igrejas/religiões de onde nascemos já antes de tudo pertencendo a tais.

Está tudo tão inserido na nossa cuca, que praticamente não conseguimos fazer separação entre Caio e o Papa/Pastor, entre templo e estação, entre culto e reunião, entre irmãos e amigos, entre hinos de "invocação" e música em gratidão a Deus, entre possessão demoníaca e teatro.

Quando me deparei com o "Caminho da Graça" eu já estava no Caminho, é isso mesmo, já tinha o Evangelho rasgando meu peito.

Tal dor/angústia/percepção me incomodava e a pergunta era "O que fazer?".

Não era protesto contra a religião a qual pertencia.

Pelo contrário era algo maior, indefinido, inimaginável.

Foi quando encontrei manos amados que estavam dispostos a dizer exatamente o que eu estava dizendo "Que não tinha certeza de nada", isso mesmo, a cada novo dia tenho mais certeza (rsrs) que o discípulo é o ser mais incerto que deve existir.

Pelo contrário, o crente/religioso, é um ser CERTO, certo de tudo, que prova "cientifícamente/teologicamente/biblicamente" tudo.

Gosto de me reunir com os irmãos do Caminho porque o que "ainda" não aconteceu foi o que é relatado por este post.

Quando abandonei a tradicional igreja evangélica e comecei a conhecer o "Caminho da Graça", comecei a falar de Cristo e não mais chamar ninguém para o meu time.

Mesmo assim ouvi de minha cunhada "então está todo mundo errado e só esse grupinho do Caminho é que está certo", eu dei um suspiro e disse: "A grande preocupação do ser humano é estar CERTO".

E cada dia que passa eu quero estar mais incerto sobre quaisquer que sejam os argumentos filosóficos/teológicos, sabe porque? Jesus tratou tudo de uma forma tão simples.

Jesus disse que deveríamos ser como crianças, e ao conversar com meus filhos (de 9 e 7 anos), cada vez mais descubro que eles não estão nem aí para explicações detalhadinhas, tudo pontuadinho, e eu paro e penso: "Putz, tenho que ser igual a eles, como eu fui burro, achando que tudo explicadinho é o que há."

Nada, o negócio é se lambuzar de chocolate e perguntar: "Mestre, onde tu fores irei contigo, mesmo sem saber pra que diabos de lugar tu vai, rsrs, contigo sei que qualquer lugar é bom". Com Jesus até o inferno se torna um lugar de delícias (ixi, se algum crente ler isto vai dizer que é heresia).
Mas você já imaginou? Ele pode transformar o inferno em uma extensão do céu (o povo que andava em trevas viu uma grande luz.)

Devemos nos desligar das convicções que não nos levam a nada e querer estar com nossas mentes limpas a cada novo dia para, se necessário, aprender tudo de novo.

(Foi o que consegui pensar às 01:50 da manhã após tomar uma dose de vodka com limão - só um pouquinho pra não ficar bêbado, rsrs.)

Afinal de contas, nem sei porque estou aqui escrevendo.

Abraços.

Visitem meu blog (tem um monte de posts "metendo o pau na igreja", porém, não tem nenhum exaltando o "Caminho da graça", rsrs.).

http://evaldocristao.blogspot.com

Um grande abraço em nome Dele (Jesus e não Caio, rsrs, mas como sei que o Caio é um paizão e até postou um comentário aqui, um abraço em nome dele também).

Evaldo Wolkers.

Esdras Gregório disse...

Evaldo obrigado mesmo pela visita. o comentario do Caio foi postado em uma das minhas listas de e-mail, e os comentarios do Calos Bregantin, Vítor e Quintela frami postado em outra lista de e-mail e fui eu que colei aqui.

Regina Farias disse...

Gresder

Dá licença? rss

Sempre que leio qualquer texto tem algum ponto que me chama mais à atenção e aqui eu peço sua permissão para colocar dois.

Na verdade, tais pontos são a partir de dois comentários.

O primeiro é quando você diz que temas instigantes sempre mostram um pouco da "nossa cara". Eu, pessoalmente, acredito ser mais, digamos, proveitoso se tais máscaras caem e a própria pessoa se vê desnudada para a partir dali, miserável, pobre e nua poder vislumbrar uma chance de optar por "novas vestes".

Eis a sua frase:

"Alem de vaidoso é verdade que tenho um certo prazer sádico com o resultado polemico das minhas criticas, pois elas revelam um pouco da “podridão” que existe em nossos corações".

Li e reli mas confesso que não entendo quais parâmetros levam um ser humano a alcançar esse prazer. Enfim, "cada um cada um", como filosofa brilhantemente rss uma irmã (de pai e mãe rss) que tenho.

E o segundo ponto, foi observado a partir do relevante comentário do Evaldo, acerca dessa fixação pelo "CERTO".

O "certo" rss é que de tudo que li me vi impulsionada a transcrever aqui esse texto abaixo que colei no meu blog tempos atrás e que de vez em quando procuro ler - e aplicar na minha vida - não para aumentar o número de acertos, mas para aprender a viver com LEVEZA e a partir dessa leveza contagiar outros.

Regina Farias disse...

Eis o texto: (A Parábola da Bola)

Os dez homens importantes sentados ao redor da bola discutiam acaloradamente:

– A bola é grená, disse um.
– Claro que não, a bola é bordô, retrucou outro em tom raivoso.

Todos estavam fascinados pela beleza da bola e tentavam discernir a cor da bola. Cada um apresentava seu argumento tentando convencer os demais, acreditando que sabia qual era a cor da bola. A bola, no centro da sala, calada sob um raio de sol que entrava pela janela, enchia a sala de uma luminosidade agradável que deixava o ambiente ainda mais aconchegante, exceto para aqueles dez homens importantes, que se ocupavam em defender seus pontos de vista.

– Você é cego?, ecoou pela sala gerando um silêncio que parecia ter sido combinado entre os outros nove homens importantes. Era até engraçado de observar a discussão – na verdade era trágico, mas parecia cômico. Todos os dez homens importantes usavam óculos escuros, cada um com uma lente diferente. Talvez por causa dos óculos pesados que usavam, um deles gritou “você é cego?”, pois pareciam mesmo cegos.

Depois do susto, a discussão recomeçou. O sujeito que acreditava que a bola era cor de vinho debatia com o que enxergava a bola alaranjada, mas um não ouvia o que o outro dizia, pois cada um usava o tempo em que o outro estava falando para pensar em novos argumentos para justificar sua verdade. Aos poucos, a discussão deixou de ser a respeito da cor da bola, e passou a ser uma troca de opiniões e afirmações contundentes a respeito das supostas cores da bola. A partir de um determinado momento que ninguém saberia dizer ao certo quando, os dez homens tiraram os olhos da bola e passaram a refutar uns ao outros. Em vez de sugestões do tipo: – A bola é vermelha, todos se precipitavam em listar razões porque a bola não era grená, nem cor de vinho, nem mesmo alaranjada.

De repente, alguém gritou: – Ei pessoal, onde está a bola? Todos pararam de falar – estavam todos falando ao mesmo tempo, e foi então que perceberam um alarido parecido com aquelas gargalhadas gostosas que as crianças dão quando sentem cócegas. Correram para a janela e viram uma criançada brincando com a bola, que parecia feliz sendo jogada de mão em mão. Ficaram enfurecidos com tamanho desrespeito com a bola. Ficaram também muito contrariados com a bola, que parecia tão feliz, mas não tiveram coragem de admitir, afinal, a bola, era a bola.

Lá fora, sem dar a mínima para os dez homens importantes, estavam as crianças brincando e se divertindo a valer com a bola que os dez homens importantes pensavam que era deles. E nenhuma das crianças sabia qual era a cor da bola.

(Extraído de galilea.com.br)

Esdras Gregório disse...

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Regina eu acho que a bola era bordô, rsrs e me prove seu eu estiver errado rsrsr

Regina Farias disse...

Tirou onda... :P

Mas tudo bem, eu aprecio o senso de humor em todas as suas variantes. :)

Ainda que no paradoxo do bordô/raivoso rss

E ufa! Ainda bem que você não disse rosa chiclete ou roxo beringela. (Se bem que nada contra nem a favor da terceira "opção". Muito pelo contrário rss)

E longe de mim a pretensão de provar alguma coisa pra alguém.

Cada um que prove para si...

Abs.

R.

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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