terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A reconstrução de um novo homem


O homem não pode mais se pautar ao conceito do senso comum de bondade e maldade para construir o seu procedimento diante do mundo. Homem bom e o homem sensível são tripudiados em relacionamentos amorosos, profissionais e sociais pelos mais fortes quem se aproveitam desta fraqueza chamada bondade.

A bondade tem sido a arma e o recurso dos fracos. A religiosidade tem sido o trunfo dos desfavorecidos na luta pela sobrevivência entre os homens. O homem forte não precisa ser bom. O homem grande tem o seu próprio poder como arma e defesa. Já o fraco, só lhe resta como saída ser bom, ser afetivo, ser paciente.

Dirigir se pelo que a sociedade e religião dita como bem e mal é possibilitar a perpetuação da exploração dos mais fortes contra os fracos. O homem tem que se superar a si mesmo, ir alem disso, tem que estar acima do bem e do mal, tem que elevar a bondade a níveis de Consciência e não de sentimentos intrínsecos.

Não existe bondade inerente, não existe o bem como virtude moral. O que existe são bichos humanos e animais racionais que vivem de seus instintos e que são regidos pela brutal leia da sobrevivência dos mais fortes. Por isso o novo homem não pode ser mau como os fortes e nem bom como os fracos, mas Consciente.

Nem uma lei mais, quer humana ou divina deve reger a consciência de um homem que quer superar-se em seus instintos humanos. Pois dobrar-se em humilhação perante tais leis, é reder se a dominação dos fortes detentores da escravização. O homem tem que ter a sua própria lei de consciência do que é bom.

E não mais deve ser bondoso, benigno, espiritual, romântico e sensível, e escraviza-se perante a religião, sociedade, seus semelhantes e seus parceiros sexuais. O homem ter que ser bom ou mau na medida em que isso produza o bem, na medida em que ele é adulto e firme o suficiente para ter tal Consciência.

O novo homem, que não é mais escravo de seus instintos, que se superou em sua fraqueza mental imposta pela religião não é bom ou mau, mas reto, racional, consciente, forte e corajoso que impõe arbitrariamente pela força o que é bom para os seus, o que é saudável para sua família e o que for digno para o homem.

Esdras Gregório (Gresder Sil)

Escrito em 4 de janeiro de 2011

30 comentários:

Anônimo disse...

Esdras Gregório, excelentíssimo Gresder!

Legal o post novo, mas fiquei com tantos devaneios malucos em minha cabeça, que ao final da leitura já não sabia mais sobre que "bom" e que "mal" você tanto falou na escrita.

Desculpe a ignorância, não tive aulas teológicas e filosóficas no tempo de escola!

Mas vamos lá...você diz:

"A bondade tem sido a arma e o recurso dos fracos. A religiosidade tem sido o trunfo dos desfavorecidos na luta pela sobrevivência entre os homens. O homem forte não precisa ser bom. O homem grande tem o seu próprio poder como arma e defesa. Já o fraco, só lhe resta como saída ser bom, ser afetivo, ser paciente".

Eu digo:

Quando tratamos do quesito "bom" ou "mal", abrange-se outras idéias...

Existe o ato BOM e o ato MAL,

Existe a pessoa BOA e a pessoa MAL,

Existe o que é BOM para mim e MAL para outro,

Etc eticétera...

Então quando você diz neste fragmento que a bondade é para os fracos, e que o homem forte não precisa ser bom.

É o mesmo que estivesse dizendo:

Que geralmente os fracos é que são bons e os fortes é que são maus??

Porque chegou a esta conclusão?!

Ou o teu texto é tão abrangente, que olhei pelo ângulo errado??

Gresder, bondade e maldade não tem nada a ver com força ou fraqueza.

Pode até ser que a religiosidade é o refúgio para os fracos, e não para os fortes...mas sobre a questão acima, nadaaa a verrrr!!

A pessoa que se diz FORTE não quer dizer que ela não seja boa, ou pratica coisas boas....a questão é que os OLHOS ROTULAM MUITO!!

A bondade nasceu para todos, assim como a maldade. Eu posso ser fraca e ser boa, assim como posso ser forte e também ser boa...ou vice-versa.

A religiosidade não enfraquece o que já é enfraquecido, e ninguém é mal se não nascer com esta propensão.

Por enquanto é só, depois que você me sintetizar o objetivo deste texto, eu volto para criticar um pouco mais..rsss

Beijos.

Wagner disse...

E aí amigo Gresder!

Superar e se libertar das cadeias emocionais e religiosas é um maravilha para o ser.

Agora, não ser escravo dos nossos instintos, nunca seremos e da minha parte faz um beeeeem. Acho que nem quero ser liberto dos meus.

Em que nível você está no caminho? Já superou os teus próprios instintos? Os religiosos também?

Eta caminho dificil.

Um abraço amigo

Esdras Gregório disse...

Paula eu sou amoral! Eu sou a-moralista!

Bondade e maldade não tem valor moral, não sou bens intrínsecos ao seres, mas classificações, ninguém é moralmente bom ou mau, míngüem e moralmente culpado de ser bom ou mau, a bondade é vem da índole inata em cada um, isso não tem moralismo algum.

Geralmente o bondoso é o fraco, nunca vi uma pessoa realmente forte em tudo, ser bondosa, mas os fracos não têm outro recurso a não ser acreditar na bondade e a serem bons, um home de verdade tem que superar isso tem que estar alem do bem e do mal.

Esdras Gregório disse...

Fala ai Wagner, eu falo dos instintos de ser mau quando somos fortes e sermos bonzinho quando somos fracos, superar os instintos de bondades e maldades inerentes a fortes e fracos, ir alem disso ser consciente de nossa natureza e produzir o bem mesmo que seja com força e arbitrariedade

Wagner disse...

Beleza

Só falei porque no último parágrafo os instintos se isolam do contexto.

A produção do bem mesmo sendo forte e o mal sendo executado pelos fracos é muito comum.

Ex: O ladrão pela saco é um fraco e derrotado que pratica o mal.
Jesus um lider que escreveu sua história como a maior expressão do bem e não era fraco.

Esdras Gregório disse...

Jesus não caber aqui como exemplo comum, ele se superou como homem, esteve acima do bem e do mal, foi maior que a lei, blefou, foi exclusivista e arbitrário para impor o que acreditava ser bom.

Só existe ladrão fraco comparado ao outro ladrão, mas geralmente as vítimas de um ladrão fraco são menores do eu ele.

Bondade e maldade são ações espontânea de bons e maus, mas viver alem disso, e elevar a bondade a um nível racional de consciência é se superar como homem que ainda esta preso ao conceito de bom e mal.

Wagner disse...

Isso é relativo

E só ver a tomada do Alemão aqui no Rio que o forte se torna fraco e o fraco se torna forte num mar de maldades e bondades que se misturam. O cidadão fraco na maior cara de pau e escancaradamente falou para o assassino do Tim Lopes "E agora machão" O cara se mijou amigo hahaha. Até eu estou rindo desse arrombado! Isso é mal? Isso é a expressão de força do fraco que liga para o disk denuncia mesmo morando na casa ao lado dos caras e denuncia esses merdas.

Nem sempre fazer o mal é mal, como nem sempre fazer o bem é bom.

Jesus arbitrário? nunca foi. Foi homem igual a nós.
A vida é como ela é. O resto é discurso.

Eduardo Medeiros disse...

você acha mesmo isso possível? você acredita que o homem pode viver além do bem e do mal para então praticar o bem sem ser fraco? mas então quem dirá o que é bem sem lei ou moral?

isso é utopia daquele bigodudo alemão pois nem mesmo ele chegou a ser o tal super-homem ou além-homem que tanto anunciava.

Levi B. Santos disse...

GRESDER

Quem explica bem essa questão do “Forte” e do “Fraco”, é Hegel, em sua teoria do “Senhor e do Escravo”

O dilema é intrapsíquico. Ocorre, quando essas duas consciências: a do Forte e do Fraco se relacionam, fazendo valer as suas vontades.

Esse embate é mais ou menos assim: Quando uma das consciências percebe que corre risco de vida se rende ao outro, se tornado seu Escravo. A outra consciência passa a ser o Senhor, pois sua vontade prevaleceu.
Por outro lado, o Senhor só é Senhor se ele tiver escravos para fazer cumprir as suas vontades. Ele, portanto, depende do servo.

O escravo é servo porque escolheu ser servo(fraco). Ele reconhece a sua posição de servo, pela conscientização de que foi o seu senhor, e não ele, que arriscou a vida para chegar àquela posição elevada.

O medo de perder a vida no embate, fez da vida do "fraco" um dependente do mais forte (e isto, foi opção dele - rsrs)

Levi B. Santos disse...

(continuando)


(continuando)

Sob o olhar psicanalítico a dialética do “Forte e do fraco” ou do “Senhor e do Escravo” coloca-nos diante do cerne da AMBIGUIDADE, que caracteriza a alma humana, pois, experimentamos, de acordo com as circunstâncias, tanto estados em que somos “fracos” ou “escravos”, como estados em que nos sentimos “forte” ou “senhor”.

Esse é o reino que Cristo falou de forma metafórica, que estava dentro de nós.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Boa noite!

Meu conceito ideal de homem é o que tem coragem para servir e amar a ponto de entregar sua própria vida. É aquele que cuida, defende e protege o outro como a seu próprio corpo. É aquele que cultiva a humildade, busca a paz, age com mansidão, perdoa, não tem vergonha de chorar, anseia pela justiça, procura guardar seu coração puro e não renuncia a seus valores mesmo diante das adverdidades, suportando até perseguições, calúnias e insultos. O homem ideal consegue amar até os seus inimigos. Logo, este cara abre até mão de seu poder.

Shalon!

Esdras Gregório disse...

Edu preste atenção que eu falei de bem e mal como conceito religioso do senso comum. Sou amoral no sentido de não acreditar em culpa, em condenação, em mérito, em salvação, em livre arbítrio. Isso é amoralidade, é a falta de mérito e culpa em ultima estância para o homem, o homem não é pecador, o homem é o homem, um animal racional. Um bicho que reflete sobre a sua própria maldade e egoísmo.

É lógico que eu acredito numa moral, não na moral estóica ascética do cristianismo. Creio que o máximo bem estar possível deve se r buscado, mesmo se que isso seja imposto com mão de ferro e com arbitrariedade tenho mente de tirano justo que sabe que meios “maus” e agressivos produzir fins saudáveis e dignos.

Não acredito numa moral imposta para todos, mas acredito que cada pai de família, cada empresário, cada homem influente deve reger os seus com maus de ferro, desde que isso produza o bem, creio no bem produzido por homens fortes que não se submetem ao conceito de bem e mal da sociedade e religião. Acredito em ditadores justos como tantos que existiram ate mesmo nas historias bíblicas.

Em fim acredito em homens poderosos que influenciam para o bem, para a cura, para a libertação, homem sem medo, homens acima do bem e do mal que promovem a dignidade de sua raça, religião ou família, com punho de aço e peito de ferro, e com um coração forte e uma mente livre de conceitos fracos e decadentes.

Quanto Nietzsche eu absorvi isso sim, mas inconscientemente, pois não me li nada esboçado e explícito sobre seu conceito de super homem. Mas antes dele, super homens como estes já existiram, e dois deles são Moises e Jesus, a qual vou escrever sobre a suas atuações arbitrarias e esmagadoras para o bem.

Esdras Gregório disse...

É mais ou menos esse o caminho Levi rsrs acho que seja.

O fraco se submete antes, por não poder enfrentar o forte, o fraco se torna bonzinho, manso e humilde para não ser esmagado, parece um cachorro passivo, com cara de bonzinho , com o rabo entre as pernas com medo de apanhar do dono.

Ou seja, bondade é maldade é uma questão de utilidade, de sobrevivência, romanceei quem quiser, eu quero é que prove com argumentos o contrario.

Eduardo Medeiros disse...

greder, acho muito confusa a sua visão de amoralidade e déspotas esclarecidos.

"Não acredito numa moral imposta para todos, mas acredito que cada pai de família, cada empresário, cada homem influente deve reger os seus com maus de ferro, desde que isso produza o bem,"

ora, isso é ser amoral ou é usar a moral do mais forte para impor ao fraco o que o forte acha que o mais fraco precisa para si próprio?

e o seu conceito de forte e fraco também precisam ser bem esclarecidos;

hitler foi um forte ou um fraco?
gandi foi um forte ou um fraco?

Esdras Gregório disse...

Rodrigo o seu ideal de homem é o mesmo de Paulo, é o ideal do homem do novo testamento das cartas apostólicas da igreja primitiva, do estoicismos estragado pelo cristianismo, do asceticismo dos essênios do deserto, ou seja, da reunião de tudo o que é brochante para o homem, o velho testamento não é assim, lá o homem ideal é viril e feliz e não um passivo melancólico como os santos do cristianismo.

Leia isso para você entender.

Aqui eu faço coro com o filosofo cristão dinamarquês: Sören Kierkegaard em seu entusiasmo ao velho testamento, em contraposição ao cristianismo, pois ali os seus principais personagens eram humanos demasiadamente humanos. Eles amavam intensamente os seus, odiavam seus inimigos; iravam-se, matavam e lutavam bravamente nas guerras; bebiam e dançavam em suas alegrias. Apaixonavam-se pelas suas mulheres, traiam, adulteravam e se arrependiam. E que mesmo assim sendo conscientes de serem carne e pó, se opunham corajosamente aos poderosos opressores e defendiam virilmente o direito do pobre e oprimido e a dignidade de sua nação.


Neles não avia afetações de espiritualidade platônicas, não existiam sacrifícios de autonegação estóica da sua natureza humana, ou depressão por uma vida religiosa desejosa por experiências sobrenaturais. Antes intensidade de sentimentos humanos universais onde o errado não erra a satisfação autêntica dos seus instintos poderosos de: guerra, poder, sexo, amor e honra, mas falta de integridade da verdade interior para com o Criador e seus semelhantes. Pois espiritualidade era a vivencia da mais pura humanidade dos princípios de seus sentimentos morais, nobres e aristocráticos.


Homens que eram leais as suas alianças de amizade, que falavam a verdade para não lesar o próximo, quando não mentiam covardemente em sua própria defesa; que se enfureciam com todo sentimento perverso e mesquinho de gente sem caráter e inteireza de coração. Mas ainda deste modo: homens que amaram a Deus, que com Ele lutaram e foram vencedores. Homens sem o anseio sobrenatural místico e contemporâneo de buscar a Deus. Pois foram encontrados por Ele, e com Deus andaram satisfeitos de terem sobre si a sensação real de Sua face sobre eles.


Em fim: eles eram humanos, diferente da neurose da batalha espiritual proporcionada principalmente a começar pela influência do estoicismo e gnosticismo helenístico nos primeiros cristão. Posto que o que foi produzido depois foram homens insatisfeitos e deprimidos por almejarem uma espiritualidade estável, dinâmica e gradativa, mas irreal. No entanto os antigos não se preocupavam em buscar a santidade ou em serem espirituais como hoje se ambicionam, mas apenas e simplesmente em serem honestos, pois o que valia naqueles tempos era a integridade da conduta de um homem, e não a sua castidade ou capacidade de autonegação e profundidade espiritual. E por serem tão autenticamente humanos foram considerados e chamados de santos pelas escrituras.

Texto postado há um ano em cinco de janeiro de dois mil e dez, com o titulo de: “Humano, demasiadamente humanos.”

Esdras Gregório disse...

Edu milhões de crentes e de povos incautos não sabem o melhor para si, homens visionários colocaram regras grotescas ( para nós hoje) , mas que os preservaram bem, um exemplo são o legalismo dos crentes fundamentalista que causam bem aos que tem mente simples e causam mau aos que não tem a mesma mentalidade, ou seja: a moral aqui é relativa, o absoluto é o bem que se causa, mas isso é outro post, e você nãos esta entendendo por que não quer.

Anônimo disse...

Gresder, já lí o texto. Gostei muito, mas ainda preciso ler os comentários para poder fazer o meu. Não que eu precise disso, mas é que, não quero ficar repetindo o que outros já disseram.

Vou procurar permanecer dentro da temática, pois é muito chato quando escrevemos um determinado texto e os comentáriuos descambam para outro lado. Começamos falando de banana, e terminamos em cavalo.

Volto já!

Anônimo disse...

Gresder, antes de começar meus argumentos, quero isolar esta frase sua:

"O homem grande tem o seu próprio poder como arma e defesa. Já o fraco, só lhe resta como saída ser bom, ser afetivo, ser paciente."

O "Estoicismo" nos sugere o seguinte: devemos viver de acordo com a lei racional da natureza e também nos aconselha à indiferença (apathea) em relação a tudo que é externo ao ser.

O homem sábio obedece à lei natural reconhecendo-se como uma peça na grande ordem e propósito do universo, devendo assim manter a serenidade perante as tragédias e coisas boas.

Jesus, e sei que você já disse que não cabe como exemplo, foi forte, segundo a sua interpretação. Mas, ensinou justamente o oposto do que era, certo? Pois, se analizarmos cuidadosamnete as falas de Jesus, ele era um estóico, ou pelo menos, levava as pessoas a serem.

Se Jesus é a referência de homem bom, como pode ser um líder? Tendo em vista que para ser líder, necessário é, estar acima do bem e do mal. sua fala:

"Jesus não cabe aqui como exemplo comum, ele se superou como homem, esteve acima do bem e do mal, foi maior que a lei, blefou, foi exclusivista e arbitrário para impor o que acreditava ser bom."

Então jesus não era "bom" de verdade, apenas usava da astúcia para manipular pessoas? Fiquei confuso agora!

Anônimo disse...

Meu comentário tem outra parte, mas esperarei você responder ao que postei agora, para depois continuar. Senão, vamos nos atrapalhar nas idéias.

Abraços!

Anônimo disse...

Na minha opinião se voce for bonzinho demais as pessoas se aproveitam de voce. O negocio é ser sensato.
Esdras, o seu blog é um dos poucos que gosto, leio varios blogs, mas voce é um dos poucos blogueiros inteligentes. Parabens. Moro no ES.

Anônimo disse...

Olá anônimo, seja bem vindo. É sempre bom ter pessoas novas para conversar. Como pode ver, o blog dos Gresder é um dos poucos que eu gosto também.

Gresder, desculpa aí, não me contive!rss

Anônimo disse...

Ou GRESDER,

Este anônimo não sei porque mas me lembra alguém...um certo ser cujo ego para comentários transborda quando a fileira de comentários vai caminhando por uma exponencial crescente...Rsss

Sai desta ilha isolada e vai comentar nas salas dos manos...pensa que eu não sei que voce fica 24 horas no facebook..

Ah! E obrigada por me destacar como a garota top de lá...eu sei que minha presença é um destaque naquilo...hahaa..

Quanto a sua última réplica pra mim, faço coro com o EDU: "..e o seu conceito de forte e fraco também precisam ser bem esclarecidos"...

Esdras Gregório disse...

Edson é lógico que Jesus não era bom de verdade, ele mesmo negou que o fosse, não existe bondade inerente, não existe mérito, bondade é algo escolhido ou natural, mas sem mérito moral, e Jesus era consciente, Jesus desejou promover o bem, será que é tão difícil entender isso!?

Esdras Gregório disse...

Paulinha eu não sou o anônimo, eu não criei isso, ele deve ser um leitor que encontrou o blog, ou você acha que só você le os meus textos rsrs. Parei a muito tempo de brincar e criar perfis falsos desde aquelas confusões todas.

Uma e quarenta e duas da tarde eu estava trabalhando, pintado parede em cima de andaime, nem secular eu tenho mais, vou comprar um novo amanha, retrates se menina, rsrs a minha palavra é suficiente e definitiva como prova!

Paulinha não tem nada confuso, o próprio anônimo entendeu e disse que devemos ser sensatos (conscientes como eu disse no texto).

Preste atenção, eu disse que não devemos ser bonzinhos, mas disse no texto em que devemos promover o bem. Exemplo; muitos homens são carinhosos e românticos com suas mulheres que em trocam recebem galhadas como recompensa, muitos pais são liberais e pródigos que em troca recebem filhos sem domínio e rebeldes, enfim a lista é grande.

Um homem que tem que ser forte, tem que ser duro, tem que ser reto e não bom ou espiritual, coisa que não existe, o homem tem que ser humano e não idealizar e ou romantizar a vida com desejos de perfeição religiosa. Um homem tem ser viril, e não deve ter medo das convenções quando elas estragam a vida, um homem tem que promover a vida e o bem estar dos seus mesmo que para isso ele fira temporariamente.

O maior bem do universo é felicidade dos seres conscientes, nem uma busca é maior do que isso, e a lei existe para promover isso, o homem é maior do que a lei (o sábado foi criado para o homem, e não o homem foi criado para o sábado) pois as leis foram criadas para promover o bem estar geral de todos, e quando as leis ou o senso comum de bem e mal, empatam a vida,denigrem o homem e mutila vida autêntica, o homem deve estar acima da lei e acima do bem e do mal para promover a vida.

Anônimo disse...

Tá bom Gresder, eu entendi! Só queria dar uma alfinetada, mas você se saiu bem!

Vou continuar lendo o texto e comentarei logo mais.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Gresder,

Meu ideal de homem não é o do estoicismo que já era estragado antes do cristianismo. Pois ao estoicismo sempre lhe faltou a graça e a ressurreição jamais admitida. Inclusive Sêneca, um dos contemporâneos de Paulo, cometeu suicídio assim como vários outros estoicos, o que demonstra o desespero humano por alcançar virtudes com o auto-esforço.

Por sua vez, meu ideal de homem também é oposto ao ascetismo dos essênios. Admiro o Jesus bebedor de vinho que era amigo de publicanos e pecadores, praticou o amor, a compaixão e, ao mesmo tempo, não pecava. O Jesus que não se trancava em monastérios ou conventos, mas vivia com liberdade e integridade.

A Igreja primitiva, que eu creio ter se originado entre judeus seguidores de Jesus na cidade de Jerusalém, certamente ainda não era estoica, apesar da influência grega que já havia sobre o judaísmo que era mais notada nas comunidades da diáspora.

O ideal de homem segundo o AT é de legal santidade, conforme o padrão estabelecido pelo Eterno na montanha: “Sede santos porque eu sou santo”. Porém, ninguém alcançou o elevado padrão divino e todos pecaram (daí a importância da lei para mostrar ao homem sua condição de pecador). Só que alguns, contudo, acharam graça nos tempos da lei como foi com o rei David, conhecido como “um homem segundo o coração de Deus”.

De fato, os heróis do AT andaram com Deus, viveram por fé, agiam dentro de seus valores limitados (assim como nós também agimos) e foram capazes de coisas surpreendentes, praticando, às vezes, formas de autonegação. Muitos deles foram extravagantes como o pai Abraão que saiu da terra de sua parentela para um novo lugar que nem conhecia e foi capaz de levar o filho da promessa até o altar em Moriah para o sacrifício.

Falo de homens como os profetas que, debaixo de perseguições, peregrinaram à semelhança de Elias. Que protestaram nus como Isaías por um longo período. Que não puderam nem derramar uma lágrima no funeral da esposa como Ezequiel. E que negaram os apelos de seus instintos sexuais como fez José no Egito fugindo da esposa de seu patrão.

Além disso, temos Moisés que desejou ver a glória de Deus e nenhum outro cara conseguiu estabelecer uma relação de tão grande intimidade. Este Moisés não viu o EU SOU face a face, mas contemplou sua majestade e me parece que seu desejo pelo Deus vivo não seria tão diferente de algumas pessoas sinceras nos tempos de hoje (infelizmente muita gente só quer saber das bençãos e não do abençoador como ocorre em todas as épocas).

Realmente os homens do AT estavam livres do nocivo estoicismo como também me parece que a Igreja também esteve nos seus primeiros anos. Todos os heróis da Tanak viveram debaixo da Chesed divina, mas o padrão da Torah jamais foi rebaixado para desculpar condutas erradas. Ainda assim, aqueles que andaram com Deus, agradaram o Onipotente porque agiam graciosamente, com humildade e coração sincero. Logo, antes mesmo de Jesus, tocaram na graça, como Noé que “achou graça aos olhos do Eterno”, mesmo sendo tão humano como nós e não estivesse isento de pecar no meio daquela geração de pecadores que sucumbiu ao dilúvio.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Continuando...

Eu poderia falar mais sobre os personagens AT, mas vejo em Jesus a grande revelação que o mundo precisava para conhecer o mistério de Deus e, após sua morte, ouvir a mensagem da graça pela pregação do Evangelho.

Ora, Jesus nos ensinou a prática do amor que não é praticado com ascetismo, mas com graça. Um amor que cobre multidões de pecados, tornando irrelevante as enormes falhas que praticamos e ofuscando a transgressão. Não que sejamos perdoados ou justificados pelo amor, mas sim pela graça e esta produz o amor.

Eu diria que o amor é o único mandamento acessível ao homem. Não consigo parar de matar e adulterar por completo devido aos meus maus pensamentos, mas posso, com todas as minhas limitações, amar. Posso esquecer do que se passou ontem e procurar reconstruir relacionamentos sobre novos valores no dia que se chama hoje. Amando, sei que vou tropeçar, mas com graça me levanto e continuo trabalhando proativamente, combatendo o mal com o bem, não apenas com a tentativa frustrante de se evitar o mal.

Gresder, o amor é indispensável para que a humanidade sobreviva. Aliás, já disse um grande poeta anglo-americano “amem-se uns aos outros, ou pereçam” (Auden). Pois, sem observar a regra de ouro, a humanidade vai caminhando para a sua inevitável auto-destruição e os desastres ambientais do século XXI estão aí para mostrar o resultado de nossa falta de amor.

Esdras Gregório disse...

Sim! Sim! Rodrigo! O amor é o melhor caminho, mas não necessariamente o amor sentimento, visto ele ser limitado e a gente sentir ele só por nosso amigos e parentes, mas sim o amor consciente, o desejo do bem, a promoção do bem,e a consciência do bem para o homem.

Doutrina Cristã disse...

Aqui é o seguinte: Se os textos são de uma sabedoria impar, os comentários então são de babar de tanta coerência. Tem muitos poucos grupos iguais a este aqui por aí.
Sou pequeno demais para deixar um comentário específico.

Parabéns

Esdras Gregório disse...

Luiz Monteiro fico muito lisonjeado com seus elogios, olha lá seu facebook que eu te adicionei lá com o meu nome verdadeiro Esdras Gregório. Publique seus post lá também, assim fica mais fácil eu ver seus artigos novos, já que ultimamente estou mais por lá do que apor aqui.

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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