sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

As crises e a fé de um Galileu



O calor e sua fome eram tanto que ele pensou ter visto um pão. Se não fosse a sua lucidez em meio aos delírios de suas alucinações, ele teria abocanhado aquela pedra. Mas era necessário estar no seu limite entre a loucura e clarividência, pois deveria resolver o seu ultimo dilema, e caminhar decidido sobre si mesmo.

Do alto era como se os rios se transformassem em estradas, e as montanhas em construções feitas pelas mãos humanas; e diante de si não viam mais o real, mas apenas o amanhã e suas possibilidades gloriosas ou terríveis. O que pensariam e como receberiam sua Palavra nas gerações futuras.

Estando no topo de um precipício, um desejo de se jogar para baixo comprimia o seu peito, pensou estar em outro lugar, e desejou provar da sua imunidade diante da vida. Mas retrocedeu. Pois não era a hora de testar o seu dom, mas somente crer que era o que sempre acreditou ser.

Pois naquele momento o que mais lhe atormentava era pensar que tudo não passava de um encontro espetacular da casualidade que fazia dele, não o Enviado de Deus, mas um acaso inexplicável, pela incidência de virtudes e capacidades na vida de um só homem. Que através desse entendimento, podia ele livremente re-significar a sua própria vida.

Que terror! Sua alma se dilacerava, pois se por um lado ele sentia desde sedo uma chama singular e irresistível em seu coração, naqueles dias só lhe vinha à mente a possibilidade igual de ele vir de Deus, como também de ele ser produto espontâneo da historia humana e mistério da existência.

Pois ele poderia ser não o resultado de profecias milenares, mas um ser projetado conforme as esperanças políticas e ideológicas ou espirituais e imaginarias de um povo que divinizou seus ideais. Devendo aproveitar a ocasião consciente das conjunturas que o favorecia, ciente de que não avia um significado, a não ser o que ele quisesse dar.

Ali estava ele, na hora certa e momento certo, dotado dos mais altos atributos humanos e sublimes que um homem pode ter. E por isso poderia ele pensar ser o que não era? E dar sentido proposital a fatos incrivelmente aleatórios. Que duvida atroz! E a voz poderosa que ouvia desde a infância no céu coração, estaria certa?

E isso implicava diretamente a própria existência do Eterno na soberania do universo. Mas só que agora não dava mais tempo, ou ele seguiria só autoconsciente da incógnita de sua grandeza humana, dando a si mesmo o seu destino, ou rendido acreditava definitivamente que Deus não somente existia Nele, como também lhe tinha montado aquele palco.

Gresder Sil

41 comentários:

Wagner disse...

Texto muito bom amigo!
Dá para sentir Jesus mais próximo de nós pela sua humanidade. Lendo um texto assim, posso tranquilamente cumprir o texto da Bíblia que diz:
"Eu venci, vocês podem vencer"
Graças a Deus ele sentia como eu, e passou por todas as crises que todos nós passamos.

Parabéns

Um abraço

Levi B. Santos disse...

Gresder, meu caro

Gostei desse trecho:


"Pois ele poderia ser não o resultado de profecias milenares, mas um ser projetado conforme as esperanças políticas e ideológicas ou espirituais e imaginarias de um povo que divinizou seus ideais. Devendo aproveitar a ocasião consciente das conjunturas que o favorecia, ciente de que não havia um significado, a não ser o que ele quisesse dar".

Nesse interessante parágrafo, penso que o autor quis demonstrar que o messianismo político ideológico e espiritual estava em efervescência ou no ponto, e favoreceu a divinização do homem Jesus, no imaginário dos judeus cativos de Roma, que estavam loucos para fundar um reino terreno especial para eles.

E Cristo, aproveitando o momento propício que lhe foi oferecido de bandeja, deu um novo significado aos anseios históricos daquele povo.

Teve para isso que aceitar toda aquela história mítica do inconsciente coletivo religioso da época, que exigia um nascimento virginal, pois se acreditava na época, que sexo era algo impuro. Estava bem claro na mente deles o que dissera Davi: "Fui gerado em pecado". Então o redentor teria que nascer de uma virgem pura e imaculada, que nunca pensara em sexo, nem em sonhos.

Mas Paulo botou água na fervura e desmanchou o mito do filho já nascido Deus, através do nascimento virginal, no epílogo de sua carta aos Romanos (possivelmente não tinha tido acesso aos evangelhos helenizados) quando assim escreveu:

"[...] acerca de seu Filho Jesus, que nasceu da descendência de Davi, segundo a CARNE.

Por causa da história da descendência de Davi, foi preciso que se fizesse uma transgressão, modificando-se a árvore genealógica que sempre tinha o homem como aquele que gera, a fim de colocar a Maria concebida sem pecado como geradora do filho de Deus.

Veio então, a história da Parthenogênesis (da virgem grega Athena Parthenos)... dando início a helenização da história de Cristo.


P.S.: São conjecturas ou racionalizações minhas para esquentar o debate (rsrsrs)



Levi B. Santos

Marcio Alves disse...

O caminho dos caminhantes rumo à humanização dos homens é o caminho empoeirado do chão da existência existêncial ambígua humana.
Jesus homem na beira do caminho da caminhante e longa peregrinação humana, sentiu a fome de perto, a tal ponto que chegou ao ponto de ver na pedra um pedaço de pão.


Mas a crise das crises da existência é a duvida do ser que pensa e duvida de quem se é, e o que se tornará, tanto para si mas também de si para os outros.
O que diriam ser ele? O que ele diz de si mesmo? Mas quem era ele, sendo ele, ele mesmo? Algumas perguntas, poucas respostas, nenhuma certeza, muitas duvidas, em meio aos conflitos conflitantes do ser caminhante pelo caminho humano da interiorização do ser no ser, ou não ser no ser si sendo ou deixando de ser para ser o ser que quer ser sem ser outro ser para ser ele mesmo!!!!


O desespero da desesperança de não ser ao mesmo tempo em que se é, é não se ver enquanto se olha, sem encontrar o que gostaria que fosse, não sendo, sendo o deixar de existir uma opção humana, arde o seu coração, pensamentos sobrinhos, delírios na alma, e, uma importante decisão: continuar vivo e avançar, ou retroceder e morrer para si de si para os outros, sem nunca vir a ser o que se imaginava e desejava ser?


Era atormentado pelo pensar delirante de poder ser o filho de Deus, sendo ele um grande herói, assumindo o papel de messias, ou ser um humano com a singela e fragilidade humanizada de não potência pela impotência de não ser si sendo uma referencia para as futuras gerações, encontrando nele e se espelhando nele como um humano limitado mas cheio de vida, que se tornaria o mais divinizado dos homens, pois o seu poder contraditoriamente é ser homem e não deus!!!!!


Mas o seu grande dilema existêncial e circunstancial de suas constantes crises do seu existir, era ser e pensar ser não sendo o escolhido, eleito e amado de Deus, mas, um grande e admirado homem que, apesar de sua simplicidade conseguiria colocar o mundo aos seus pés, entrando e aprofundando o seu caminhar caminhante pela trilhar do existir e do ser não divinizado, mas humanizado de tão humano que era.


Então resoluto e determinado, decidi ir até o fim, mesmo com o peito implodindo duvidas acerca de si, resolve ser e fazer sem se preocupar ser ou não ser, mas deixando que a sua própria historia o faça ser, deixando para a humanidade decidi para si o que ele foi e se tornou em si, sem necessariamente ele ser de fato o que na imaginação dos homens ele era, pois foi sendo e se tornando o que ele sempre foi e nunca deixará de ser, um ser sublime de humano pelo seu exemplo e dedicação aos pobres, mas um deus por tão divino que era a sua trajetória!!

Unknown disse...

Concordo com o Wagner e penso que a maior virtude de um homem é ser o que ele realmente é, "HUMANO"

Jesus humano nunca teve a pretenção de ser divino, mais as suas atitudes e seu amor pelo humano o tornam divino. Talvez porque nós humanos queremos viver outra realidade que não a humana.

Parabens mais uma vez Menino dourado.

Edson Moura disse...

Gresder, vejo que aquela nossa conversa ao telefone tinha segundas intenções né seu malandro? Acabei lhe falando algumas coisas, mas na verdade não disse tudo. Rsss

Seu texto ficou excelênte...parabéns mais uma vez! Mas como sempre, existe em mim uma necessidade de querer que os leitores viagem em seus pensamentos,portanto, quero deixar um pequeno escrito aqui, sobre a forma como algumas pessoas crêm no "Jesus histórico".


A procura pelo “Jesus Histórico“ é uma tarefa recente dos que se chamam de estudiosos e realistas. Eles têm a intenção de dissecar o registro bíblico e pintar um retrato real do homem Jesus. nos últimos anos o que se tem tentado fazer é “separar fato histórico de mitologia“. O problema é que o movimento “Jesus Histórico” é um produto da filosofia do naturalismo do século 20, pois todos os debates começam com uma pressuposição comum que, nada que não pode ser defendido pela explicação natural pode ser apoiado pela evidência histórica.

Em suma, esse movimento acredita que é impossível que as narrativas dos Evangelhos sobre Jesus sejam historicamente corretas porque elas registram coisas que não podem acontecer, como, nascimento virginal, pessoas andando sobre as águas, multiplicação de comida e pessoas ressuscitando dos mortos. Claro que isso não é uma avaliação objetiva por parte de estudiosos da evidência histórica ou dos manuscritos bíblicos – isso é na verdade uma aderência firme à filosofia do naturalismo.

Jesus Histórico: A realidade imutável do registro do Novo Testamento
Quando examinado, o movimento “Jesus Histórico” no último século, tem descoberto nada que diminua a confiabilidade dos registros dos Evangelhos. Não há qualquer "evidência nova" que sustente a ideia de que Jesus era apenas um “bom homem”. Não há qualquer "evidência nova" que menospreze os registros dos milagres e da ressurreição, mesmo quando baseado na nova análise da “teoria do mito“. Ao contrário, descobertas recentes têm dado mais credibilidade à natureza e ao conteúdo do registro do Novo Testamento mais do que nunca. Na verdade, com exceção da visão propagada pela mídia popular, a tendência das duas últimas décadas tem sido dos estudiosos liberais se tornarem mais conservadores em suas opiniões sobre a segurança do registro do Novo Testamento, não menos.

Descobrimentos recentes na área de arqueologia estão mostrando mais (não menos) detalhes consistentes do tempo, cultura, religião e política da época quando Jesus andou na terra. Ao mesmo tempo, a credibilidade do manuscrito bíblico tem dado grandes avanços. Essas coisas provam os milagres ou ressurreição de Jesus? Não. No entanto, quando combinadas com o registro de precisão histórica, profecia messiânica (na minha opinião, a evidência mais forte), crescimento da igreja primitiva, perseguição dos Cristãos e fontes extra-bíblicas, podemos encontrar substância poderosa (não mitologia) que sustenta a declaração de que os escritores do Novo Testamento foram testemunhas oculares dos eventos.

Dizer que Jesus foi simlesmente um homem...que ACREDITAVA ser o filho enviado de Deus é uma coisa...mas dizer que Jesus APROVEITOU-SE de os acontecimentos de sua vida coincidirem com as profecias a respeito do messias, torna-o um mentiroso.

Mesmo que essa mentira tenha mudado a face de todo um planeta, ou seja, foi um ato necessário para que o homem se tornasse em ser melhor. Todavia, esse Jesus que acreditamos, é o exemplo a ser seguido...mesmo que não seja divino, nem humano, nem metamorfo...simplesmente como Jesus...o ícone do amor.

Abraços de seu irmão que te ama!

Noreda Somu disse...

Caros Esdras Gregório e Edson Moura, noto que vocês estão evoluindo em seus raciocínios, mas seria isso saudável para a geração futura?

Temos hoje uma geração de cristãos adultos, cristãos que “refletem mais por si mesmos, que têm coragem de tomar uma decisão mais pessoal”.

O que aconteceu com nossos filhos? Éramos cristãos clássicos, ainda que não muito entusiasmados, é verdade, bafejados pela vida, rotineiros e a serviço do reino de Deus.”

“Os Concílios fizeram de nós cristãos mais vivos, mais inteligentes, entusiasmados pela idéia de nos tornarmos mais responsáveis pela Igreja, e pela nossa própria vida. E agora estamos diante de rapazes e moças que tudo põem em dúvida.”

Temos a condição de manejar nossa evolução intelectual com prudência. É preciso ver de onde viemos e para onde vamos — nossos filhos ‘se lixam’ para o passado. Com algumas palavras mágicas, como colonianismo, libertação sexual ou análise marxista, liquidam qualquer debate sobre o dia de ontem... o que lhes interessa é envolver-se numa experiência, experimentar qualquer coisa: é preciso ver, não se pode falar daquilo que não se sabe. Saber, para eles, é fazer.

No começo, lutamos, proibimos isto, exigimos aquilo, e falamos muito. Dizíamos:

Não é possível, temos nossa fé para transmitir, nossa moral, nossa concepção de vida, mas, de tanto discutir, sentimos um mal-estar: onde estará nossa fé? Pedimos conselhos, procuramos livros — o mal-estar aumentará, mesmo embora nos sentimos livres...isso não é uma verdade, pois a liberdade também nos aprisiona.

Teremos dúvidas perpétuas, e isso é muito interessante, pois às vezes nos sentimos à deriva nesse oceano de ideias, mas sempre com a esperança de encontrarmos um porto seguro para nossas inquietações.

Obrigado!
Noreda Somu Tossan

Edson Moura disse...

Telendo os comentários, me surgiu uma dúvida (como se fosse novidade! rss)

Onde na bíblia tem esse versículo: "Eu venci, vocês podem vencer"

Seria uma alusão à frase de Jesus que diz:

"Na vida tereis aflição,mas tende bom ânimo...EU VENCI O MUNDO"?

Aguardando respostas.

Edson Moura disse...

ERRATA

Caramba! Onde escreví "Telendo" leia-se "Relendo"

Wagner disse...

Edsom

Ele venceu e nós também vencemos como diz em outros textos como 1 JO 2.13,14; 4.4; 5.5 e etc.

Eu posso falar sobre qualquer assunto sem que necessáriamente estejam nos mesmos versículos sem que seja uma heresia.

Como esperar que você entenda isso?

Posso até parafrasear se eu quiser.

um abraço

Unknown disse...

Meninos humanos não se deixem levar pela vaidade; já sabemos seu potencial Wagnão não precisa se exaltar.

Edson Moura disse...

Wagnão meu amigo...eu não estava sendo sarcástico quando disse que queria saber onde estava na bíblia esta afirmação, à próposito, já que podemos parafrasear, me diga então se esta afirmação faz algum sentido ainda hoje para nós.

Creio até os ossos que Ele venceu o mundo, mas já nós...creio que não.

Não quis afender com minha pergunta..apenas esclarecimento, também não acho que o tom que usou foi de agressividade, como sugere o mano Jair.

Sou péssimo guardador de versículos..nunca gostei de memorizálos, pois o grande atrativo para mim sempre foi "procurar" exaustivamente a passagem...de forma até aleatória, assim fazendo, tinha a oportunidde de esbarrar em outros tantos versículos que me edificariam.

Peço-lhe desculpas se pareci irônico, não foi, não é , e nunca será minha itenção.

Abraços Wagner!

Esdras Gregório disse...

Gente eu vou ficar quase trinta e seis horas sem internet e por isso só respondo quando voltar, nao é porque nao existe inferno que eu vou aproveitar e pular carnaval, antes estarei no monte com os crentes da minha igreja vigiando a madrugada por voces seus pecadores.

Edson nunca se esqueça que eu sou muito mais um escritor do que um ensinador, pois realmente quando escrevo textos assim eu nao deixo claro o que eu quero passar para cada um tirar a sua conclusao, quando eu postar o texto sobre a ressureisao voce vai cair de costa meu caro.

Mas já adiando que o Marcio foi o mais foda e entendeu tudinho o Texto, só faltando fazer a aplicaçao para nos hoje, mostrando que o que Jesus sentiu tambem sentimos em relaçao ao posivel misterio aleatorio da existencia ou o fato da criaçao divina, o que deixa o homem sempre nesse liner entre o nada e a eternidade, sem provas absolutas alguma de garantia tendo que escolher crer em alguma coisa e seguir seu caminho.

Nao tenho mais tempo nem de corrigir e obrigado pela participaçao dos demais, cuntinuem.

Wagner disse...

Vamos lá meu amigo

Na teologia existem coisas que fazem parte de uma caminhada, onde se conquista em sua plenitude.

O verbo no Grego está no presente, apontando que com relação ao assunto supra citado, já foi conquistado por nós. O mundo (kosmos), esse já conquistamos em Cristo (fora da gaiola).

Outras coisas, concordo que precisamos conquistar e fazem parte da vida. Para isso temos que fazer uma diferença entre aquilo que já é nosso (redenção, justificação, santificação (posicional e a parte da santificação que precisamos conquistar) e sobre a santificação, quero dizer fora da gaiola também). Essa faz parte do aprendizado e amadurecimento que devemos buscar.

Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.
Quem tem ouvido, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Esse papo vai acabar numa aula de soteriologia.

Um abraço

Wagner disse...

Marcio

O teu texto deve ser tratado apenas como poesia. De maneira alguma reflete o que foi o homem Jesus.

Essas crises são nossas e não dele. Desde pequeno ele já sabia para que veio e nunca teve nenhuma crise existêncial.

As perguntas não eram dúvidas Dele e sim pedagogia para os discipulos.

Precisamos entender de uma vez por todas que coisas como a sua divindade, são posteriores a ele e portanto não são crises dele.

volto a dizer:
Como poesia, excelente o teu comentário

um abraço

Edson Moura disse...

Puxa vida Wagner, você está complicando as coisas pra mim cara! rss

Escrevo estas linhas acreditando que o comentário acima foi feito como resposta ao meu comentário anterior...mas se não for isso, basta ignorar o que escrevi.

Soteriologia, nem pensar, pois essa fase de estudar métodos de salvação eu já pulei, prefiro viver sem essa preocupação de "salvação", porque é isso que é! Todo crente que se desespera tentando galgar uma santificação (mesmo que fora da gaiola), está perdendo tempo, pois ele sabe e finge não saber que nada pode se feito para adquirir tal prêmio.

Cara! Eu não acredito que exista céu, muito menos que um dia alguém vá sentar num trono que é ocupado pelo filho de Deus.E não me sinto mal por isso, pelo contrário, me vejo mais animado a viver no mundo (Kosmos) com intensidade e gozo, sem as neuroses de querer sempre preencher uma lacuna em nossa caminhada cristã.

A verdade é que esse assunto não nos leva a lugar algum,principalmente por que já se afastou do cerne do texto. O gresder ausentou-se, e não tem como ele conduzir este "debate".

Por este texto do Gresder ser subjetivo, gostaria que pelo menos os comentários aqui feitos, fossem os mais objetivos possíveis, do contrário, ninguem vai conseguir entender bulufas do que estamos falando.

Tenho uma opinião formada:

O texto subjetivo do Gresder pode gerar confusão na cabeça de irmãos menos esclarecidos. Não acredito que Jesus soubesse que não era o Messias e mesmo assim assumiu um "papel" que lhe caíu como uma luva. E isto pra mim é um fato!

Abraços Wagnão meu irmão querido!

Wagner disse...

Edson! Escrevi para você rsrs

Exatamente pela nossa independência de pensar e ao mesmo tempo ainda adoecidos pelas referências da religião, dá para entender o teu comentário.

Outra coisa é você não ter nenhuma referência, pensar a partir de coisas que você viveu na religiâo. Tanto é verdade que é perceptível em teu comentário.

Quem disse que salvação necessáriamente tem que ser nos moldes que você conhece?

Quando falamos de Jesus, tudo quase é subjetivo. Como livres pensadores temos o direito de crer ou não, mas precisamos dar o direito de pensar e nunca dizer que o outro está perdendo tempo e fingindo, por que você mesmo na tua "liberdade" pode ser um fingido também.

você disse:

Cara! Eu não acredito que exista céu, muito menos que um dia alguém vá sentar num trono que é ocupado pelo filho de Deus.E não me sinto mal por isso, pelo contrário, me vejo mais animado a viver no mundo (Kosmos) com intensidade e gozo, sem as neuroses de querer sempre preencher uma lacuna em nossa caminhada cristã.

Você não acredita no céu dos crentes, nem eu.
Ksmos nos textos citados se referem ao lado negativo do mundo e que são geradores das guerras, brigas, separação de casais, corrupção, prostituição, divisões e tudo mais.

Isso temos que vencer em nós, até porque uma pessoa que não quer moldar o seu caráter e sua conduta e apenas viver sem freio e sem limites, não é exemplo para ninguém e nem naquilo que escreve.

O teu momento e só teu e de mais ninguém, por isso não queira projetar isso em ninguém. Deixe inclusive que as pessoas se sintam bem com qualquer religião que lhes preencham e respondam de verdade os anseios da alma.

Eu já disse que muita coisa que está dito ser de Jesus não é. Foram textos posteriores.

Não importa o texto e sim aquilo que ele provoca nas pessoas. Isso tem que ser respeitado independentemente de sua inspiração ou não, posterior ou não, construído ou não.

Se você quer ter uma boa referência ou modelo a ser seguido, siga os moldes de Cristo (O Homem), sem religião, sem amarras, com liberdade, mesmo que o evangelho não seja inspirado, ele nos revela muitas coisas interessantes a ser seguida como princípio de vida.

Você disse:
Não acredito que Jesus soubesse que não era o Messias e mesmo assim assumiu um "papel" que lhe caíu como uma luva. E isto pra mim é um fato!

Isso é um direito teu, mesmo que a afirmativa seja equivocada e contraditória. è fato para você, até porque se Jesus sobesse e você afirma isso, deixa de ser um papel para ser uma vocação.

Deixa eu parar por enquanto, porque esta virando uma postagem.

Um abraço amigo

Marcio Alves disse...

WAGNER

Em primeiro lugar, o meu texto não é poético, antes é subjetivo seu burro. Rsrsrsrsrs

Em segundo lugar, se Jesus foi só um homem, sendo a sua divindade acrescentada somente depois nos escritos dos apóstolos – como afirma você – porque ele então não teve crise, sendo a crise existencial inerentemente do ser humano???

Em terceiro lugar, se Jesus não era divino, então como ele sabia para o que venho? Não há uma contradição de sua parte???

Fico feliz de saber que, uma pessoa de seu quilate com profundo conhecimento da critica literária, achou o meu comentário excelente.

Agora fala a verdade Wagnão, o meu comentário ficou melhor do que a postagem do Gresder, não é verdade????

Abraços

Edson Moura disse...

Wagnão...Wagnão! Rss você é osso duro hein meu velho!

Wagner, que bom que eu (Eu) penso que Jesus desde o início sabia e jamais teve dúvida alguma se realmente era o messias enviado por Deus.

Mas respeito aos que pensam diferente de mim..aliás prefiro conversar com ateus, do que com "crentalhões" que se escondem debaixo de uma fantasia religiosa onde tudo é providência Dívina.

Tenho aprendido muito contigo Caro amigo, e espero aprender muito mais ainda!

Também vou parar por aqui,porque senão, quando o Gresdinho voltar...não vai ter condições de responder todos os comentários feitos. (isso foi uma indireta pra ele rsss)

Gresder, você tenha por favor a dignidade de responder a todos os comentários viu?!

Até mais amigos!

Marcio Alves disse...

NUREDA SOMU

Embora não tenha mencionado o meu nome, eu sinto que o teu comentário, mesmo que seja inconscientemente, foi dirigido a mim, portanto, passo a comentar o seu comentário.

(Não vou copiar e colar, pois se não ficaria muito extenso o meu comentário, mas vou responder parágrafo por parágrafo e, em seqüência o seu comentário.)

Nossa evolução do raciocinar pensante, com toda certeza será um legado benéfico para as próximas gerações, pois o que mais estimulamos é o questionar e pensar por si próprio.

Refletir por si mesmo, isto não é bom caro Nureda, ou será que devemos continuar deixando as pessoas escravas do sistema? Acredito que o último estagio de nossas vidas pensantes é obedecer a nossa autoconsciência.

Nureda nós já não somos mais os mesmos cristãos antigos, não que eles estivessem errados na sua forma de crer, pois o direito de se crer, como e porque se crer é sagrado e de direito a todos.
Mas estamos inseridos em uma outra e nova cultura e sociedade, pensamos a partir de outros pressupostos, apesar de admiramos os antigos e continuarmos a respeitar-los, temos que fazer o nosso próprio caminho do pensar pensante!!!!

Eu ponho em duvida tudo, inclusive os meus próprios pensamentos pensantes, nada pode escapar, pois o maior saber é o saber da duvida!!!!!

Concordo que temos que pensar de modo responsável, mas nunca, em hipótese nenhuma, podemos ir contra a nossa própria consciência!!!!!

Com certeza, só podemos falar a partir da nossa própria experiência, se não, teremos apenas a teoria, mas será contudo abstrata, a maior verdade é aquela que sabemos, não pelo saber de outros saberes, mas sim o saber de experimenta em nosso chão existencial!!!!

Ainda continuamos crendo, mas de maneira diferente, continuamos com o propósito de deixar um legado para as futuras gerações, sendo o mais importante o da própria consciência subjetiva do individuo.

Melhor ser prisioneiro de nossa própria liberdade de agir e ser na consciência de cada ser, do que ser prisioneiro dos outros, pois se pararmos de pensar e questionar, outros pensarão por nós e nos aprisionarão!!!!

Muito respeitosamente,

Marcio Alves

Wagner disse...

Marcio seu maluco!

Poesia subjetiva no mínimo!

Você realmente não leu os meus comentários. Você está perguntando o que eu já disse.
Passar por crises todos passamos. Eu me referi a crise com relação a sua vocação. Os textos pelo contrário afirmam o que estou dizendo.

Todo messias de qualquer religião sabe a sua missão e vocação.

Palavras do Edson:
Wagner, que bom que eu (Eu) penso que Jesus desde o início sabia e jamais teve dúvida alguma se realmente era o messias enviado por Deus.

Se vira com o Edsom então! hahaha

Marcio Alves disse...

GRESDER SIL

Além de vaidoso tu és também um grande mentiroso???
Tá bom me engana que eu gosto!!!
Tu que és um grande devasso, vai deixar de pular carnaval com belas garotas, para “pular em mistério” no monte com um bando de crentes do rétetetetete????

Eu sei Gresder que fui o mais F..........fantástico!!!!
Pois eu sou F............fenomenal!!!!
Sou tanto F..........fabuloso que escrevi este meu comentário subjetivo que vocês tanto elogiaram, não incluindo a crise existencial humana, pois assim que eu escrevi este meu comentário, escrevi um outro texto que estarei colocando amanhã como postagem abordando o assunto – ou você acha Gresder, que eu iria falar tudo no seu blog?????

Deixei guardado o “melhor” para minha postagem de amanhã, que com toda certeza, será um escândalo para a blogosfera até mesmo herética!!!!!!!!!

Marcio Alves disse...

WAGNER

Não adianta me colocar contra o meu sócio que não vai funcionar, até mesmo porque, minha briga é contigo seu covarde!!! Hahahahahah

Outra coisa, eu questionei exclusivamente o comentário que você se dirigiu a minha pessoa, não levando em consideração os outros comentários.

E mais ainda, se não sabes ler, eu não afirmei nada, eu simplesmente, com um bom estrategista pensante que sou, pegue trechos do seu referido comentário para formular perguntas que te colocariam em contradição.

Abraços e se vira você com o Edson. hahahahahah

Edson Moura disse...

Meninos, o que me preocupou no texto “subjetivo” do Gresder, foi o fato de botar em cheque, o caráter de Jesus, pois pressupor que ele poderia ter aproveitado uma série coincidências para ser o “messias”, pode parecer aos olhos de alguns, exagero do uso de conjecturas.

O caráter de Cristo, como foi evidenciado, por exemplo, em Seu belo Sermão da Montanha. Esse sermão causa uma impressão maravilhosa em qualquer ser humano. Mas, em minha opinião, o fato mais impressionante a respeito de Cristo foi a multidão de profecias no Velho Testamento acerca da vinda do Messias. Algumas dessas profecias são tão específicas e elas se encaixam na vida de Jesus tão detalhadamente que é incrível, para mim, perceber como Deus levou centenas de anos na história dos judeus para preparar a vinda do Messias; as profecias abrangeram desde os ancestrais do Messias, a maneira e o local onde nasceu, Sua vida e ministério até as circunstâncias que envolveram a Sua morte por crucificação.

Essa conversa parece que não terá fim...pois ninguém quer dar o “braço à torcer” em seus argumentos...também, nem quero que façam isso, portanto pensar um pouco mais é o meu desejo exclusivo para todos os participantes desta sala.

Wagner mandou Marcio se virar comigo...
Marcio mandou Wagner se virar comigo...
Mas eu Edson Moura digo-lhes: Virem-se consigo mesmos, pois encontrarão aí dentro de vocês todas as respostas de que precisam. Rsss
Abraços!

Unknown disse...

Wagnão desculpe meu atrevimento;

Tenho notado que quando nos utilizamos de versículos da Bíblia para sustentarmos nossas ideias, você muito habilmente as desconstroi, se utilizando da sua vasta experiência pastoral e exegese biblica em outras situações você chega negar a própria Biblia da qual se utilizou.

Agora com todo respeito; imaginar, deduzir, conjecturar, deve existir um limite, pra não agredir o carater das verdades da Biblia e ainda mais se trtando da pessoa de Jesus pelo qual acredito ser verdade.

Acredito que se um de nós nos utilizarmos de uma passagem biblica de maneira não tão clara, certamente você com sua habilidade de pregador se utilizará de inumeros versículos para nos corrigir. Veja a sua escrita:

"Eu posso falar sobre qualquer assunto sem que necessáriamente estejam nos mesmos versículos sem que seja uma heresia".


Gresder meu amigo, note na sua escrita:

"Pois ele poderia ser não o resultado de profecias milenares, mas um ser projetado conforme as esperanças políticas e ideológicas ou espirituais e imaginarias de um povo que divinizou seus ideais. Devendo aproveitar a ocasião consciente das conjunturas que o favorecia, ciente de que não avia um significado, a não ser o que ele quisesse dar".

Agora te pergunto: Estás sugerindo que mesmo que Jesus não fosse o Messias, se aproveitou das coincidências para se passar pelo tal?

Com tal conjectura, não estaria colocando o carater de Jesus em duvida? Partindo do principio que em Jesus está a verdade?

Edson Moura disse...

Jair se existisse caracteres para representar palmas...seria isso que estaria escrito aqui neste comentário.

Parabéns pelo comentário...é exatamente disso que estou falando a tampo tempo, você só usou as palavras certas! Parabéns!

Esdras Gregório disse...

Levi eu acredito que quanto a questão da virgindade de Maria,
isso foi mais coisa dos evangelistas mais do que de Jesus
mesmo, e creio que ele como nem um homem viu naquela
oportunidade uma ocasião para se revelar ao mundo, pois
digamos que ele se encontrava numa conjuntura histórica
sem precedentes e que de uma forma ou de outra ele seria
exposto e massacrado, trazendo assim o olhar do mundo e
da historia para ele, ele sabia que seria um espetaculo
assim como faziam, com os prisioneiros nas arenas e
por isso caminhou de encontro ao seu destino para ser
visto pelos homens. A questão é com que sentimento
ele trilhou seu caminho, com a fé em de Deus que lhe
preparava tudo aquilo, ou com a duvida de que tudo
não passava de um acaso incrível da natureza e da historia.

Esdras Gregório disse...

Jair o meu texto sugere muitas coisa, acredite no que você quiser, pois eu já sei no que eu acredito: num Jesus que se encontrou num limite onde ele pensava ser tudo aquilo de Deus ou simplesmente obra da incógnita do universo,e simplesmente escolheu crer em Deus e seguir adiante coma sua missão. pois somente um homem que aprende, que duvida, que sem encontra em impasses, pode ser um homem de verdade, e ele não era somente homem mas homem de verdade.

E se ta difícil esse texto quando chegar o da ressureiçao e o da crucificação não sei o que será de vocês.

Amanha eu volto pois estou sem tempo agora que só me resta o Cinco minutos, quer dizer quatro... agora que eu corrigi trez...

Unknown disse...

Gresder não estou desmerecendo seu texto, até porque elogiei no primeiro comentário que fiz, mais não significa que tenho que concordadr com tudo que você escreve, apenas lhe fiz perguntas, não são as perguntas que nos fazem crescer?

Meu amigo Gresder não subestime a minha capacidade de compreenção de temas que você julga tão dificeis de entender e suportar.

O segredo da sabedoria é não ter a pretenção de ser tão sábio.

Nunca quis e nem quero ser mais sábio que ninguém.

Me desculpe a grosseiria; me retiro desta sala sem mais.

Forte abraçao.

Eduardo Medeiros disse...

Caramba, de repente todo mundo resolveu postar textos interessantes, relevantes, que nos fazem pensar, refletir e viver!!

Quero destacar alguns pontos comentados até aqui:

1- os estudos do Jesus histórico, logicamente, não levam em conta os relatos sobrenaturais mais cabeludos, tipo, ressurreição de morto de 4 dias e ressurreição do próprio Jesus, visto que a intenção é estudar o Jesus da história e não da teologia.

2 - os comentários do edson são pertinentes e o que ele diz sobre o NT é certo. Afinal, eu também não acredito que os apóstolos inventaram a ressurreição no sentido de ludibriar. Mas também não estou dizendo que ela de fato, aconteceu. Uma coisa não estã necessariamente, ligada uma à outra.

3 - O wagner ainda fala de soteriologia, de redenção, de santificação...realmente fica difícil de te entender seu barbudo: afinal de contas, você crê na teologia evangélica clássica ou não? se não, porque teima em citar temas que fazem parte da mesma?

Digo isso, pois sei que você não é bobo, mas não se pode ser "liberal" (uso esse termo por não encontrar um melhor agora) e conservador ao mesmo tempo.

Por exemplo, para mim, os pressupostos da soteriologia não fazem sentido algum para a minha vida, pois não creio que Jesus morreu para me salvar.

Talvez você diga que eu não entendo o que você diz e realmente não entendo. Por favor, defina-se teologicamente!

Eduardo Medeiros disse...

Você disse, wagner, que a divindade de jesus só veio depois, e eu concordo com você, mas então como ainda falar de soteriologia?

4 - Quanto ao texto do Gresder: Eu acredito que Jesus tomou para si a missão messiânica. Não que os textos messiânicos estivessem falando especificamente dele, do filho de José e nem que ele usou isso como um engodo. Ele nasceu para ser o messias do seu povo, assim ele cria, assim ele se via.

Não vejo nenhum texto nos evangelhos que digam claramente que Jesus considerava-se deus, exceto, o logos grego usado por joão, mas ali é um texto apologético onde o autor quer adequar a pessoa de jesus à filosofia grega, para assim, falar também aos gregos.

5 - Mas como o wagner disse, muito do que está escrito nos evangelhos é construção teológica a partir do que os discípulos viveram com o jesus "real".

bom, tenho que dormir, pois o pensamento já está embaralhado, depois eu volto

Esdras Gregório disse...

Jair eu não quero precisar de pedir desculpa para você varias veses.

Se eu te subtimace eu trataria você docemente para não ferir a sua fé, mas isso é coisa que eu não faç,o antes já sou grosseiro também rsrsr

Acontece que o texto não sugere nada propositalmente mais ele tenta ser imparcial mostrando as possibilidades iguais de ser uma coisa tanto quanto a outra.

Eduardo eu tenho aqui dois textos prontos sobre a crussicicaçao e ressureisao que você vai adorar, pois vai sintetizar algumas coisas que você acredita e não conseguiu verbalizar ate agora.

Eu também acredito que os evangelhos são uma edição feita para se ter fé, e não o retrato preciso de jesus, mas o desenho dele feito para as nossas almas gravarem no mais profundo do nosso ser.

Para um Cristianismo A-religioso, temos que ter um Cristo sem divindade, sem nascimento virginal e sem ressureiçao, coisas magistralmente explicadas nos futuros post, não que essa é a verdadeira versão do evangelho, mas apenas um método de demitologizaçao para se evangelizar o homem do futuro, meus escritos tem a pretensão de ser postumos, e na questão de Jesus creio que você é o que mais tem comtribuido para isso.

Eduardo Medeiros disse...

Pois que venha o texto sobre a ressurreição que eu ainda não consegui verbalisar, seu pretensioso nietzscheano!!!!!!!

Bom, mas eu esqueci de elogiar aqui duas coisas:

1 - esse texto é para mim, um dos melhores que eu já li; pode-se sentir a tensão entre os lados como se fora um cabo-de-força entre dois oponentes de igual força, tensionando a corda até o limite da sua resistência.

2 - e o comentário-texto-postagem do meu protegido que também é sensacional. Só uma coisa, seu moleque, vê se manera no excesso das frases de efeito. Uma ou duas, tudo bem, enriquece o pensamento e o texto, mais do que isso, acaba ficando rabuscado demais.

O segredo de um bom texto é escrever sobre temas profundos de modo que qualquer indouto possa entender.

Edson Moura disse...

Eduardo, só gostaria de por minha assinatura aqui embaixo dessa sua frase:

"O segredo de um bom texto é escrever sobre temas profundos de modo que qualquer indouto possa entender".

ass: Edson Moura

Marcio Alves disse...

Eduardinho meu protetor e substituto do meu “irmão mais velho”.

Por esses dias eu estava conversando com o Edson justamente sobre isto.
Esses comentários que faço vez por outro – pois eu tento controlar, porque em todas as postagens dos confraternos que leio, me dá vontade e inspiração para escrever neste estilo – são os textos que escrevo que me dão maior prazer e alegria, pois eu os acho uma obra de arte, sendo que inventei sem mais e nem menos, sendo eu um autodidata, tanto que nem tenho um nome especifico para este tipo de escrita, eu gosto de chamar de subjetividade-filosofica-pleonasmal, mas ainda o termo que inventei esta sujeito a alterações. – aceito sugestões!!!! Rsrsrsrsr

Mas o meu grande conflito é justamente este, o de muitas pessoas leigas não conseguirem entender o que eu estou querendo dizer – talvez para o GRESDER SIL o não entender seja legal, pois mostra a sua superioridade em relação aos seus leitores, mas eu não acho bacana, porque o grande intuito de um autor deveria ser o de fazer ser entendido!!!!

Devido a isto, eu me sacrifico em pró do leitor, e não coloco nem uma postagem desta minha categoria – para falar a verdade, eu pus uma vez apenas, mas ninguém comentou, nem mesmo a confraria!!!!!
(Por que será??? Hahahahaahah)

O que penso fazer é o seguinte meu caro Eduardinho:
Para vocês aqui – pois não sei se notaram, mas gosto de escrever esse tipo de comentário no blog do GRESDER, porque aqui de todos os blogs é o lugar da subjetividade!!!! – vou escrever com minha força máxima, não vou me limitar, mesmo correndo o risco de que vocês mesmos não venham um dia me entender, pois já percebo que estou a cada dia aperfeiçoando, e me pergunto onde vou chegar? Minha resposta: talvez chegue um dia que nem mesmo vocês entendam, ai sim, estarei chegando a perfeição!!!!

Mas quando for colocar em uma postagem no blog, tentarei suavizar, facilitar o máximo possível em respeito aos meus leitores, para fazer ser entendido!!!!

E ai EDSON e EDUARDO, vocês estão de acordo?????

Abraços

Wagner disse...

Wagner disse...
Jair meu irmão
Concordo com você que devemos respeitar e não agredir a pessoa de Jesus.
A intenção não é essa, até porque creio nele de todo o meu coração, que necessariamente não tem que ser o Jesus da “igreja”.

O Eduardo pergunta ou tem dúvida sobre eu crer na teologia clássica ou não. O problema de muitos por aqui é não entender que o teólogo liberal maduro, não quer somente desconstruir, mas principalmente repensar a teologia clássica para que como disse o Ruben Alves “raspar as demãos de tinta que a religião colocou”, para chegar o mais perto possível do Jesus e da verdade. O próprio Bultmann fez isso e morreu com diacono de uma igreja.

Quem disse que Jesus para ser salvador tinha que ser Deus?

Partindo desse princípio, soteriologia, redenção e santificação, podem ser repensadas. Irmão não podemos ser meninos e querer ser contra apenas para ser sem deixar um chão pra pisar. A soteriologia provavelmente não é a proposta pela igreja, mas isso não quer dizer que não exista nenhuma soteriologia.

Para isso, tentamos tocar em alguma coisa e é por isso que me dedico muito mais a teologia do que qualquer outro assunto. É melhor ser um especialista do que um clínico geral.

Gresder,
Você vai longe irmão e espero ter alguma importância nisso.
Não se deixa perder no caminho e cuidado para não perder o rumo por aqui. Vejo maturidade em você e fico feliz por ver você questionar os dogmas e a ortodoxia sem perder a essência do evangelho. Negar apenas por negar é infantil e improdutivo.

Um abraço
Jair, Eduardo e Gresder

Unknown disse...

Oia só, eu lá no carnaval pulando, e o Gresder aqui endoidando de vez.

Mas confesso que já pensei em algo assim, na verdade era algo mais simples, sem ir muito a fundo, que era a questão do momento em quê Jesus soube que era Deus, o Filho. Ora, ele nasceu homem, nisso todos concordam, e, por mais que sua concepção tenha sido milagrosa, sair do estado de ser um milagre para ser DEUS é um passo gigante, o maior passo já dado por um ser humano.

Mas muitos outros antes dEle, e depois dEle, se disseram Deus. As religiões da Terra estão aí cheias de exemplos. A diferença é que os outros caem na tentação do diabo, pois tentam ser Deus para sí mesmos, para seu próprio bem, e corrompem-se, dobrando seus joelhos ao mal. E acabam se tornando diabos na vida dos homens, cobrando-lhes adorações, sacrifícios, honras.

Jesus venceu a tentação de ser Deus para seu próprio bem, em sua própria causa, e tornou-se Deus para os outros, para o bem da humanidade, para retirar a culpa, para ensinar o bem, para remover de sobre nós nossos pecados, para pagar Ele mesmo a dívida de morte que tínhamos.

Daí a gente vê que Ele era humano, muito mais humano do quê nos fizeram acreditar. Mas era Um com Deus. Isso dito da própria boca dEle.

Esdras Gregório disse...

Gabril eu também, sempre imaginei como e quando seria que foi que Jesus se percebeu como Deus.
Pois nunca fez sentido para mim que ele soubesse disso desde criança.

Mas hoje eu não penso assim pois ele nunca chegou a conclusão de que era deus, nem mesmo afirmou isso claramente, mas apenas sugeriu isso.

Hoje eu creio que ele sabia que era escolhido de deus para representa-lo., e por isso tinha o seu selo pra falar em nome dele.

Não mais acredito que ele era Deus como Deus é Deus, apenas acredito que ele se parecia com deus, e para isso foi enviado ao mundo.
Que p... de diferença faz as nossas teologias sendo que o que o meu coração sente hoje é o mesmo de ontem, sendo que o que somente mudou foi a conspeção e não a fé.

Por eu não acredito mais na divindade de Cristo, mas diante dele o m eu ser o meu coração se dobra, isso independente deu eu acreditar que ele foi um homem quer teve a coragem de falar em nome de Deus, não tendo todas as provas cabais, apenas a confiança do seu coração .

E como o seu raciocino permite, muitos fazem o mesmo se proclamando representantes de deus, mas para o seu próprio ego, enquanto ele fez pelos outros.

Edson Moura disse...

Mas eu acredito que Jesus era divíno!

Quanto ao fato de Ele ser Deus-Deus, aí já é outros quinhetos. As implicações são inúmeras.

Principalmente por que nos esquecemos que o Cristianismo partiu de dentro do Judaísmo..e também porque que o evangelho fora propagado por Judeus...com mentalidade de Judeu.

Acreditar num Deus menor...caracterizava uma heresia sem precedentes no meio Judaico, por isso, acredito eu, essa complicação que se tornou a questão de um deus "triuno"...que na verdade não explica nada.

Já escrevi sobre isso e não preciso ficar repetindo novamente...mas o fato é que:

Ou nós somos monoteístas (coisa que fica difícil de ser nos dias de hoje) ou somos bi-teístas (até aceitável para os dias de hoje) ou poli-teístas (devido ao Espírito Santo que também entrou no Rol de uma das partes de um Deus único)

Espero sua réplica Gresder!

Esdras Gregório disse...

Edson para mim tanto faz.

A minha fé nao exige estas coisas, diante dele o meu coraçao chora, a minha alma se acalma, aminha vida ganha sentido absoluto, assim como tinha a dez anos a traz quando me converti.

E isso mesmo acreditando a cada dia que ele foi um homen escolhido pra ser divino, e nao Deus.

Eu nao tenho mais tempo, qualquer coisa briguem com o Wagner e com o Eduardo que estao me fasendo a cabeça.

Wagner disse...

Gresder
Me avise quando você vier ao Rio.
Churrasco é caro e provavelmete teremos a presença do Eduardo.
Me avise porque a tua agenda será longa.

Um abraço

Unknown disse...

Se analisarmos de uma forma humana, que é a que conhecemos, no contexto da consciência (o mais "cientificamente falando"), não sei se creio que os 3 elementos da trindade sejam entes com consciências diferentes. São todos o mesmo Ser, na mesma consciência, ou seja, não agem em separado, como seres independentes.

Cada elemento da trindade não passa de uma imagem de Deus, e Jesus como Filho, quando subiu ao Pai, já era Um com Ele. Só que para nós, a imagem de Deus é Jesus. Ele é Deus em forma de homem. Ou seja, é o máximo que podemos alcançar sobre Deus.

Mas não sei se creio que haja um ente Jesus com atributos divinos diferentes do ente Pai e ainda diferentes do ente Espirito Santo, que agem por "conta-própria", mesmo que em consenso.

Ou seja, para mim, só fizeram confundir as coisas quando inventaram a trindade. Isso por quê se concentraram tanto na questão de Jesus-Deus, que esqueceram completamente da sua Mensagem, que era o mais importante, e começaram a tentar descobrir o que houve com Jesus depois que ele subiu aos céus

(Interessante que logo após Jesus subir, os discípulos ficaram olhando para o céu, e os anjos aparecem e lhes anunciam a volta de Jesus. Ou seja, na verdade, não demos ouvidos aos anjos, e continuamos fitando os céus, tentando descobrir o quê afinal de contas aconteceu rsrs).

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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