quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Uma Graça sem fronteiras.



Se a salvação fosse confessional, onde somente os que entendem e aceitam a mensagem do evangelho fossem salvos, milhares de pessoas neste mundo seriam injustiçadas. Pois além de estar mais do que evidenciado a completa incapacidade do cristianismo de alcançar o mundo com a mensagem de Jesus, pois por séculos e séculos gerações e povos tombam ao pó da terra sem ouvir sobre Ele, muitos outros são incapazes de entenderem a mensagem por motivos vários .

Quer por morrem antes da maturidade mental e psicológica ou por um bloqueio poderoso da opressão das religiões dominantes que aniquilam completamente com o seu terrorismo do dogma, força de coação dos mitos e autoridade tirânica religiosa, o livre raciocínio e a possibilidade de entendimento das pessoas comuns desde o seu nascimento.

Mas existe oculto nas inúmeras parábolas de Jesus a revelação de uma graça sem fronteiras. Onde muitos deste mundo que não se encaixam no padrão religioso para a salvação, e que são excluídos por não preencherem os requisitos de catequese que o os cristãos fazem em seu proselitismo, entrarão no Reino de Deus juntamente com os que confessam publicamente a Jesus como Salvador.

São esses muitos dos quais, Jesus disse que virão do oriente (hindus, mulçumanos e budistas) e se assentarão a mesa com Abraão Isaque e Jacó, enquanto muitos dos judeus, o povo eleito (atualmente: cristãos ocidentais) ficarão de fora. Pois porque o escândalo então desse pronunciamento de Jesus para os judeus que já faziam evangelismo, senão pelo fato de uma abertura da salvação para fora do monoteísmo. Não que exista valor redendito em alguma destas religiões, mas por que muitos nelas são como diria alguns teólogos católicos: cristãos latentes, que não confessando a fé consciente, mas vivendo em seus corações os preceitos de Cristo.

Não somente estes “cristãos” ocultos, mas também aqueles que durante toda a vida manifestaram em seu existir o oposto do comportamento do “salvo” convertido. Pois quando Jesus disse que ladrões e meretrizes entram adiante de vos (nós) no Reino de Deus, ela não fala de ex-pecadores, mas de pessoas na sua atual característica que os definiam. Pronunciamento esse que também chocou os seus conterrâneos. E que não fala dos futuros cristão convertidos, visto o cristianismo ser atualmente a reprodução contemporânea do judaísmo dos tempos de Jesus.

Isso porque somente Ele poderia ver a vontade impotente das pessoas que durante as suas vidas manifestaram de forma inexprimíveis em suas dores e vícios a ânsia de seus corações por Deus, que os salvaram sem precisar manifestar em seu exterior os requerimentos do discipulado dos apóstolos de Cristo. Para eles foi deste modo porque conforme a parábola dos trabalhadores da vinha: Deus não retribui conforme o mérito, mas também como em outra parábola, sendo Ele o anfitrião de uma grande festa, sai para as ruas para chamar os maltrapilhos e excluídos para assentar a mesa dos convidados apropriados que não vieram.

Porque o verdadeiro poder do Evangelho não é manifesto e confessional, “o meu reino não vem com aparência visível, ninguém dirá eis aqui”, mas é sobrenatural no mundo além das fronteiras da religião equivocada e exclusivista que surgiu a partir dos ensinos do Salvador do mundo, para o mundo. Pois se Deus dependesse da pregação do cristianismo para salvar os homens desta terra, o evangelho seria a historia mais deprimente que existe, pela incapacidade natural de levar sua mensagem para os do “oriente”, como pela ineficácia moral de manter no ocidente uma mensagem saudável sem legalismo, hipocrisia e corrupção como se vê em todo o cristianismo, que foi marcado na historia como uma religião de sangue, divisão e ignorância.

Por isso podemos acreditar com certeza que somente os perversos desta terra não entraram no Reino de Deus, mas, no entanto aqueles que disseram como o filho da parábola que não ia obedecer ao Pai (ou seja: os que não confessaram a fé), mas que no fim obedeceu à vontade dele (mas que implicitamente viveram o Evangelho, fora do cristianismo: serão salvos). Atitude esta ao contraria do filho a qual disse que ia obedecer ao seu pai (como alguns que confessaram aceitarem a Cristo), mas a qual no final não obedeceu (mas não viveram a justiça e misericórdia do evangelho conforme afirmaram).

Gresder Sil

20 comentários:

Wagner disse...

A “igreja” vive como se fosse a única maneira de Deus falar, e através dela e só através dela as pessoas alcançam a salvação, e esquecem que as pedras clamam e clamam muito mais alto do que a voz de qualquer religião.

Deus não depende de nós para nada e inclusive para alcançar as pessoas. Salvação está muito mais fora dos arraiais da “igreja” do que nela.

“igreja” na sua grande maioria se preocupa em encher os templos, transformando as pessoas em membros da “igreja” e não no corpo de Cristo (religiosas e não nascidos de Deus).

O encontro (com Deus) fora das religiões é muito mais verdadeiro, profundo, transformador e desinteressado e o mais importante sem dogma, sem ortodoxia, e a - religioso.

Por isso concordo contigo com respeito à salvação confessional, até porque Paulo disse em Romanos 2.14,15 “Quando, pois, os gentios, que não tem lei, procedem, por natureza, em conformidade com a lei, não tendo lei, servem ele de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada em seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se.

Só por esse texto já concordo com você. Salvação é sem fronteira e a - religiosa. Só uma observação exegética: Quando Jesus disse que virão muitos do oriente, ele se referia exatamente a salvação sem fronteiras e não as religiões citadas, não precisa ser cristão oculto, só precisa SER.

Deus tem muitas vozes e fala de muitas maneiras, e não nos deu a prerrogativa de julgarmos ninguém, mas não faço nenhuma afirmação sobre isso.

Quem vai, como vai, porque vai, se vai, não é comigo, mas é com aquele que criou todas as coisas.

Um abraço

Unknown disse...

Graça e Paz;

Menino Dourado; Pelo fato de ser eu, alguém movido pela emoção e paixão (pacional), estava decidido a não mais comentar neste blog, mais é justamente esta minha caracteristica pacional que também me impede de ficar longe desta sala, parace paradoxal não é?

Mas entre ficar sem me pronunciar e com isso perder um amigo, prefiro preservar a nossa amizade, orgulho não coisa de cristão. (Marcio mais uma vez vc me convenceu).

Li todo o seu texto e estou maravilhado com tamanha beleza. (perceba que estou elogiando).

Trecho que me chamou atenção:

"cristãos latentes, que não confessando a fé consciente, mas vivendo em seus corações os preceitos de Cristo".

Esta é a maior verdade do evangelho, viver como Cristo viveu amar como Cristo amou isto sim é cristianismo.

Quanto aos que fazem ao contrario, ou seja confessam com a boca, mais o coração e as atitudes o denunciam como mentiroso. Salomão classifica-os de tolos:

Fazem inumeros votos, mais não cumprem nenhum.

Forte abraço.

Eduardo William (por e-mail) disse...

Um "salto" de fé e conspurcação da razão são necessários para crer em tudo que veio após Cristo...

A religião do embaraço, as religiões do engodo, as livres idéias, os livre pensamentos corrompidos que são em sua tendenciosidade e egoísmo, parecem não passar no crivo do limite que cerceia a razão e o bom senso...

Afinal de conta: o que querem os liberais??
Que eu creia em fábulas do tipo terão vida após esta, entrarão em reinos que não são deste mundo?
Querem que eu viva sem crer em nada mas como se houvesse um deus em algum lugar da nossa massa cinzenta que nos "concede" "graça" (?) para melhorarmos um pouquinho o que somos?
Querem que creiamos em quem ou no que, já que tudo é passível de erro ou construído em cima de fábulas pedagógicas?
Por que a preocupação com questões celestiais se o que importa é o que vivemos aqui?
Por que essa necessidade de incluir todo mundo no mesmo balaio já que o "outro mundo" sequer existe?

Se a crença na mensagem de cristo é despida de todos os subterfurgios humanos e temporais daquela época então só resta aquilo que é lógico, coerente e alinhado com nossa própria consciência cotidiana e não temos, absolutamente, que nos preocupar com discussões tais como quem vai, quem fica, quem vai, quem volta...

Vivamos todos imersos no bom senso e isso basta! Sequer precisamos de deus para isso, basta um pouco da humildade schopenhauriana para olhar para o "nossos companheiros de sofrimento e infotúnio" e sermos felizes sem passar a barreira do despotismo ou arreogâncias desnecessárias...

Sinto que as vezes essa discussão toda se torna uma areia movediça mental que mais cansa o entendimento do que esclareça alguma coisa, o que me leva a amadurecer meu entendimento e simplesmente anular a coisa divina, que não faz nada mais do que entreter nossas conversas com coisas impossíveis de verificação experimental... Bom senso e agnosticismo profundo é onde esta discussão tem me levado ultimamente...
Quem sabe a eu seja resgatado do rumo que as coisas vem tomando em minha consciência... Assim espero!!

Esdras Gregório disse...

É Wagner às vezes eu faço o máximo para fugir de algumas referencias, mas acabo caindo nelas, como essa ai que você citou que vai exatamente de encontro com o que esta dito no texto. E olha que no momento eu não pensava nesta reflexão, pelo menos não conscientemente.

De primeiro impacto o texto pode parecer “liberal’ mas é só pensar um pouco que esse choque desaparece, pois eu mesmo no passado não acreditava que Deus ia salvar somente os que aceitassem a Jesus.

Esdras Gregório disse...

Jair confesso que realmente eu fiquei com raiva daquele seu comentário, sei que não foi por provocação, mas de estalo eu pensei que jamais o meu texto daria a sugestão deque Jesus tinha sido um oportunista, no mau sentido, pois ele aproveitou mesmo a oportunidade no bom sentido.

Às vezes eu dou um repente de raiva e deus que livre quem esta perto rsrs, mas é muito passageiro, pois ate mesmo meus falsos perfis eu não agüento manter por mais de dose horas sem revelar a brincadeira.

Jair estamos quites, pois você acha que eu sou orgulhoso e eu acho que as vezes você é um bebezão que precisa também de cuidados especiais, rsrs e se você achar quer eu estou errado nessa conclusão, estamos quites de novo pois eu também acho que não sou orgulhoso rsrs.

Eu nunca perdi um amigo ou colega em toda aminha vida, pois sei que desentendimentos são tanto normais quanto essenciais para o crescimento.

*mas que você é um manhoso super sensível você é sim e não volto atrás... ufa, pronto desabafei, puis pra fora o que estava me matando kkkkkkkkkkkkkkkk.

Esdras Gregório disse...

Eduardo antes de mais nada passa em casa para você me explicar direito aquelas sua experiência “siderais” do seu e-mail desabafo.

Como eu não sei se mais uma vez se você esta pegando no meu pé ou falando serio eu vou ter que rapidamente explicar uma coisa que eu não queria falar tão sedo, mas você fez necessário.
A cada dia que passa eu sinto a sensação de que homens como Moises, Jesus e outros, se encontraram numa situação em que eles tinha diante de si a oportunidade de dizer algo não somente a um povo mas a humanidade inteira futura, e apesar de cada um deles terem a sua convicção em Deus, eles não poderiam falar de tudo o que suspeitavam e pressentiam os seus corações.

E por isso disse apenas o que eles podiam suportar, ocultando certas possibilidades de verdades terríveis quanto a vida que não produziram nada de bom a ninguém.

Muitos hoje dos quais eu também estou incluído podem dar uma palavra a humanidade, e para mim as únicas verdades possíveis são o deismo onde não existe nada do outro lado a não ser uma força criadora inteligente e magicamente maravilhosa sem consciência de si, ou que realmente existe um Deus pessoal que ira num ato supremo de graça salvar todas as gentes.
Mas só que estas duas possibilidades não produz vida e justiça aqui na terra, então apesar de eu não acreditar em inferno eu tenho que pregar a aniquilação dos maus para que quem sabe as pessoas movidas pelo desejo de viver sejam um pouco melhores e mais humanas.

Eu nunca duvidei da existências de Deus por uma hora inteira se quer, mas tenho la minhas duvidas de que ele seja consciente, eu nunca duvidei de que Jesus tenha sido escolhido por Deus para representá-lo, mas tenho lá minhas duvidas de que ele se quer tenha uma parcela de divindade em seu ser.

E também tenho a certeza de que independente da sua natureza ele aprendeu como homem ate o ultimo suspiro de vida e não veio na terra representar um papel com todo o seu procedimento escrito para ele transcorrer, antes ele realmente creu e foi desiludido, assim como arriscou e falou a humanidade as coisas que inundavam seu coração sem mesmo que ele tive certeza absoluta do que dizia, mas falou pelo bem da humanidade e se fosse necessário mentir para não enterrar os homens num pessimismo em relação e a possibilidade de não existir nada após a morte ele mentiria afim de trazer aqui para essa vida a eternidade da paz fé e esperança sem que ele mesmo tivesse plena certeza disso, Pronto falei.

Pois Deus o usou como homem bom que apesar de toda a sua fragilidade humana age em prol do bem daqueles que ele ama, independente do recurso pedagógico que ele usou. Pois sempre acreditamos em ilusões, que são verdades na medida em que eleva o ser do homem ate Deus e ao próximo.

“A verdade é subjetividade” Kierkegaard

Quem não diria a seu filho mesmo que não tivesse certeza que a sua mãe que morreu esta com o papai do céu e que um dia ela ira encontrar sua mãe de novo.

J.Lima disse...

Gresder!

Você bebeu muito vinho amigo?
Ou será que o excesso do carnaval que lhe deixou meio fora do prumo! Hahahahahahha.

Olha estou falando isso porque concordo plenamente com o conteúdo desse artigo, aliais humildemente reconheço que gostaria de tê-lo escrito!

Agora visto que não fui eu quem escreveu, nem o Marcio... Eis a razão do meu espanto!

Veja as suas palavras:

"São esses muitos dos quais, Jesus disse que virão do oriente (hindus, mulçumanos e budistas) e se assentarão a mesa com Abraão Isaque e Jacó, enquanto muitos dos judeus, o povo eleito (atualmente: cristãos ocidentais) ficarão de fora”.

Nada contra os cristãos ocidentais ficarem de fora mesmo porque acho que muitos sequer já estiveram "dentro", mas colocar os hindus, mulçumanos e budistas juntos em termo de salvação, ai meu amigo eu lhe pergunto qual era a marca do vinho! Hahahahahahahaha

Não que a teologia esteja errônea quem sou eu para julgar, mas daí me dizer que tem um meio termo entre o ANIQUILISMO & o UNIVERSALISMO, lhe pergunto onde esse caminho mais excelente que você falou? Hahahahahahaha

Veja o meu comentário no seu blog no texto com o tema:

"Inferno, uma hipérbole aos mortais"

“Entre as duas teorias apresentadas pelo Marcio, eu prefiro o UNIVERSALISMO, seria o triunfo da graça sobre todas as injustiças, e quanto maior a injustiça maior seria o valor da graça. (Mesmo preferindo essa não deixo de sentir indignação em ter alguns cidadãos da história convivendo comigo eternamente! hahahahahahahah)”

Veja não estou falando contra o seu artigo pelo contrário, já disse anteriormente que até gostaria de tê-lo escrito, mas você prossegue:

“Não que exista valor redendito em alguma destas religiões, mas por que muitos nelas são como diria alguns teólogos católicos: cristãos latentes, que não confessando a fé consciente, mas vivendo em seus corações os preceitos de Cristo”.

Ora, ora, meu amigo, o que quer dizer?
“se são cristãos latentes que não confessam a fé dogmática, mas vivem na subjetividade dos seus corações os preceitos de cristo... Pergunto? Que critério será usado para o Julgamento?

...Ou não haverá julgamento, se a resposta for NÃO HAVERÁ, bem vindo ao UNIVERSALISMO que você tanto foge!

Se a resposta for SIM HAVERÁ, o abacaxi será maior porque você defende um juízo, ao mesmo tempo em que relativiza qualquer absoluto como padrão.

Os ortodoxos que defendem a teoria da existência do INFERNO podem estar errados na sua teoria, mas convenhamos, são COERENTES COM OS SEUS EQUIVOCOS, mas você que me escreveu essa frase:

“Mas a você José Lima eu vou responder sua questão num post futuro chamado: "uma graça sem fronteira" que é um caminho muito mais excelente entre o universalismo total e a aniquilação dos não convertidos, satisfazendo não a lógica, mas nossa sensibilidade humana conforme alguns princípios e parábolas de Jesus”.

Seria esse post “O CAMINHO MAIS EXCELENTE ENTRE O UNIVERSALISMO E A ANIQUILAÇÃO”.

Com toda a admiração que tenho pelo seu grau de intelectualidade, mas sinceramente, esse para min seria o "CAMINHO DO CEGO DE JERICÓ ANTES DE ENCONTRAR COM JESUS".Hahahaahahahahah

Olha não fica bravo comigo e nem me maltrata ok?(Você sabe que é especial para min inclusive porque elogiou o conteúdo da pregação do retiro dos jovens. Hahahahahahaha)

Até aqui tive misericórdia de você pela razão de você ter me abençoado incentivando a abrir um blog, mas agora se prepara porque a observação do Wagner de que não conheço de teologia me foi útil, para estimular a estudar um pouco mais não é Wagner? Hahahahahhaha.

Marcio; como sei que você tem os pensamentos afinados comigo então manda bala! Hahahahahaha.

Ah Gresder, não sai pela tangente não! Dessa vez quero ver se você vai ou não confessar que é universalista, ou se vai manter essa Filosofia mistura de CAMALEÃO com TAMANDUÁ (Dá uma lida no blog do Levi o cordel do camaleão, fiz um comentário sobre o Tamanduá! Hahahahahahahahahahhah.

Abraço para todos os amigos da Blogsfera.

Esdras Gregório disse...

Aonde você vê universalismo aqui sendo que somente os cristãos latentes serão salvos.

Sabia que assim como antigamente os homens tinha quatro mulheres ou mais amando uma, sendo apaixonado por outra, sentido amizade por uma delas e tesão avassalador por uma outra eu mantenho comigo trez concepsoes doutrinarias.

A primeira e mais intima e a de Um Deus monista impessoal mas sendo força ativa inteligente e que deleta todo mundo no final, a segunda a de um Deus moral que salva os bons e aniquila os maus e a de um Deus Romântico que salva todo mundo como no universalismo.

Como você não aguentaria o deísmo de um Deus que vai apagar todo mundo eu prego para você a salvação universal de forma inconsciente, mas concietemete falando de uma aniquilação para quem sabe melhorar os homens aterorisandos com o medo de um apagão total.

Parece brincadeira mas é serio, creio manter esse paradoxo necessário por toda a minha vida..

Wagner disse...

J. Lima meu amigo
É só esquecer o cristão latente.

Paulo disse em Romanos 2.14,15 “Quando, pois, os gentios, que não tem lei, procedem, por natureza, em conformidade com a lei, não tendo lei, servem ele de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada em seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se.

Com relação a você estudar mais, será muito bom para todos com que você compartilhar da palavra. Se assim for, já valeu apena o meu comentário hahahaha
Livrei os irmãos de ficar tomando tomatada na cara (se bem que eles gostam).

vamos continuar refletindo

Um abraço

Unknown disse...

No caso concordo que sou um bebezão, mais quando me referi a orgulhoso, falei de mim mesmo sou orgulhoso adimito que sou, mais agora se lhe serviu, não fui eu que disse...estamos quites...rsrsrsrs

Eduardo Medeiros disse...

Ô Gresder, eu já falei aqui o que penso sobre o assunto. Você sem dúvida, está tentando criar algo novo, mas como disse o JL acertadamente, seu pensamento pode te levar a um abacaxi metafísico heeeeeeee

Eu concordo com tudo o que o JL disse. Antes de mais nada, dentro do seu construto, você precisa definir "salvação".

De que salvação estamos falando? de ser salvo do inferno e de ir para o céu? é isso? ou então ser salvo não se sabe de quê para se ir não se sabe para onde? Pois a concepção de "salvação" para um hindu e para um budista, não tem nada haver com a salvação cristã.

"Cristão latente" é uma expressão, em minha opinião, horrível, centrista e equivocada. Não pode haver cristão latente num budista, visto que toda a "teologia" é diametralmente diferente. Agora se você falar que quem tiver a ética de Jesus será salvo, aí as coisas podem até, com alguma dificuldade se encaixar.

O que salvaria então seria a ética de Jesus e não o seu sacrifício. Anula-se por completo então, a graça.

Já que você não crê em inferno, a única opção viável para você é ser universalista. Você agora está "casado" com três deuses: o monista impessoal, o deus moral e o deus romântico. Seria uma nova trindade...?

Eduardo Medeiros disse...

Não acredito na salvação dos "cristãos latentes". Não acredito nem na salvação dos cristãos, imagine dos latentes...

O versículo de paulo mencionado pelo wagner é problemático. Paulo diz que os quem sem lei viveram mas procederam conforme a lei escrita, serão julgados pela lei da consciência, que é um reflexo da lei escrita dos judeus.

Ora, se o mesmo paulo diz que pelas obras da lei ninguém será justificado... pena que já estou ficando sem tempo aqui na lan e não posso desenvolver bem a questão, mas deixo para os amigos fazerem.

Gresder, só nos resta dois caminhos: o fundamentalismo, que como disse o JL é coerente dentro das suas concepções: É preciso aceitar jesus, viver em santidade e ser arrebatado na vinda de jesus, passar pelo julgamento dos crentes para receber seu galardão conforme suas obras aqui na terra e depois, ver o juiz condenar o resto ao inferno eterno.

Mexer nesse esquema "coerente", tentando manter algumas coisas da base, traz um desequilíbrio para todo o sistema.

REsta-nos criar um novo sistema. Mas não pode haver nada do antigo, pois poderíamos criar na verdade um frankstein teológico, que é o que você vem criando com essa ideia de "cristianismo latente".

Bom, eu também me incluo aí nessa de construir franksteins teológicos. Precisamos ir além de liberais, neo-ortodoxos, fundamentalistas e todas as possíveis misturas que se podem fazer deles.

Para onde iremos?

ah que saudades que tenho da minha infância querida, onde eu era fundamentalista convicto
e tinha todas as certezas possíveis. Prá que que eu fui tentar questionar o que eu cria para poder aumentar a minha fé...

Hoje, me parece, que o único deus que eu creio é o que está no meu assombro diante do universo. E ele não tem nenhum atributo conhecido...

Anônimo disse...

Querido Gresderzitto, meu conterrâneo.....Cheguei na Terrinha onde tu pisas...rs..

Antes de postar meu singelo comentário, deixo meus cumprimentos à CPFG, não sei se notaram minha ausência, mas uma semana sem falar com vocês foi muitoooo tempoooo, tempo suficiente para sentir saudades das "parafernálias" e "algazarras" que vocês aprontam em algumas salas por aí...hahahah.....

Mas chega de "derretimento", e vamos ao que interessa....rs

Gresder, particularmente, pode comprar uma caixa de rojões, mas eu concordo com seu texto "Uma Graça sem fronteiras" (eu disse, concordo com seu texto) rsrs...
Mas sinto que, neste seu ponto de vista você tem razão...

"...existe oculto nas inúmeras parábolas de Jesus a revelação de uma graça sem fronteiras..."

Vivemos em um mundo superficial, onde a maioria procura uma explicação para uma coisa inexplicável.....
Muitos procuram viver em uma graça Divina, e viver em total santidade, como se isso fosse possível...

A realidade é que muitas pessoas estão enganadas com si mesmas, e com todas as teologias que elas acham que fazem todo o sentido...

Fiéis se iludem em suas igrejas, achando que o simples fato de seguirem um evangelho, e "fazer toda a lição", já estão sob a graça de Deus...acham que igreja é como escola, que se cumprir o papel certinho, passam de "série"...ou melhor assim dizendo, já conquistam a salvação..

Buscar pela salvação do Senhor, é como caminhar no horizonte...
Sabemos aonde o horizonte nos levará?! É assim, a graça e a salvação, duas coisas indizíveis...

Temos que viver a realidade que está diante aos nossos olhos, e não esperar por uma coisa onde não existe fronteiras...A única certeza que temos, é de um Deus..e de uma palavra santa que Ele nos deixou...do resto, é só ilusão...

Parabéns Gresder...

Beijos!!!

Anônimo disse...

Já faz "uns dias" que para mim a questão da necessidade de se frequentar uma igreja física e de se ter uma fé confessional passaram a ser superadas.

Um brilhante exemplo que você deixou de citar foi o contido em Marcos 9:38-40, onde os discípulos "oficiais" de Jesus queriam repreender a um outro que não fazia parte da "congregação dos 12" e foram adomoestados pelo Mestre de que não deveriam fazer aquilo pois quem não era contra Ele era a Seu favor.

Lembro-me ainda de um texto de um pastor metodista no qual dizia ser mais fácil Deus ouvir a oração de um pecador do que de um crente, pois o primeiro vai a Deus "de peito aberto", sem ter nada para lhe cobrar por seu "testemunho" e sua "santidade", enquanto que o último já se achega a Ele pedindo as recompensas por seu suposto "comportamento exemplar".

Em bom evangeliquês eu diria que esse texto foi muito "edificante" e "uma bênção".

Abraço.

Esdras Gregório disse...

É Dudusinho você tem sido um dos que mais tem colaborado para me forçar a ser coerente.

Mas fé é uma coisa do coração, e coração tem razão que a coerência desconhece.

Eu não me preocupo se o sistema teológico é tão coerente, mas apenas se ele me dá paz, pois a coerência do fundamentalismo só o é, no seu pequeno mundinho fechado e não na realidade gritante da soma total de todas as experiências e sentimentos humanos.

Pois pensar que Deus ira condenar a maioria dos seres deste mundo numa condenação eterna só produz angustia de alma, e todas as hipóteses das quais eu acredito possíveis elas me fazem ter paz de alma com Deus, pela coerência não do sistema todo, mas do seu final feliz.

Tudo é fé, não aprovas cabais de nada nesta área, tudo é hipótese, e delas eu escolho no ar as que creio ser coerentes com um Deus do tamanho do mundo que criou. Pois castigo, justiça retributiva e tudo mais são coisas pequenas do homem que precisa disso como prevenção para que o mundo não seja pior do que já é.

Quanto aos cristãos latentes eu acredito sim! E é óbvio que este assunto foi primeiro ventilado por Tomas de Aquino depois Karl Renner e sei lá mais quem, que é coerente sim com o pensamento de Paulo que é o mesmo de Emanuel Kant que acreditava que a lei moral era percebida como uma verdade primeira da razão por todos os homens, a prova disso é que Jesus não foi o Primeiro a falar sobre amor ao próximo, sendo que no oriente já se falava sobre amar ao outro como se ama a si mesmo.

Paulo aquele estóico sabia que a lei moral se tratava não de um meio meritório, e por isso recusa a salvação pelas obras como atos esternos que não condizia com a disposição do coração com a lei de Deus.

Quanto a salvação acima de tudo somos salvos de não podermos sentir desde já em nossa alma a presença Daquele que criou ou possibilitou todo a existência desse imenso universo, pois eternidade começa aqui mesmo “que seja eterno enquanto dure”

Mas a salvação no sentido mais comum é a salvação da morte eterna, ou deletaçao definitiva da vida consciente do individuo. se existe vida após a morte, a salvação é para sé viver esta vida, ao contrario de se perder no Nada absoluto. Isso é uma hipótese, assim como creio também poder não existir nada depois e fomos iludidos para o nosso próprio bem afim de não sofrermos antecipadamente com o medo da morte.

Mas espero uma grande surpresa na virada, pois duvido das doutrinas e das coisas que atribuíram a Deus, mas nunca duvido por uma hora inteira da existência Deus mesmo, que tem o direito de passar a vez para outros, já que no nada, de nada se tem falta, antes MIL VEZES todos no silencio absoluto, do que cânticos e gritos de alegria nos céus e gemidos estridentes no de terror inferno. Mas a covardia e a vontade de viver dos crentes é tanta que eles preferem acreditar nessa merda, que os livra enquanto o resto que se ferre no inferno, já que eles não se privaram dos prazeres do mundo e bla bla bla bla bla bla.

Esdras Gregório disse...

Paulinha você quase nos mata do coração, pois falando ao telefone com um dos cofraternos realmente estávamos preocupados com você.

Mas você pulando carnaval não sei aonde enquanto a gente pensando que seu ônibus virou no meio de uma ribanceira ai aonde o judas perdeu as botas as meias e a cueca também.

Vou sim soltar rojão mas pela sua volta tranquila e pelo seu estado de espirito feliz e renovado para mais um ano de trabalho duro.

Que Deus te de força para você enfrentar mais um ano de dedicação para essa garotada ai e não se esqueça do nosso boliche, eu o Edson contra você e as meninas, quem perder paga...

Esdras Gregório disse...

Isaías são tantas referencias que além de esquecer eu mesmo não garimpei os evangelhos a procura pois não gosto de textos grandes, e olha que esse saio maior do que de costume.

Para mim já faz é alguns anos que penso assim mas só agora que criei coragem de escrever algumas coisas pois cheguei a conclusão que Deus não é como o homem que não asseita ser questionado ou ate completamente ignorado, ele deu a liberdade para o homem viver ate mesmo longe dele e nao pode cobrar por isso assim como Ele deu o raciocínios e não pode se magoar de ser confrontado.

Mas na realidade nunca eu sinto que eu estou confrontando a deus, mas apenas a imagem de deus criada conforme a aparecia dos monarcas da época que não aceitava contestação.

Wagner disse...

Eduardo

Você disse:

O versículo de paulo mencionado pelo wagner é problemático. Paulo diz que os quem sem lei viveram mas procederam conforme a lei escrita, serão julgados pela lei da consciência, que é um reflexo da lei escrita dos judeus.

Procedem por natureza.
Servem ele de lei para si mesmos.

Paulo só está usando a lei como exemplo para falar da lei da consciência que nos acusa ou defende (nos julga ou absorve).
Essa lei instalada em cada pessoa deve ser vivida na integridade, inclusive servindo de parâmetro de juízo.

um abraço

Eduardo Medeiros disse...

GResder

Alguns pontos da sua resposta ainda são problemáticas para mim.

Primeiro, não acredito que justiça retributiva divina seja um bom freio para reprimir o mal no homem; a própria história bíblica nos informa que isso nunca funcionou, muito menos agora nesses nossos tempos pós-modernos. E se assim fosse, um ateu seria sempre o mais cruel dos homens, visto que não crê em deus e muito menos na sua justiça;

Segundo, o próprio fato que você mencionou ao dizer que antes de Jesus dizer, outros já tinham dito, provam que a centralidade não está em Jesus!

Terceiro, você dizer que não busca coerência no seu pensamento não seria uma forma de autoengano? ter fé num "se" é de fato, fé? ou se tem fé na vida do além ou não se tem; não dá, no meu entender, falar que tenho fé que talvez haja uma vida futura; não seria melhor uma posição agnóstica?

Mas enfim, se é pensando assim que você tem paz, então, prosiga nessa tua fé.

Na verdade eu estou te catucando com vara curta, pois no fundo, muito da sua fé nos "se" eu também tenho, mas estou começando a não ter paz pensando assim, entende?

Um abraço de um companheiro de viagem que também não sabe onde o caminho vai dar.

Anônimo disse...

Gresderzinho,

rsrsrsrsrs....mas como tu é exagerado, eu pulando carnaval?! olha bem pra minha "cara" rsrsr...ops não tem jeito né...rs....

Mas obrigada pelas palavras...olha você está ficando mudado hein, que será que anda acontecenco com o Gresderzitto?! rs......está fazendo aulas de romantismo, sentimentalismo?!..rs...brincadeirinha...

P.S. Ainda bem que não quis debater comigo em minha última postagem, affff o Marcinho prolixo me deu uma canseira..rs....

Cadê o Du, Dudu e Edu?! só vive escondido aqui na tua sala e na sala dele hein?!

Duduuuuuuuuuu aparece no meu blog....kkkkk

Um grande beijo!!

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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