domingo, 7 de março de 2010

Mito contemporâneo, a origem da mulher



No tempo em que foram criados os seres da terra, o deus Femíneos encarregado de criar a mulher, criou-as de naturezas diferentes. Da terra fez a mulher doce, amável, e de beleza pacifica, e do fogo fez a mulher picante, selvagem e de beleza exótica. E deste modo foram feitas as mulheres de dois tipos distintos, e espalhadas aleatoriamente entre as castas sociais distinguidas pelos homens.

E assim foi ate os dias de hoje. A mulher Terra á aquela em que o homem olha para ela e diz “essa e pra casar”, pois vê em seu semblante serenidade de espírito, onde ele pode tranqüilamente plantar sua semente para o resto da vida. Essas são as mulheres que por triagem social conseguem um bom e estável casamento, independente de serem belas ou ricas, pois todas carregam em sim raízes firmadas na terra para um bom relacionamento.

Enquanto a mulher Fogo apesar de incendiar o coração do homem, não lhe faz feliz por muito tempo. Pois ela por uma disposição da sua própria natureza é independente e nunca sossega queimando tudo o e que vê pela frente. Sendo entre elas, aquelas de boa índole natural destinadas a serem mulheres guerreiras e que se consomem a si mesmas por uma boa causa social, religiosa ou humanitária, se tornando até mesmo grandes mulheres na historia, mas provavelmente solitárias por boa parte de suas vidas.

Já essas mulheres que vieram do fogo e a qual por fatalidade da existência, não tiveram uma boa formação e educação religiosa e familiar, e não resistiram à pobreza, tentação e tragédias que se abateram sobre elas, se tornaram meretrizes, amantes, divorciadas ou simplesmente namoradeiras que não conseguem manter um homem para si por muito tempo. Visto queimarem todos os que nelas tocam, com seu individualismo excessivo e indomável.

A mulher Terra é aquela cuja beleza como semente na terra se desenvolve lentamente por toda a vida, sendo bela ainda quando velha. Enquanto que a do outro tipo, como fogo rapidamente já esta formada sendo novinha com corpo de mulher, iniciando assim relacionamentos precoces sem maturidade que a levam por toda vida a variar de parceiros, dificilmente ficando plantada como a mulher terra num só lugar, além de envelhecerem precocemente também.

Sendo por natureza estável e segura a mulher que veio da terra, se estabelece em profissões duráveis sendo: medica, professora, jornalista, bancaria, costureira, dona de casa etc. Enquanto que a mulher que se originou no fogo procura instintivamente uma vocação em que ela não se sinta limitada, tornando se: modelo, atriz, dançarina, escritora, aeromoça, aqueóloga ou qualquer outra profissão que lhe escancare as portas para o mundo, incendiando a sua vida com aventuras e incertezas.

Daí veio os homens, que sem o conhecimento de como os seres foram formados, criaram a Moral e Religião em que julgam cada ser como se cada pessoa fosse totalmente livre para determinar que tipo de personalidade, vida e conduta irá ter. Privando assim cada pessoa de conhecer a si mesmo, para melhor e honestamente fazer o que esta destinada a se tornar. Criando uma religião e sociedade de preconceitos que julgam ou louvam uma pessoa sem saber que no fundo no fundo somos aquilo que a natureza e fatalidade da existência nos designaram a ser.

Gresdr Sil

19 comentários:

Levi B. Santos disse...

Prezado Gresder


Esse seu artigo me fez lembrar o livro de John Gray, "Homens são de Marte - Mulheres são de Vênus". Esse autor se valeu das características desses dois planetas do nosso sistema solar, para explicar as naturezas conflitantes do homem e da mulher. Vênus, realmente, tem muito a ver com o sexo feminino, pois é entre todos os planetas o mais quente (representando o emocional), ao passo que Marte, com temperaturas em torno de sessenta graus negativos, é o nosso planeta mais frio (signo da frieza racional masculina). Na mitologia Romana, Marte era o Deus da Guerra, símbolo da agressividade e violência, e Vênus era a Deusa do amor e da beleza.

Deus como o Grande Oleiro, usou os quatro elementos na formação de nossa natureza: Água, Ar, Terra e Fogo.

Já que você usou os recursos da linguagem metafórica para descrever a mulher “Fogo” e a mulher “Terra”, aqui fica uma pergunta:

Será que não existem mais dois tipos de mulheres: a mulher “Água” e a mulher “Ar”?

Dio Nisio disse...

Não é possível não ver na idéia, traços das variações da teoria dos TEMPERAMENTOS (melancólico, fleumáticos, sanguíneos e coléricos) e até mesmo com as versões modernas do tipos sociais (pessoas Alfa e Beta), porém nem por isso deixa de ser interessante a maneira como conduz o texto...

Ai daquele que se permite consumir pelas mulheres "fogosas", pois a força da opinião e do gênio que estas possuem, além de cativar, podem aprisionar o coração do macho descuidado e ignorante destas "verdades" e fazê-lo sofrer por querer "domar" tais mulheres,
e nestes casos não há o que ser feito senão juntar-se para somar forças e desta forma, amenizar o "rio de tormentas" que tal relacionamento poderia proporcionar a vida de tais homens!


Apesar de simplista a descrição é eloquente o suficiente para nos deixar amparados quanto aos riscos e delícias de
escolhermos para nós uma mulher "fogosa" ou a estabilidade e a capacidade de rotina que uma "terráquea" poderia nos proporcionar...


Apesar de não concordar em tudo, pois sei que dependendo do estímulos e caminhos que a pessoas percorre, os indivíduos podem ser modificados em algumas características dadas como "imóveis" pelos deterministas, a despeito do peso de sua personalidade que é sim imutável, gostei do conteúdo, cônscio que ele se aplica também aos homens, que também poderiam ser classificados como "fogosos" ou simplesmente "terráqueos"...





Sem floreio e nem blá-blá-blá é isso e simplesmente isso...


Abraço







Dio Nisio

Claudio ( por e-mail ) disse...

achei este texto bastante machista e misogino, isso nas entrelinhas é claro.
Obrigado mesmo assim

Cláudio

Esdras Gregório disse...

Marcio ate não querendo você comenta comentando um comentário comentante.

Até agora eu nunca ouvi falar sobre esse termo: essencialismo, aonde você achou isso? Ou foi você mesmo que fez?

O que eu conheço é o naturalismo da qual este texto esta embebecido. Mas deve ser a mesma coisa desse tal essencialismo que você citou.

Mas aqui no texto apesar de a o fatalismo ser a idéia dominante ele não inclui por completo a liberdade. Pois liberdade é poder escolher melhor desenvolver aquilo para qual estamos destinados pela fatalidade ALEATORIA da vida.

Essa noção de destino não tem nada a ver com predestinação sobrenatural, mas com “escolhas” humanas feitas sobre preção de sentimentos e pulsões internas, experiências particulares e precações externas que juntas formam o individuo e seu caminho.

Esdras Gregório disse...

Levi até que eu tentei imaginar essa possibilidade de uma mulher da água e mulher do ar, mas deu branco geral, pois depois de dar a luz a essas duas mulheres eu fiquei com a mente completamente estério, e já que você falou nisso, desafio você mesmo a tentar falar um pouco sobre a personalidade e destino destas duas outras mulheres.

Ao fazer isso eu não pensei na teoria dos quatro elementos, mas naquele mito em que antes dos homens serem como são agora eles era duplos, sendo as vezes um homem colado com uma mulher, o outro colado com um outro homem e por ultimo uma mulher colada em outra mulher, daí que quando os deuses resolveram separar esses seres em “dois em um”, os homens que eram colados com mulheres eram heterossexual, os que eram colados com um outro homem viraram homossexuais e as mulheres coladas com as mulheres se tornaram lésbicas, e assim foi a explicação da orientação sexual das pessoas deste mito que me expirou sobre como explicar um fato social dos indivíduos em forma de mitologia.

Esdras Gregório disse...

Eduardo há um “que’ de conotação sexual pejorativa nesta sua colocação: “mulher fogosa”

Ou seja, eu tento fazer um texto para eliminar todo preconceito social baseado na falta de conhecimento sociológico que explica o porquê de uma pessoa casar ou não casar, quais delas tem mais tendência ao divorcio etc e você vem querendo ajudar mas danando tudo com questões morais como evitar a mulher fogosa, coisa que o texto tenta eliminar, pois “pecado” sexual tem muito mais a ver com as pessoas que tem uma desenvoltura sexual natural do que com as decisões de renúncia moral, própria de quem por educação castradora da sexualidade ou sangue fraco mesmo, esta mais imune a estes riscos.

Quanto à teoria dos quatros temperamentos tem muito dela nesta concepção, mas inconscientemente da minha parte. E é claro que apesar de esta teoria ajudar entender os temperamentos ela é muito generalizada assim como este mito que infantilmente reduz as mulheres a apenas dois tipos sociais, mas este texto tem apenas o propósito de tratar fatos sociais, para eliminar toda a pretensão de moralidade de pessoas que não sabem que estão muito mais protegidas do que as outra não por questões de dignidade moral e resistência, mas de fatalidade existencial, cujo o estudo da sociologia explica muito melhor do que a religião.

Que desvirtua por completo o significado daquele que disse: toma a sua (vida) Cruz e siga-me, pois cruz tem a ver com o destino ignóbil de uma pessoa, sendo que a vida marcou profundamente cada pessoa nesta terra sem que ela pudesse ter o real poder de escolher quem seria.

Mas aquele a qual conhece o homem com todos os seus desencontros e fatalidades que determinam uma pessoa, e que sabe que ninguém é ou será digno por obediência de alguma coisa, aceita cada um pedindo que cada um aceite a sua (cruz) VIDA e o siga. Mas isso já faz parte do ideia central de um terceiro livro já pronto que desbanca todas as explicações sobrenaturais moralistas de fatos muito sociais.

Marcio Alves disse...

GRESDER SIL

Pois é, quando comecei a escrever o meu comentário, estava disposto e fui intencionalmente escrever objetivamente, mas no termino, quando fui reler, percebi que tinha feito no estilo dos meus comentários especiais, é que honestamente Gresder, nesta sala eu me sinto muito mesmo inspirado a escrever desta forma, pois nesta sala do pensamento esta carregado de subjetividade.

Essencialismo existe sim, e não fui eu quem o cunhei, sendo o mesmo equivalente ao naturalismo.
É que a terminologia mais comumente usada é mesmo o naturalismo, mas eu prefiro ainda o termo essencialismo, apesar de ser sinônimos, expressar melhor esta idéia do qual você se embebedou para escrever esta sua postagem.

Eu sei Gresder que o destino o qual você se utiliza em seu texto não tem nada haver com predestinação, mas sim com a essência do sujeito que é e o é para ser sendo o que será por ser sem nunca deixar de ser em sua essência.

Mas ainda sim, a maior de todas as questões entre essencialismo e existencialismo que se entrelaçam e formam o ser, é transformar a transformação pelo qual foi transformado sendo o sujeito, independente de ser sendo ativo ou passivo, o grande e decisivo transformador de sua transformação, mesmo que seja pelas fatalidades e/ou pelo seu gene.

Eduardo Medeiros disse...

Já dizia e cantava Rita Lee que "toda mulher é meio Leila Diniz..."

Ainda bem que no comentário, você tira um pouco a determinação determinante do determinismo (não deu prá não fazer a piada com o marcinho heeee), e põe as escolhas em cena, pois é ela, junto com os sonhos e desejos, as principais armas que nos possibilitam dar um golpe, senão mortal, um golpe que deixe o determinismo meio tonto, e assim, não veja que podemos passar por cima dele e indeterminar o que estava já determinado.

só prá não ter dúvidas, o Dionisio não sou eu.

Edson Moura disse...

Bom, este artigo é um tanto quanto indigesto à conciência daqueles que não fazem distinções entre mulheres e mulheres.

Particularmente acredito que todas as mulheres são iguais (quem lê entenda pelo amor de Deus! rss)

Dois seres habitando dentro de um só!

Mas este ponto de vista abordado pelo autor Gresder Sil, é apenas uma avaliação de homem...portanto, acredito que mulheres discordariam desta ideia. Pensando como mulher, digo que todas...e todas mesmo, gostariam de ser amadas, hora como uma dona de casa...hora como uma amante-fogosa...cabe ao parceiro estar atento ao momento pelo qual ela está mais propícia à tal tratamento.

Parabéns pelo ensaio Gresder...não precisa comentar meu comentário, você bem sabe que jamais me convencerá do contrário né?rssss

Afinal eu sou um homen criado pelo "deus-Machineos" à partir da Terra...bem diferente de alguns que foram forjados no fogo pelo "deus-Virilíneos"kkkkkkkkkk

Abração maninho!

Levi B. Santos disse...

Gresder, aceitei o seu desafio.


Então aí vão as minhas metáforas sobre a mulher “água” e a mulher “ar”:

A mulher “água” é a única que socorre o homem quando ele se encontra perdido e sedento nos desertos da vida.
A mulher “água” é aquela transparente inodora, sem cor e sem formusura, mas tem a propriedade singular de matar a sede do homem em qualquer situação. Além do mais, ela o acalma com seus banhos cálidos carregados de essências, etc. Não há nada melhor que mergulhar na água nos dias de grande calor no verão, e flutuar em sua superfície. Para os que gostam de grandes aventuras têm que suportá-las quando estão revoltas em ondas impetuosas.
Tenham, porém, cuidado, porque elas podem levar muitos de roldão, quando assustadas se transformam em Tsunami.


A mulher “ar” é aquela que gosta de voar, que paira no ar com leveza, tal qual uma andorinha no céu ao entardecer, e sob a forma de vento é impetuosa quando necessário, e sopra de leve quando quer limpar o exterior do homem. Às vezes é leve como uma pena no ar e às vezes é poderosa ao ponto de arrastar o homem para o precipício em tempestades ameaçadoras. Tanto na presença como na sua ausência o pobre homem pode sentir falta de ar ou dispnéia, mas aos poucos ela chega para acalmar a sofreguidão enchendo os pulmões do moribundo devagarzinho com o seu ar natural. Ela aprecia as alturas. Quanto mais alta, maior a sua pureza.


Se quiser melhor, chame o Salomão (rsrsrs)

Anônimo disse...

Só para esclarecer o mal entendido: quando digo "fogosa" (pelo amor divino, repare nas aspas) quero dizer de algo que tem sua origem no fogo... Não tem m... nenhuma de conotação moralista ou sensual, não, Mano velho...



De novo repito:

Do fogo - fogosa
Da Terra - terráquea
Do vento - eólica
Do diabo - diabólica
Do céu - celestial... e por aí vai...

Na próxima, deixarei tudo mais mastigado...rsrsrsrs




Abraço


Dio Nisio

Anônimo disse...

Gresderzitto,

Não acredito que a mulher tem adquirido sua personalidade com base em "elementos" (Terra e Fogo) ...

Isto me faz até recordar, da "Mulher melância"..."Mulher Melão"....

Classificar mulheres é comum hoje em dia, mas eu abomino esta idéia machista e ignorante ... e para mim, me indigno até com certas mulheres que acabam com a reputação das outras...rs...afff..

Tudo é relativo, cada um é cada um...cada qual é único á sua maneira....e de todas as coisas que posso lhe garantir, é que não existe nenhuma outra mulher igualzinha à mim neste mundo...

Sei que tem milhares de outras mas "gostosas" (ASSIM QUE DIZEM VOCÊS HOMENS).....mas dou o meu devido valor, e cada qual deveria fazer o mesmo..

Valeu pela idéia do texto....mas pra mim ficou vago!

Beijos!!

Esdras Gregório disse...

Bom eu vou responder esse comentário a todos, mas principalmente ao da Paulinho que é a única mulher aqui e a que disse que o texto é vago.

Primeiro que somente o Macio e o Eduardo Medeiros foram os que entenderam o objetivo do Texto, pois eles sentiram que a questão não tem nada a ver com a mulher em si, mas apenas como pretexto par ensinar o ramo filosófico literário a qual mais me convence que é o Naturalismo que é quase a mesma coisa que essencialismo e determinismo como disseram os dois.

Em segundo, lugar o Edson e o Eduardo Willian (Dio Nísio) foram os que mais viajaram na maionese levantando sem querer querendo questões moralistas ou românticas a qual o texto passa longe mesmo, pois aqui eu apenas quero equiparar todos os indivíduos dizendo que suas “escolhas” ignominiosas estão mais para pressões sócias externas e pulsões internas da personalidade do que para decisões livres e morais, aonde a questão de toda mulher querer ser amada não foi levantada a não ser como fachada do texto.

Quanto a Paulinha eu queria lhe dizer que para ler os textos é necessário matar o autor, pois não é a toa que eu uso um pseudônimo na internet, pois meus segundo livro e o último: A bênção do dízimo como conceito anticristão eu trabalho todos os princípios ortodoxos do cristianismo, da qual não creio em todos, para desbancar os próprios fundamentalistas. Assim sendo aqui eu nego o céu e inferno, mas no Livro eu digo (como se cresce) que a crença em um céu e inferno Neotextamentarios elimina por completo as promessas triunfalistas Judaicas dos evangélicos.

(continua)

Esdras Gregório disse...

(continuação)

E por isso nem sempre creio exatamente no que esta explícito no texto antes apenas no que esta implícita na mensagem do texto. Assim a forma literária (poesia, mitologia, filosofia, conto e etc.) de como um texto foi feito não diz respeito ao essencial da mensagem que usa o método literário para divulgar um conceito que melhor explica na beleza da narração do que na analise bruta do fato.

Mas a mensagem subjetiva mesmo por traz de todo o propósito consciente do texto somente o Levi chegou perto, pois ao falar dos quatro elementos na natureza ele faz assim como eu que se utiliza de símbolos e mitos para tentar explicar o porquê da personalidade, temperamento e ação de certas pessoas. Antigamente antes de existir a ciência para explicar sobre as propriedades orgânicas do homem, e de existir a sociologia para explicar sobre o comportamento dos indivíduos, a mitologia e religião expressaram com grande satisfação provisória, verdades científicas e sociológicas envoltos na narrativa do mito.

Ou seja o mito não é uma mentira mas a melhor forma possível de se explicar uma realidade humana. Todo esse texto é trabalhado em cima das teorias de um dos maiores sociólogos da historia: Émile Durkheim que explica magistralmente porque um individuo casa ou não casa, divorcia ou não, se suicida ou resiste, crê ou não crê e etc.

Quanto às mulheres, é lógico que o texto é reducionista, mas tais características se encaixam perfeitamente em milhos delas das quais eu conheci dezenas pessoalmente.

Wagner disse...

Gresder
Passei por aqui para dizer mais testemunho que sem nenhum demérito ao teu livro eu ri.

O irmão lá no seminário disse que o teu livro foi o melhor livro que ele já leu. Eu brincando com ele disse: Melhor do que a Bíblia irmão?

Um abraço
Viu como você está edificando vidas. hahahahaha

Esdras Gregório disse...

Pena que o escritor é tão pobre que ele nem conseguiu ajuntar duzentos reais para ir para o Rio de Janeiro pegar mais uns exemplares.

Mas eu acho que com a ajuda da nostra sinhora e do padre nosso que esta nos céus eu vou ai daqui uns trinta dias.

Cristina Faraon disse...

Nossa, quanto machismo e preconceito! Não leve a mal. Acho que isso não é intencional mas está tão no âmago que você diz sem nem se tocar.

É daí que vem a idéia de que tem que haver duas mulheres:

1) Uma vaca parideira, santa, imaculada e assexuada, objeto de exibição social;
2) A outra, que serve ao prazer e nada mais. É como um eletrodoméstico com defeito. Se ela é segura de si e quer um homem como companheiro e macho, não como protetor pois não precisa de um, aí o homem se assusta (pois se garante como protetor, não como macho) e assustado a castiga, rotulando-a de inconstante, traiçoeira, indecifrável e não digna de confiança. Mal sabe ele que quando esse tipo de mulher encontra um homem que lhe complete, ela se torna a mais cativa das esposas.

É assim: a mulher que não se enquadrar como objeto masculino de exibição e bicho reprodutor é castigada sendo rotulada de "Fogo" (ou seja: comam, mas não a levem a sério, amigos!)

1) A mulher que sente e dá prazer, deve ser desfrutada, jamais amada e respeitada;
2) A mulher "santa" e passiva deve ser respeitada e protegida, jamais desfrutada. Que ela não conheça nunca os reais prazeres do leito. que fique sempre na penumbra da vida, para não trazer problemas.

NO FUNDO NO FUNDO, AS DUAS FORMAS DE VER A MULHER A TRANSFORMAM EM OBJETO; UM PARA HONRA, OUTRA PARA DESONRA, MAS SEMPRE OBJETO.

TRISTE.

COMUNHÃO ASSEMBLEIANA disse...

Parabens pelo Blog , meu irmão !

Eu sei que não é fácil dizer a igreja e ao mundo sobre a possibilidade de uma fé alheia as estruturas religiosas do teologismo histórico-simbolico; e , por outro lado, não é também hermenêutico , neste momento presente da história , desafiar os cristãos a viverem em função do gesto de Jesus de Nazaré. Na verdade , hoje , como sempre, os cristão nunca se afastaram de uma fé com base no ritualismo. Não que o rito seja indispensável, mas , que o próprio não é necessário quando se tem uma fé acima do significado simbólico e liturgico.
Roberto dos Santos
www.abteologia.blogspot.com

Esdras Gregório disse...

Cristina você comentou minha postagem sobre o Mito contemporâneo, a origem da mulher três semanas depois que eu postei que como eu posto um texto por semana eu não vi e só vi agora oito meses depois.

Você diz q bem assim no começo “nossa, quanto machismo e preconceito”

Queria te dizer que antes de tudo que o texto todo esta forjada nas teorias sociólogas e filosóficas do naturalismo de Émile Durkheim Émile Zola.

Isso são estudos de personalidade, isso é sociologia e psicologia ates de tudo, e não um texto cuja intenção é produzir a idéia de que existe dois tipos de mulheres.

Essas dois tipos hesitem independente de eu der ou não ser machista, é natureza circunstancial e existencial genética que faz isso e não os homens.

Mas ao criar o mito com base em questões sociológicas minha intenção era clara e só uma, como eu sou amoralista e não acredito em culpado, livre arbítrio e punição eu sempre achei que algum tipo de mulheres era injustiçada, e mal compreendidas, e por isso quis apenas dizer que nem uma mulher tem culpa alguma,pois todas foram formadas pela circunstancias de sua próprias vidas e nascimentos.

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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