sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dias Apocalípticos




Não adianta, com Deus ou sem Deus, como cumprimento das profecias ou como processo natural da civilização e do planeta terra, de uma forma ou de outra os dias do apocalipse virão sobre a terra, e já está ai, trazidos da “alegoria” para a existência pela fé obstinada daqueles que querem que isso realmente aconteça.

Isto porque os dias se passam e a terra fica cada vez menor, as distancias humanas e físicas são diminuídas e as fronteiras são nulificadas. O planeta pelo seu processo natural de superpopulação em uma civilização de uma época altamente arquitetônica e tecnológica se torna inevitavelmente mais Uno. Como unido foi antigamente nos impérios humanos e torres de babeis que se construíram nesta terra.

As capacidades oniscientes e onipresentes das lentes humanas artificiais em ver os acontecimentos em tempo real, aumentam a sensação e o pânico da superstição religiosa das pessoas diante das catástrofes milimetricamente catalogadas e relacionadas do nosso velho planeta eternamente convulsivo e deteriorável. O que possibilita evidencias poderosas as profecias para os homens piedosos e crédulos que sempre habitaram a terra com os materialistas e céticos que por sua vez sempre vão tentar apaziguar os ânimos exaltados das pessoas com suas explicações racionais.

E céticos e crédulos intoleráveis uns com os outros, convivendo e se cotovelando no mesmo mundo superlotado, são o ingrediente explosivo para criar os dias mais tensos, terríveis e apocalípticos que já sobreveio sobre a terra. Pois a posse do conhecimento científico e sociológico da trama histórica do planeta, que tudo explica, a cada dia mais faz com que os homens percam sua fé nas profecias. O que em contrapartida aumenta a certeza dos religiosos fundamentalistas cristãos da evidencia de apostasia antes do fim dos dias.

Certeza esta que produz uma impertinência e inconveniência irritante aos olhos dos homens comuns da sociedade, que a cada dia não suporta mais o juízo e a repreensão exortativas dos cristãos quanto as suas pregações escatológicas. Evidenciando mais ainda para eles a profecia de que os cristãos seriam odiados por causa de sua fé nos últimos dias antes de eles serem salvos da destruição e tribulação anunciada por Cristo e seus apóstolos.

Ódio este aos crentes que se desemboca na blasfêmia dos “ímpios” por imaginarem que os cristãos se deleitam com a idéia de um Deus que vai fuder com todo mundo e livrar somente a cara daqueles que serão salvos, só porque se tornaram membros de uma igreja cristã exclusivista da verdade, retrógada e limitadora do conhecimento, e rastreados por pastores simplórios e ignorantes ou sofistas e espertalhões, que bestializam as pessoas alienando-as da realidade.

De forma que por causa dos cristãos a idéia de Deus será tão ironizada e ridicularizada, que os fundamentalistas religiosos como pragas a qual se fortalecem na resistência do veneno que as tentam matar, vão se tornar tão convictos por isso e tão fastidiosos que os homens por falta de tolerância e respeito à fé individual dos outros, desejarão prender-los para desarraigar da terra esta gente também sanguinária a qual como os “santos” debaixo do altar do capitulo seis e versículo dez do livro das revelações aguardam ansiosamente com água na boca a vingança divina sobre os homens que vão perecer porque não aceitaram suas convicções sobre a Verdade. Trazendo sobre a terra os dias estressantes e agonizantes deste “maldito” livro do Apocalipse.

Gresder Sil

Escrito em vinte e um de setembro de dois mil e dez

17 comentários:

Marcio Alves disse...

GRESDER


Esta frase sua, acredito ser talvez a síntese perfeita de seu texto: “Não adianta, com Deus ou sem Deus, como cumprimento das profecias ou como processo natural da civilização e do planeta terra, de uma forma ou de outra os dias do apocalipse virão sobre a terra”


De fato é exatamente isto! O fato em si não muda, pois fato é fato, o que mudam são os pontos de vistas pelas quais as pessoas verão os acontecimentos, tanto apocalíptico, como os eventos do dia a dia.


O religioso sempre atribuirá a deus, os milagres, catástrofes, tudo, inclusive aqueles eventos menores, pois no final das contas, o religioso sempre vê deus em tudo, sendo sua visão de deus, aquele que está assentado dominando sobre todo universo.


Já o cético, sempre atribuirá ora aos processos naturais, ora as aleatoriedades da vida, tudo que ocorre, seja no plano do macro, como no micro de todo evento universal.


Da visão dos dois pontos de vistas contrários é que surgirá a divisão separando toda humanidade entre dois pólos totalmente distintos: os religiosos ou místicos, e os céticos e ateus.


Não tem como...ou se é religioso e/ou místico ou se é cético e/ou ateu....não há uma terceira via.



(Me deixa tentar adivinhar quem são os céticos e/ou ateus, e quem são os religiosos e/ou místicos da confraria:
Os religiosos e/ou místicos: EDUARDO, ISAIAS, JOTA LIMA – esse é mais crente do que até o HUBNER. Rsrsrss – e HUBNER.


Agora os céticos e/ou ateus: MARCIO, EVALDO, BILL, JAIR, LEVI – este acreditando no “deus” interior da nossa psique, mas nunca no deus-deus – e por incrível que parece ser, até mesmo o GRESDER SIL – só que este último não sabe ainda. Rrsrsrsrsr)

Continuação.........

Marcio Alves disse...

Continua.........


Sendo que cada grupo teve seu auge na Historia da humanidade...os religiosos e/ou místicos dominando praticamente todo o tempo, e só agora é que começa a surgir na fase desta terra um inúmero cada vez mais crescente de céticos e ateus, devido toda evolução e progressão da ciência e tecnologia.


Vamos fazer nossas apostas:
Daqui a cem anos, qual grupo prevalecerá mais em quantidades....os religiosos ou ateus? Os místicos ou céticos?


A verdade é que isso é uma verdadeira incógnita, pois mesmo com o avanço da ciência que poderia causar um fim a religião, ao mesmo tempo paradoxalmente ele dá forças a mesma, pois ainda não consegue e talvez nunca consiga explicar o porque de estarmos aqui.....já a religião consegue, a meu ver, acertar no ponto central da maior debilidade humana....o sentido....ela é quem confere um sentido, tudo bem que os céticos poderão objetar que é um sentido falso, pois dizer que o homem foi criado por deus para o adorá-lo e que por fim, esse mesmo homem estará para sempre com o seu criador nos céus, e no mínimo ilusão demais.


Mesmo assim, ela acerta em cheio, pois o homem passa sua vida inteira buscando significado e sentido para sua existência, e como esse mesmo ser humano, não consegue lidar com a duvida eterna, ele prefere as respostas inventadas das religiões, que se não são totalmente satisfatórias e reais, no mínimo lhes dão um pouco de conforto, segurança, paz e felicidade.


E como a felicidade é a maior busca hoje do ser humano, logo por definição ele acreditará em tudo que lhe traz, nem que seja um pouco de felicidade.


Portanto, o futuro da questão se o mundo será mais religioso ou cético com o avanço da ciência, é uma questão futurística que só pertence a deus saber. Hahahahhahah


Abraços

Marcio Alves disse...

Eu não ia dar minha opinião sobre se existe possibilidade da ciência destruir a religião, mas não agüentei, e vou dar a minha, bem sinteticamente:


Claro que sempre existe a possibilidade da própria possibilidade existir, pois a possibilidade já uma existência possível, até mesmo deus é uma “impossibilidade escandalosamente possível” – adora esta frase, quem será que inventou heim??? Rsrsrssrsrrrs


Mas eu acho que a ciência não conseguirá destruir nunca a religião, riscando para sempre do mapa da existência desta terra.
Lamento decepcionar os ateus e céticos, mas acho isto ser totalmente impossível, haja visto minha explicação resumida acima.


E também, nem pode ser isto, mesmo eu sendo um cético-quase-ateu-mais-agnostico, porque a beleza da existência reside justamente nessa coloração de raças, crenças, não crenças, ricos, pobres, beleza, feiúra, inteligência, ignorância, coragem, covardia, em fim, tudo isto que misturado é a identificação e exaltação de nossa humanidade.


Já pensou se todo mundo fosse ateu ou crente, que graça teria o mundo?


Mundo só é mundo por que existe um universo dentro de cada ser humano, que juntos compõem essa imensidão de mundo que vivemos.


O problema é que não sabemos lidar com os diferentes a nós, que também não sabem lidar com nossas diferenças, mas são essas mesmas diferenças que torna o outro outro de nós, e, portanto, singular em sua caminhada existencial.


Portanto, viva a diferença no mundo! Viva a religião, viva o misticismo, viva o ateísmo, viva o ceticismo, viva a vida com sua pluralidade e infinidades de possibilidades e realidades!


Abraços

Marcio Alves disse...

Agora GRESDER...vem cá...que comentário mais mixuruca foi aquele na minha postagem “A fé como remédio para o desamparo”????

Eu escrevo três longos comentários e você vem, e faz aquele comentário ridículo de que...”legalzinho seu texto”????

Ah não...pode voltar lá e comentar direito...eu quero que você faça o que você fez com o EDSON.....

Desconstrua ponto por ponto do meu texto......pode ir lá agora mesmo! Rsrsrsrsrss

Levi B. Santos disse...

GRESDER


Apesar de todo meu pessimismo, não acredito que o planeta TERRA um dia findará, até porque das cinzas de cada hecatombe cósmica está sempre surgindo uma “Nova Jerusalém”.

O medo ou terror que sentimos do fim do mundo, é o mesmo medo que um dia experimentamos e fomos consolados pelas velhas “cantigas de ninar” inventadas por nossas mães e babás.

Naquele tempo, já existia uma figura apocalíptica, simbolizada por um PAVÃO misterioso que carregava as crianças que não queriam dormir.
Mas a saudosa musiquinha cantada ao pé do nosso ouvido afugentava o “bicho destruidor” e “desmancha-prazeres” para bem longe. Só assim, dormíamos na santa paz dos deuses, para acordar e enfrentar de novo os terrores dos apocalipses Pavoneanos das noites seguintes.

Hoje, nada mudou, porque estamos sempre afugentando o pavão do apocalipse da modernidade, quando fazemos uma prece, uma poesia, ou um inspirado texto como esse que aqui deixaste.

Esdras Gregório disse...

Marcio eu vou voltar sim, eu estava te zuando, eu sei que você é insaciável e ate mesmo com o comentário gordo você nos obriga voltar, ainda mais com um comentário micro comentário a moda huberina.

Depois eu comento seus comentários, pois agora eu vou falar primeiro com o nosso sapcientissimo patriarca, exemplo de vida, Pai de todos, e Grande sábio: Levi Bronzeado.

Esdras Gregório disse...

P0rr@ Levi!!! car@!h0!!! quem foi que disse em fim do planeta terra, em fim dos dias, em últimos dias, no final do mundo ou juízo final rsrsrs

Poxa eu apenas falei em dias apocalípticos, dias estressantes, dias de iminência de perseguição religiosa.

É lógico sempre e sempre apenas viveremos a iminência do fim dos dias, mas este fim nunca chegara,pois depois vem o milênio rsrs

E olha que eu creio sim no milênio como uma nova era da humanidade depois de ela passar por uma grande provação, depois de ela aprender Algumas lições.

Agora pode tratar de voltar aqui e falar sobre os dias apocalípticos que os religiosos e cético vão trazer a terra por causa de intolerância de uns para com outros.

Levi B. Santos disse...

GRESDER


Você parece que não me entendeu.

Eu disse: "...das cinzas de cada "hecatombe cósmica" está sempre surgindo uma 'Nova Jerusalém' - mas aqui tudo é metáfora.

As placas tectônicas estarão sempre procurando se acomodar em nossa natureza, e os "apocalipses" de nossas crises são apenas efeitos do choque dessas placas antagônicas, denominadas "afetos internos".

Em criança temíamos o tal PAVÃO misterioso, que vinha de cima da casa para pegar as crianças que tinham medo de careta. (rsrsss)

O homem, coitado, continua ainda carregando aquela criança medrosa no peito. Nesse sentido, ele não mudou. Ele sempre temerá o que pode sair dele.

Um dia sai um Deus que chora; outro dia sai um leão que ruge. Um dia ele constrói uma "Jerusalém"; outro dia ele a implode, para depois reconstruí-la.

Disse Deus: "O Homem, quem o entenderá?"

OBS: Me parece que esse versículo é dos evangelhos apócrifos (aqueles mais gostosos de ler)- Rssss

Tudo é projeção dos deuses do nosso inconsciente. A cada "revolução cósmica" de nossa psique, surge um período de esfriamento ou acomodação,para em seguida vir uma nova hecatombe, e assim indefinidamente.

Sucederão tantas "Novas Jerusaléns", quantos forem os nossos desejos irrealizáveis de nos separarmos da outra parte de nós, que Paulo considerou "imunda".

A ânsia eterna de reformar o mundo, na verdade, é a ânsia de expulsar de nós os medos, os temores que estão escondidos num porão cujas paredes foram erguidas em nossa tenra infância.

Se as almas do mártires, segundo João, clamavam no PARAÍSO por VINGANÇA, é porque esse sentimento é o magma que incendeia os nossos vulcões, desde os tempos em que mal saímos do nosso Éden, até a chegada da IDADE da RAZÃO.

Mas, essa foi uma tentativa de dar uma nova feição, entre as muitas versões do apocalipse, que você vem escrevendo maravilhosamente em seu blog.


Abçs, apocalípticos

Esdras Gregório disse...

Marcio na realidade ser materialista ou místico é uma questão de naturezas diferentes muito mais do que um processo de tornar a ser, aonde um que era religioso vira místico, pois esta mudança, só acho possível para um individuo que ainda não se descobriu e nasceu no lugar errado.

Ser místico ou cientifico é uma coisa da natureza de cada um e cada um vai ver oi mundo conforme sua visão, por isso que para um, conforme você disse todo acaso é plano de deus, e para outro todo milagre é um acaso da vida.

Cara um espiritualista sente as coisas, vive de sua percepção, isso é como uma pessoa que tem uma faculdade mais aguçada do que a outra, falo apenas da sua natureza e não se é verdade sua interpretação de mundo. Por isso ele sente um conexão de fatos e motivos.

Mas um matemático sabe que na vida as coisas se arranjam sozinho, tudo chega ao seu lugar naturalmente, o tempo se encarrega de concertar ou destruir tudo conforme uma lei natural da vida.

Esdras Gregório disse...

Bons esses são as duas maiores tendências dos tipos pessoais de homens que habitam, este planeta como eu disse e você salientou.

Agora que você falou de quem na confraria são os céticos e ateus eu vou tentar descrever cada um. Vou sair um pouco do assunto do texto que intolerância para falar sobre como eu vejo cada um. Espero que ninguém se ofenda rsrs.

O Edu é Monista irremediável, crê sim em Deus, e sabe que Vontade personalidade, planos e temperamentos são humanos demais para um ser que apenas sente o mundo, sem ver o mundo, e que movimenta a vida sem comandá-la, ou seja, deus é uma espécie de Ser Inconsciente, (mesmo que o Edu negue isso é assim que ele deve sentir deus) uma vez que consciência denota identidade e vontade.

Ou seja, ele é místico. Que acredita por afeta a sua religião oficial que o que os antigos religiosos e profetas sentiram foram verdadeiro em essência, já que deus existe de fato,mas que estes mesmo só eraam na roupagem.

O Isa é universalista cristão semi-espírita, para ele deus não tem vontade individual, mas diferente do deus o Edu ele vê deus como um Ser de Razão Pura, e como um Ser Racional impassível sem individualismo logo deus também tem um plano feliz para a humanidade, seja em uma outra vida conseqüente a essa ou em outro universo.
Tudo bem que o deus do Isa é ao mesmo tempo interessante e razoável e ridículo pelas conclusões, mas é que ele não pensou profundamente nisso ainda, pois ele é muito inteligente para ser totalmente mulher, e muito limitado ainda para ser totalmente homem, sendo um individuo ambivalente que tem traços fortes de feminilidade tanto como de masculinidade. Em suma ele também é místico religioso.

O jota lima é um ateu que acredita em deus, um cara que acredita e gosta muito de Deus, adora Deus, assim como o Edu adora o Batman. rsrs ele é essencialmente religioso pois o fato de não existir deus algum, não significa que o mundo não foi criado por Deus rsrs

Pois na verdade para ele o fato de existir ou não existir é irrelevante, e isso ele não sabe, e sabe que não sabe, que no entanto sabe que a percepção de um deus universal revelado na pessoa de Jesus é verdade da alma humana, e esta verdade é o que realmente importa para um homem essencialmente espiritualista cristão como ele.

Esdras Gregório disse...

Hubner é crente, gosta de ser crente, não sabe ser outra coisa a não ser, ser crente, gosta das coisas de crente, teme a reprovação dos crentes, adora a aprovação dos crentes, se inspira na vida dos crentes, deseja ter a sorte dos crentes, ser guardado com proteção dos crente e sinceramente com tanta coisa de crente na cabeça Ele ainda não parou para pensar se deus existe mesmo ou não, e nem prefere pensar pois se deus não existir ele teria que deixar de ser crente.

Jair é um crente que não é crente, é um crente não praticante, mas é crente, ao contrario do Huber que é praticante, mas não é crente em si. O Jair é do tipo católico que faz sinal da cruz, crê em Deus, da graças, vaia igreja, respeita a historia da religião, mas não confia em padre não engoli tudo o eu se diz da bíblia etc

Ou seja, o Jair é essencialmente religioso, que de tão religioso na alma não precisa da religião ou da igreja, sabe que o templo de deus é o mundo.

O Evaldo é anti- crente não necessariamente materialista ou religioso, o Evaldo é leigo, o Evaldo é secular. e como todo homem comum tem um vicio e um hoby encontro um passatempo: zoar os crentes.

O Gabriel é um materialista nato, um matemático, um físico em essência, não liga para aquilo que nós nos preocupamos, enquanto estamos penando se Adão e Eva é literal ou alegórico ele esta empolgado e imaginando como seria a colonização de um próximo planta habitável.

O Edson é um tipo antigo, um descobridor, um estudioso estilo aqueles que se preocupavam em criar uma engenhoca para melhorar a vida da humanidade, o Edson não é materialista, mas é profundamente humanista antropocêntrico, e é essencialmente ateu, não porque não acredite em deus, mas por que acredita no homem, adora o homem, portanto adora si mesmo, o Edson é narcisista e deus de si mesmo rsrs.

Já o Marcio não é nem materialista ateu e nem místico religioso, pois para ser ambos o individuo tem que ter paixão por uma causa, o Marcio é filósofo de escrivaninha, do tipo que não analisa nada por influencias trágicas ou prazerosas, mas é tudo minuciosamente, levanta as alternativas, avalia os pontos fracos, o Marcio é o mais imparcial de todos, o mais meio termo de todos, e o mais aberto de todos para o conhecimento, sua critica a religião é um passatempo, seus equívocos são devido a sua pouca idade, mas sua tendência é ser frio e ponderado nas convicções, não afirmando nada totalmente e nem negando nada por completo. Não é nem ateu e nem crente ele é simplesmente um pensador, que pensa sobre o ser crente ou o ser ateu.

Bom agora tenho que voltar ao tema do post. Qual é mesmo?

Marcio Alves disse...

DUZINHO


Gostaria de comentar esta frase sua: “Creio que não, pois todo ateu e cético é inteligente. só resolveu abandonar deus depois de muito estudar e depois de muito pesquisar todas as possiblidades imanentes e metafísicas e por fim concluir que deus não pode existir.”


Minha resposta: Eureca! É exatamente isto!!!


Todos céticos e ateus, para realmente serem céticos e ateus, precisam antes, serem religiosos e místicos, pois só se pode negar algo que já se experimentou, sentiu seu cheiro, seu sabor, onde já tocou, onde já muito observou, se tendo uma experiência por si mesmo, e não apenas analisando por terceiros, pois conclusão só é conclusão final e imparcial onde existe a experimentação vivida e praticada anteriormente sem pré-conceitos, formando assim depois o pós-conceito.


Seja o místico e religioso que mais tarde virarão cético e ateu, ou ateu e cético que mais tarde virará místico ou religioso, pois transitou nos dois mundos, tendo os dois pontos de vistas, sendo que daí poderá nascer à verdadeira tolerância para com o outro diferente a nós, pois só sabe o que sente, como vê, como vivi, como pensa, quem já passou sendo em sua vida um cético, ateu e um religioso, místico.


Agora a pergunta que eu deixo para reflexão é:
Qual é mais fácil, um ateu e cético que deixaram de ser, para ser por um tempo religioso e místico, voltar a se re-converter ao ateísmo e ceticismo...ou um que outra era religioso e místico que se transformou em ateu e cético, voltarem a se re-converter ao misticismo e religiosidade????


Abraços

Marcio Alves disse...

GRESDER


Sua fala:” Marcio na realidade ser materialista ou místico é uma questão de naturezas diferentes muito mais do que um processo de tornar a ser, aonde um que era religioso vira místico, pois esta mudança, só acho possível para um individuo que ainda não se descobriu e nasceu no lugar errado.
Ser místico ou cientifico é uma coisa da natureza de cada um e cada um vai ver oi mundo conforme sua visão, por isso que para um, conforme você disse todo acaso é plano de deus, e para outro todo milagre é um acaso da vida”.



Minha resposta: Que historia é essa de que “ser místico ou cientifico é uma coisa da natureza de cada um”???
É por acaso nós sabemos qual é a natureza de cada um??


O meio onde vivemos acaba por vestir-nos sua roupagem que com o passar do tempo ser tornará nossa “natureza”, ou seja, então você não pode dizer no sentido de que já há uma natureza pronta, ainda mais na questão de si ser místico ou cientifico, que dependerá e muito, das influencias herdadas do meio em que vivemos.


Nesse sentido, todos nós somos papeis brancos esperando apenas sermos escritos ou impressos pelas tintas sociais.


Então não venha falar de uma natureza já pronta no sentido que o sujeito já nasce místico ou cientifico pronto, nisto concordo com Sartre...”a existência precede a essência”.

Marcio Alves disse...

Agora em relação a sua descrição dos confraternos, ficou realmente muito bom mesmo.

Principalmente a minha, pois no final das contas, posso dizer muito mais sobre mim do que sobre os outros....até parece que você é eu. Rsrsrssrs

Essa frase final sua de que eu sou “Não é nem ateu e nem crente ele é simplesmente um pensador, que pensa sobre o ser crente ou o ser ateu” ficou sensacional. Rsrsrrsrsrs

Ainda mais por termos os dois pontos de vistas, podendo ora ver de um ângulo, ora de outro.

Esdras Gregório disse...

Meu deus! Eu esqueci totalmente de falar em que o Levi acredita, por quê?

Por que lembrei até do Jair e Edson que estão mais ausente e esqueci do Levi que é um dos mais presentes nos blog relacionados da confraria?

Por que simplesmente eu não sei descrevê-lo e nem no que ele acredita alem da descrição do Marcio que ficou gravada na minha cabeça, fechando e definido a crença do Levi, pois o Marcio disse que o Levi acredita no “deus” interior da nossa psique, mas nunca no deus-deus.

só isso me vem a cabeça agora e deve ser por isso que eu não lembi e esqueci dele ontem, deu pane apagão geral, poxa Levi me desculpa no que você acredita mesmo? rsrs

Esdras Gregório disse...

O Marcio você começou agora descreve o levi pra gente e não se esquece de mim p0##@descreve a mim também vai... diz que sim diz que sim diz que simmmmmmmmm

Olha vou esboçar um post para a gente escrever a duas mãos, eu escrevo alguns parágrafos e você escreve outros entre os que eu escrevi, depois a gente faz acréscimo e subtrações no texto um do outro em comemoração a um ano de amizade! Ok?

e comenta o assunto do post “o a apocalipse trazido a realidade pela intolerância dos céticos e teimosias dos crentes” e não o tema religião “místico VS céticos”

Levi B. Santos disse...

MARCIO e GRESDER


Não sou adepto de RÓTULOS para se definir o HOMEM.

Quando o rotulamos, simplesmente, estamos transformando-o em OBJETO de nosso desejo.

O Homem não “É”, o Homem “ESTÀ”. A nossa vida é feita de MOMENTOS, de INSTANTES como postei em uma poesia, recentemente. Não podemos definir um ser que está em PASSAGEM. Podemos, sim, dizer que ele está PASSANDO.

Estive ou estou ATEU, já estive, ou estou místico, estou religioso, já estive, ou estou cético: todas são instâncias subjetivas ou estados de nossa alma caminhante, que como o camaleão, varia a tonalidade de sua pele conforme o meio em que está inserido.

Que Deus, Zios, o Inconsciente, Javé, Buda ou o NADA, nos façam entender que a cada dia enfrentamos um “apocalipse”.

Às vezes, como aconteceu com João, podemos até imaginar que os deuses pedem VINGANÇA contra inimigos externos. Na verdade, não são Eles que pedem VINGANÇA, são os nossos próprios RECALQUES que estão solicitando-a.

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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