quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O romantismo dos escritores sacros


Florear e romancear uma história não tem nada a ver com dar sentido amoroso a um enlace de um par específico de personagens históricos ou fictícios. Mas sim em explicar a condição humana como conseqüência de algum tipo de trajetória épica de uma acirrada luta entre o bem e o mau. Uma historia romântica é simplesmente uma saga com origens espirituais metafísicas em que no final o bem sempre ganha do mau.

Anseio este de triunfo do bem, que dominou sempre as almas piedosas e vitimas do mau e da maldade humana. E que por isso, como demanda humana que deseja um produto que venha satisfazer seus anseios de justiça, possibilitou o êxito absoluto das interpretações escatológicas que explicam a causa, motivo, origem e final de toda maldade humana num desfecho cósmico divino satisfatório e espetacular.

O grande motivo do sucesso das grandes religiões e instituições religiosas é a capacidade poética e organizada dos escritores sagrados e teólogos renomados em explicar de forma romântica e sistemática cada coisa e acontecimentos humano num conjunto teológico auto-suficiente e fechado de visão de mundo. Capacidade esta natural em todo grande escritor com seu próprio sistema filosófico.

Particularmente a doutrina cristã de que a maldade humana tem origem em uma Queda de um primeiro homem, e em uma necessidade de redenção efetuada por um sacrifício divino, além de ser coerente em si em todo o seu conjunto, é uma das historias mais lindas e confortadoras que a humanidade teve o privilégio de ouvir. Mas que só é uma bela historia no mundo fechado e reducionista da mente dos cristãos transformados pela poderosa influencia moral desta epopéia sagrada.

Posto que depois de tanta luta, tanta lagrima, tanta miséria e dor humana. Tanta infelicidade e desejo de felicidade, tanto ardor e paixão dos homens, tantas idéias, tantas crenças e religiões neste mundo, tantas produções e tantas guerras dos homens. Tantas historias humanas, tantas alegrias, tantas pessoas, tristezas e belezas nesta vida, um fim em que a maioria absoluta de todos os nossos semelhantes amigos e parentes vão ser condenados para sempre por não se tornarem cristãos enquanto poucos que conseguem serão salvos, é o desfecho mais pobre, da historia mais triste, e do “Deus” mais desumano mesquinho e injusto que existe.

Pois a historia de um deus que condena um ser humano que nasceu em desventura e que no anseio de buscar sua felicidade pecou por setenta anos ao sofrimento eterno simplesmente por que não acreditou em seus mediadores é tão monstruosamente injusta que anula totalmente o seu lado belo de um deus que se encarnou para salvar os pecadores arrependidos. É muita condenação para a proporção de pecados de seres atirados arbitrariamente a existência num estado de miséria moral e existencial, que além de serem azarados e infelizes neta vida, ainda por cima vão viver para todo o sempre no lago de fogo do inferno.

O evangelho desenvolvido a partir dos primeiros discípulos e aperfeiçoado pelos primeiros teólogos da igreja cristã como interpretação espiritual da vida, ensino e obra de Jesus sob a influencia da Idea grega do logos, só tem valor pelo seu efeito curativo individual na psique de milhares de pessoas deste mundo, mas como verdade universal é de longe a pior conclusão que um mundo e universo tão vasto, belo, mágico e complexo poderia ter! Que só pode ter sentido e ser aceito como verdade no mundo subjetivo de quem pela mente esta submergido a este modo romântico de interpretação de mundo.


Gresder Sil

Se Jesus soubesse que sua hipérbole do inferno viraria uma doutrina desta, Ele com certeza não teria ditos àquelas coisas sobre o verme que não morre no fogo como método pedagógico de ensino.

Nós criamos o céu e inferno, e esta na hora de aboli-los por completo com seus pedagios ao invés de alimentá-los com nossas mentes românticas e medievais.


Escrito em 23/11/10

43 comentários:

Eduardo Medeiros disse...

Meu amigo, como faz muito tempo que não te elogio, lá vai: que texto fantástico ou fodástico como queira..

sem dúvida, o cristianismo é em si mesmo, como explicação romanceada(como você bem observou), dentro do seu próprio sistema espiritual, a melhor crença religiosa que existe, eu sempre disse isso.

mas concordando com você, o final da história cristão é pobre, injusta, reducionista, exclusivista e até mesmo tola. ou seja, o que veio a ser a teologia cristã soteriológica destoa completamente do cristo dos evangelhos.

o cristianismo ganharia ares de perfeição religiosa se se livrasse do inferno e do céu com rua de ouro e incorporasse o universialismo.

Levi B. Santos disse...

Mas no cristianismo de Cristo há uma mensagem verdadeiramente autêntica: "O negar a si mesmo", que em outras palavras significa reconhecer o que o brilhante poeta Castro Alves, um dia escreveu:

"E no perpétuo ideal que te devora
Residem, juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um Deus que chora."

Cristo veio mostrar através de sua própria ambivalência, que "céu e inferno" são metáforas de um reino que está dentro de nós.

Morreu por não ser entendido.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Apenas a forma é poeticamente romanceada e a negação disso tudo se vê claramente no livro O Pregador (Eclesiastes) quando o leitor da Bíblia se depara com a dura realidade de uma vida sem Deus onde a única certeza é a morte e nada tem sentido. Ali não há romances. Inclusive, há cristãos que evitam ler as palavras do judeu Coélet que em seu pseudônimo se passa por Salomão elaborando uma notável reflexão existencialista.

O "lado belo" da encarnação é puramente romanceado pela Igreja (não pela Bíblia) e, na realidade nua e crua, não há nenhuma contradição com o caráter de Deus anteriormente revelado na Tanak (o Antigo Testamento). Aliás, falo sem nenhum medo de estar blasfemando contra o Santo que Deus não tem moral (e O louvo por isto), de modo que concordo integralmente com o que Caio Fábio escreve:

"Ora, se a Bíblia fosse um livro Moral, a mais grave de todas as transgressões teria sido praticada por Deus, que engravidou uma virgem casada, sem prévio consentimento do marido, e só veio a acalmá-lo, em seu absurdo desespero de homem traído, depois que o fato já estava consumado (...) Para nós, esse parece ter sido um fato simples, afinal, Jesus ressuscitou dos mortos. Lendo os evangelhos a partir da Vitória sobre a morte, tudo fica romântico, e a gravidez da virgem tornou-se um fato moralmente simples - pois nele a Moral foi absorvida pela supremacia do Dogma - e que, para nós, é especial apenas porque é miraculoso e traz Deus ao mundo das visibilidades, na encarnação de Emanuel!" (D' ARAÚJO FILHO, Caio Fábio. "Sem barganhas com Deus". Brasília: Prologos, 2010, pág. 115)

Deus livre está da nossa moral. O Todo Poderoso de Jacó em em si mesmo padrão que não se curva à coerência humana, devendo ser por nós reverencciado em sua santidade.

Kadosh! Kadosh! Kadosh! Adonai.

Assim, cabe ao homem agir como José que, depois de receber a revelação em sonhos, "fez o que o anjo lhe tinha ordenado" (Mt 1.24-25). Ou seja, precisamos aceitar o que o Rei diz a respeito do homem e adorá-Lo, contentando-nos com a sua enorme graça pela qual somos salvos.

De acordo estou em parte com o Eduardo quando ele diz que a teologia cristã "destoa completamente do cristo dos evangelhos" e de fato a história está aí para provar, bem como as ricas passagens bíblicas sobre a religiosidade dos homens em todos os tempos.

Sem nenhum impedimento moral, meus irmãos, convoco todos a declararem uma guerra santa à religiosidade e com imprecações orarmos contra esse anticristo chamado instituição religiosa que tem pele de ovelha mas fala como um dragão.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

"Nós criamos o céu e inferno, e esta na hora de aboli-los por completo com seus pedagios ao invés de alimentá-los com nossas mentes românticas e medievais."


Eu diria que os des-graçados dos religiosos e dos moralistas hipócritas é que criaram o inferno para eles mesmos se queimarem. Rejeitam a graça e passam a vida inteira ardendo numa fogueira.

Para sairmos desse inferno ardente só mesmo aceitando a graça e nos tornando indulgentes e misericordiosos com o nosso próximo. Do contrário, continuamos sendo torturados pelos verdugos e não sairemos da prisão até pagarmos nosso último centavo. E com a medida com que condenamos o outro, somos também julgados. Só que, quando aceitamos a graça em nossas vidas, a tendência é que nos tornemos graciosos.

Tenha uma boa semana, GRESDER!

MIRANDA disse...

Gresder
Você falou algo que há muito tempo descobri por conta própria e tento me livrar dos fantasmas antigos.
Parabéns pelo texto e você escreveu algo que eu queria ter falado mas não conseguia juntar as idéias. Sou economista, teólogo e ex-pastor, abandonei a igreja pela crueldade dos homens que aprisionam os outros por coesão através da palavra que hoje já questiono muito. Hoje sinto o verdadeiro amor de Deus em minha vida.
Parabéns mais uma vez.
Vou publicar o texto em meu blog e voltar mais vezes por aqui.

Esdras Gregório disse...

Realmente Edu o evangelho é lindo!

Mas somente quando vemos as outras pessoas como coadjuvantes e aonde nós os salvos somos os protagonistas da história humana.

Milhões de historias de vidas humanas serão jogadas na lata de lixo para sempre por que não se tornaram como os cristãos.

Quase todos os nossos visinhos, parentes, transeuntes que encontramos na rua no transito ou no ônibus todo dia vão se perder enquanto nós estaremos salvos.

Alguém só pode ficar feliz com essa idéia quando ela não enxerga o seu semelhante como gente igual a ele, pois uma vez que enxergamos o outro como gente, jamais o evangelho vai ser uma historia feliz, mas a pior historia de todas.

Esdras Gregório disse...

Rodrigo eu adoro o Eclesiastes, pois “Salomão” é o primeiro existencialista e deísta da historia. e creio que pelo teor e conjuntura da vida de Salomão muito possivelmente seja ele mesmo o escritor, você não estaria confundindo o livro de Eclesiastes com o eclesiástico de Jesus Ben Sirac?! Pois um nome importante não é um pseudônimo, mas no caso uma atribuição posterior ao sábio e não uma obra assinada com um nome desta Magnitude?! De qualquer jeito deve ser expressão do pensamento de Salomão como os escritos de Platão sobre Sócrates em partes expressão o pensamento do filosofo.

Agora outra coisa mais pessoal Rodrigo, vocenao acha que abriu a porta para ao neo-ortodoxia num caminho que te levara ao liberalismo teológico.

você ainda retém muito do romantismo teológico e escreve muitas vezes como se estivesse pregando, você não acha que em muitos pontos você ouve a voz do seu coração amante das palavras de cristo enquanto sufoca a razão que te levaria a assumir que o lado sobrenatural ou místico do evangelho não existe e que a única força que o cristianismo tem é a força moral dos seus ensinos e de sua bela e apaixonante historia?!

Aqui na net eu assino tudo com o pseudônimo Gresder Sil, mas meu nome é Esdras Gregório e tenho um livro critico contra os pregadores publicado ai no Rio de janeiro, quem sabe você estando perto não consiga um exemplar.

Esdras Gregório disse...

Miranda é assim mesmo, às vezes lemos em outra pessoa o pensamento que não conseguimos verbalizar, já conheceu muito isso comigo, principalmente quando leio os grandes filósofos rsrs

Olha este amor de Deus que você sente não é puro e simples alivio, não é a pura e simples alegria de viver que não enxerga um fim tão trágico para a humanidade como o fim proposto pela escatologia cristã?

Sabe Miranda, a vida é incrivelmente bela, ( ponto para o criador)e os elementos da natureza são perfeitos ( mais um ponto) e a única coisa triste deste mundo e a situação de miséria existencial da maioria dos homens ( menos um ponto) que é acentuada pela visão pessimista do homem que o cristianismo adotou (menos outro ponto).

Ou seja estou em um estagio que só creio em Deus por olhar a grandeza e magia deste mundo e não por ler a teologia cristã.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

"(...) o cristianismo tem é a força moral dos seus ensinos e de sua bela e apaixonante historia (...)"

Quanto a isto, meu caro Gresder (acho que ainda vou continuar chamando-o assim), é óbvio. Mas repare que é o cristianismo e não Cristo que tenta impor sua autoridade pela moral. Cristo, todavia, está acima da moral e nos propõe aquilo que a moral entende como absurdo. E aí temos que ter cuidado para não trocarmos uma moral pela outra. Ou seja, nos despimos da ortodoxia cristã e criamos novos tipos de grilhões, arrogando-nos no falar como detentores da verdade usando já não mais o nome de Deus, mas sim o nosso próprio nome.

Adoto um estilo romanceado de pregar e desta forma não gostaria de abrir mão. Só que eu creio na mensagem da liberdade, não das prisões. E aí, por mais louco que eu possa ser, sem ter medo dos rótulos que possam me atribuir, creio que tal liberdade se alcança fora da razão na aceitação do temor de YHWH, bendito seja Ele, reverenciando-O, obedecendo-O e provando da sua infinita bondade.

Que possamos nos converter do cristianismo para Cristo!

Prefiro dispensar os intermináveis (e talvez infrutíferos) debates sobre a autoria de Eclesiastes, mas esclareço que não o confundo com o Eclesiástico. Porém, sobre os pregadores, todos são também pecadores, inclusive o próprio pregador, tenha sido Salomão ou um sabio posterior ao monarca, pouco importa. E, da mesma maneira, o que importa se foi o meu rabino Caio Fábio quem escreveu a citação exposta num de meus comentários anteriores? O que ele disse tem sentido pra mim e por isto eu passei pra frente. Aliás, ele disse:

"Um homem com capacidade excessivamente "criativa" corre mais facilmente o risco de se con-fundir com o Criador (...) faz isso até insconscientemente, e, por esse autoengano, tenta "substituir" Deus pelas impressões de seus criativos corações. Hoje em dia, nós temos muitas justificações éticas, morais, teológicas, políticas e de natureza mercadológica - ou seja, marketeira -, para nossa entrega frequente aos "convites de Satanás" para que subamos ao pináculo do Templo (...) eu diria que a Religião - e nisto incluo, obviamente, o Cristianismo e todas as suas variáveis históricas - é a mais sedutora forma de tentação. A Religião - que é sempre Teologia da Terra - se "vende" como o meio de nos fazer "obedecer a Deus", supostamente conhecendo o "bem" e o "mal", enquanto é apenas uma invenção humana que é fruto da obediência aos desejos de autojustificação ou fruto de mera neurose de obediência de almas não atingidas pela Palavra e pela Graça (...)"

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

"(...) abandonei a igreja pela crueldade dos homens que aprisionam os outros por coesão através da palavra que hoje já questiono muito (...)"

Prezado Miranda,

Graça e paz!

Confesso que eu hoje fujo dessas "igrejas" onde falsos pastores tentam aprisionar os homens com a palavra que pregam, a qual não é a Palavra de Deus. Baseiam muitas das vezes seus ensinos nas Escrituras e não são muito diferente da tentação de Jesus pelo diabo quando este usou o Salmo 91 ao sugerir que o Senhor se atirasse do pináculo do templo. Porém, mesmo que tais homens baseiem seus ensinos nas Escrituras, não estão de acordo com a Palavra pois a doutrina deles não confere com o que Deus quer dizer.

Questionar o que está escrito na Bíblia é tarefa que todo seguidor de Jesus deve fazer para não se matar pela letra. Devemos duvidar do que está escrito não apenas por causa de modificações textuais que ocorreram ao longo da história, mas principalmente porque nem sempre o sentido do que consta nas Escrituras pode estar de acordo com Deus. Do contrário todas as mulheres vão ter que cobrir suas cabeças com véu quando for orar ou profetizar.

Encorajo o irmão a reconsiderar sua vocação. Se Deus o chama para pastorear, não deixe de cuidar das ovelhas e protegê-las desses anticristos que, usando o nome de Deus e o marketing religioso, andam por aí querendo fechar as portas do reino dos céus. Nem eles entram e nem permitem que outros entrem também.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Premita-me retornar mais uma vez ao texto de seu artigo, Gresder.

Não compreendo pela revelação que tenho da Palavra que o fato de pessoas não se tornarem cristãs elas serão eternamente condenadas. Primeiro que você não é salvo por se tornar um cristão e sim porque crê nas Boas Novas do Messias. Isto independe de qualquer confessionalidade, pois basta que se compreenda a Mensagem da graça. E esta, por sua vez, não é aprendida por uma memorização ou pela aprovação racional do destinatário, pois é necessário que haja uma revelação no coração do homem. E, neste sentido, posso te dar o exemplo de um dos ladrões que morreu na cruz ao lado de Jesus que creu ser Ele o Messias mesmo contra todas as circunstâncias do momento, vendo ali o Messias de Israel encravado numa cruz, tornando-se ovelha nas mãos de seus tosquiadores.

Além do mais, a salvação não é algo que se limite a um mundo vindouro como já lhe disse nos comentários de um outro artigo. E a condenação é que os homens amaram mais as trevas do qeu a luz, preferindo ficar vivendo na mentira e no erro da auto-justificação praticando o mal. Homens que, apesar de terem recebido de Deus tempo para se arrepender, permaneceram endurecidos. Então o fim chega para eles como um ladrão e, ao morrerem, apenas percebem que jamais saíram debaixo da condenação.

Ora, o exemplo do exílio babilônico de sete décadas é uma ilustração para a nossa advertência do que sucedeu a uma geração rebelde. Deus lhes mandou profetas, mas eles preferiram escutar aos seus próprios profetas. Jeremias lhes pregou o arrependimentos, mas aquela geração má permaneceu oprimindo o pobre, o estrangeiro, a viúva e o órfão. O trabalhador continuava a laborar todos os dias da semana e não tinha descanso por causa da ganância dos reis e poderosos. Também continuaram a adorar deuses feitos por mãos de homens, curvando-se perante uma imagem esculpida por eles ao invés de se reconciliarem com o Criador. Então, depois de ter estendido suas mãos a um povo rebelde por tanto tempo, o Rei Eterno lançou sobre eles o castigo que já estava previsto por Moisés e, finalmente, a terra pôde descansar de seus sábados.

Deus é benigno e misericordioso. É clemente, como bem dizem as suras do Alcorão, sendo também tardio em se irar. Porém, Deus exterminará os ímpios e bendito seja Ele. Eu O louvarei e o exaltarei para sempre!

Esdras Gregório disse...

Rodrigo, ainda acho que seu entendimento da Palavra é muito romântico e creio que na evolução e ritmo em que você esta, você um dia descobrira se você se tornar um escritor quer a bíblia é um livro escrito por escritores e não por portadores da revelação. Isso muda tudo, os caras era escritores redatores e editores, isso é o sucesso do livro, se hoje se confunde eloqüência com unção na pregação, então se confunde mais fácil ainda arte literária com inspiração verbal.

Agora entrando neste ultimo comentário

“Primeiro que você não é salvo por se tornar um cristão e sim porque crê nas Boas Novas do Messias.”
Da na mesma Rodrigo. Milhões no passado e no presente nem mesmo vão entender ou ouvir o evangelho tradicional confessional e muito menos ainda compreender esta versão do evangelho da graça sem necessidade de confissão e membresia eclesiástica.

De uma forma ou de outra na pratica o evangelho é monstruoso, pois não chega ao entendimento e possibilidade de todos, e só serve para preencher a vida de quem dele faz uma paixão como que preenche a vida de significado de quem acredita nesta história emocionalmente bela e racionalmente pobre e mesquinha.

Realmente Paulo tinha que falar que o evangelho era loucura se antecipando as criticas e fascinando os cristão que iriam se emocionar por crê antes de os outros tacharem o evangelho de loucura, que eles já foram “divinamente” avisados. afff!!!

“Preferindo ficar vivendo na mentira e no erro da auto-justificação praticando o mal” olha dentro dos olhos do teu próximo Rodrigo, ouça e não fale nanad escute o que ele pensam da vida, onça suas crenças, seus motivos, sua historia, e veja que o que existe são gente como agente no mundo e que ninguém ama as trevas, que somos condicionados ao mal pela força contingente de nossas existências.

Meu deus! Bem e mal, ímpio e justo isso tudo são personagens ou protótipos fictícios, o que existem são seres humanos em busca da felicidade como a gente, que se tornam maus por milhões de fatores sociais psicológicos e genéticos que não tem nada a ver com amar mais as trevas do que a luz. o discurso é lindo e foi João que colocou na boca de Jesus, tem até um efeito poderoso de influência para o bem, mas não condiz com a vida fora da esfera emocional de nossos corações fascinados pelo evangelho.

Esdras Gregório disse...

No mais desculpa Rodrigo, continue pregando, pois um bom sermão pode produzir muito bem ao ouvintes, mas eu continuo crendo que historias bíblicas foram forjadas com bases em fatos reais com uma romanceada para ser propaganda religiosa e influencia moral principalmente sobre os jovens judeus mais suscetíveis a temerem Iras divinas e castigos de Deus. O resultado foi a formação de uma das religiões mais poderosa, homogêneas e antigas da terra.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Meu caro Gresder. Você disse que:

"(...) Milhões no passado e no presente nem mesmo vão entender ou ouvir o evangelho tradicional confessional e muito menos ainda compreender esta versão do evangelho da graça sem necessidade de confissão e membresia eclesiástica. De uma forma ou de outra na pratica o evangelho é monstruoso, pois não chega ao entendimento e possibilidade de todos (...)"

Eu te digo que a Mensagem Evangélica não é tão difícil quanto vc a imagina. Ela é simples! Pessoas humildes e com menos instrução do que nós podem assimilar melhor o Evangelho do que agente pois ele apenas requer uma nova postura em relação à vida. Aliás, os 4 Evangelhos e Atos nos dão exemplos bem claros neste sentido.

Primeiramente te digo que pessoas que morrem ser terem ouvido a pregação do Evangelho de Cristo podem ser salvas e muitas delas também viveram de certo modo salvas ainda que não tivessem ouvido falar de Jesus, pois "Deus não levou em conta os tempos de ignorância" (At 17.30). Assim, o Rei terá seu critério para julgar cada um e no Dia não fará acepção de pessoas. Observe, mano, o caso de Cornélio que era homem piedoso e temente a Deus (Atos 10).

Igualmente os que escutaram com imperfeições a Mensagem Evangélica, associando erroneamente a fé à membresia eclesiástica, à confissão, aos sacramentos e à prática de obras como condição para serem salvos, para mim fica claro que o Rei também terá seu critério para julgá-los dentro da porção de conhecimento que tiveram. E, apesar de terem sofrido toda uma pressão dos lobos em pele de ovelha para não viverem conforme a fé, creio que muitos desses irmãos são salvos pela resposta interior que deram ao Evangelho, o que se manifesta claramente na maneira como escolheram viver. É o caso de, por exemplo, Francisco de Assis que foi homem usado por Deus num período donde reinava uma das mais densas trevas de ignorância espiritual com padres incentivando a idolatria, guerras santas, vendas de indulgência e tudo mais.

Ora, veja ainda como que o eunoco etíope foi deixado por Filipe (arrebatado pelo Espírito) e, no entanto, seguiu com alegria o seu caminho indo para um lugar onde não iria tornar-se membro de nenhuma igreja em sua terra. Parece um recado para os nossos dias aquele homem ter sido aparentemente "abandonado" e que teve como referência para sua salvação uma passagem de um rolo do profeta Isaías sobre o "Servo de YHWH".

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Continuando...

Sabe, Gresder, muitos dos que são salvos podem nem ao menos ter compreendido o significado semântico de graça na língua portuguesa, mas assimilaram o Recado de Deus em seus corações.

Posso te dizer que eu, com toda a minha teologia, conhecimentos de exegese e de hermenêutica, por várias vezes me sinto um ignorante diante de inúmeras situações da vida, quando sou muito bem ensinado por crentes de pouca instrução e até por aqueles que nem se consideram cristãos e levam uma vida que reputo como pecadora em vários aspectos. Aí reconheço que maior pecado tenho eu quando me torno o intelectual arrogante, capaz de julgar meu próximo pela falta de conhecimento que eles têm.

Meu querido Gresder, constantemente sou ensinado pelo amor puro das crianças e pelos animais! Quando estou perto de uma criança sinto-me perturbado. A falta de assunto de pessoas de pouca instrução deixa-me entediado. Minha gata de estimação me cansa quando a todo momento quer carinho assim como os idosos quando pedem atenção. Mas é nessas horas que percebo o quanto estou "miserável, pobre, cego e nu"! E aí vejo que o Reino dos Céus é para crianças, as quais podem melhor compreender o significado da vida, muito mais do que homens endurecidos como ainda tem sido quem lhe escreve, pois muitas das vezes sou incapaz de voltar a brincar novamente.

Miserável homem que sou! Quem me livrará dessa morte?

Bendito seja Deus e o meu Senhor Jesus pois é olhando para Ele que, dentro do atoleiro no qual me encontro, consigo reencontrar o significado da vida. Por isso, só tenho como agradecer a Deus pela sua misericórdia em minha vida, pois é Ele que tem colocado luz nas minhas trevas.

Aleluia!

Atena disse...

Gresder:
Estou pasma com o meu desligamento. Já vim várias vezes ao seu blog e como sempre encontrava a mesma postagem (de 03/07),concluia que o blog estava inativo e caía fora. Hoje, não sei por que, olhei na barra de endereços e vi a minha burrada. Eu tinha adicionado aos Favoritos com aquela postagem e não me dei conta.
Assim explico a minha ausência por aqui. Sorry.
O texto está ótimo, mas discordo quanto à queda do homem ser uma estória linda e confortadora. Eu sempre a considerei, mesmo quando era católica (até os 14 anos)uma explicação muito fajuta. Talvez porque nunca gostei de dramalhões, prefiro a comédia.
Grande abraço e já corrigi a minha burrada.
fui

MIRANDA disse...

Gresder
É verdade. É a mais pura sensação de alívio e de liberdade. Sem medo do apocalipse.
Só sinto pelas almas que ajudei a aprisionar colocando o lago de enxofre em seus corações ao invés da graça. Ofereci ou a cruz ou a espada.

Rodrigo
Quando abandonei é porque realmente existem muitas coisas que não dá para crer mais cegamente. Serpentes falando, queda do homem, burros falando, machados boiando e por aí vai.
Existem leis da natureza criadas pelo Criador que Ele mesmo não pode infringi-las, do contrário não seria Deus. Ele não está acima da própria lei. Vários absurdos estão na bíblia, algumas citei acima.

Esdras Gregório disse...

Rodrigues quando digo entender não estou dizendo de compreensão da mensagem mas de entender que isso seja a maior e única verdade que existe, eu compreendo o evangelho de todos os ramos possíveis do cristianismo, mas não entendo que ele seja verdadeiro comparado a realidade humana.

Ou seja, é fácil sim saber de toda a mensagem do cristianismo, mas o difícil aceitar que seres humanos iguais a mim vão se perder por não crer como eu.

Eu não creio mais em nem um tipo de condenação, e em nem um tipo de salvação, o homem é mal e egoísta, mas não é culpado de pecado algum. Pecado não existe Rodrigo! Existem um milhão de atos conscientes ou extintivos nossos que prejudicam aos outros, mas não algo herdado que influência nossa natureza,pois as forçar que nos movem são sociais instintivas e existências, e não pecaminosos.

Rodrigo não existe queda e nem redenção, existem animais racionais egoístas, existem eu você escritores sentimentais e poéticos como os escritores da bíblia, e um cara excepcional que de tão incrível que era, romancearam sua morte fazendo dele o salvador.

Esdras Gregório disse...

Não tem problema não Atena!

Mas eu acho que você não entendeu. O que eu disse que é lindo e a historia toda eu seu começa na queda do homem qu e termina na redenção e salvação do homem efetuada por Jesus.

Mas eu disse que é linda e não verdadeira, pois tratasse de uma forma romanceada de se ver a realidade humana interpretando sua maldade e prometendo um fim esperançoso de justiça divina sobre o mau.

Anônimo disse...

GRESDER,

Maravilhoso !! O texto ok?! rsss

Bem, poderia entrar em detalhes....mas passei mesmo aqui somente para ler, e dizer que me lembrei de você!!

Estou aquiii....beijos beijos!

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Prezado Miranda,

Pra mim faz muito sentido essas passagens bíblicas nas quais você disse não acreditar, pois não é o fato do animal falar que importa, mas sim o significado espiritual da narrativa.

Ao contrário do que o irmão colocou, Deus está mesmo acima das leis ou do contrário estaríamos substituindo a ideia de um Deus pessoal que reina sobre todas as coisas por uma força contida pelo universo.

O lago de fogo de Apocalipse, embora pareça simbólico, traduz por meio de uma figura o que significa alguém ter vivido toda uma existência desconectado do seu Criador. Tal imagem representa o último estado da alma que, antes de morrer, já ardia nas chamas de sua rebeldia.

Com a morte, extingue-se a possibilidade de arrependimento e de conversão. Quem está morto não pode mais tomar decisões. Eis aí o grande inferno existencial do indivíduo que recusou a graça de Deus.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Gresder,

Acho que agora foi vc quem mistificou o pecado e aí peca por não atentar para o seu significado, sustentando um discurso que mais faz lembrar uma oposição justa aos pastores que tentam aprisionar o rebanho de Cristo despertando perversos sentimentos de culpa junto com ameaças e técnicas de manipulação das massas.

Não nos esqueçamos que pecado é errar o alvo. E, se o alvo é a Vida, pecamos quando escolhemos aquilo que trás morte.

Ora, como não é pecado alguém tirar a vida de alguém ou a própria? Por acaso não é pecado um homem tirar de seu próximo o direito à existência e à vida? E aí incluo nos homicídios outros meios de acabar com a vida de alguém que não implicam necessariamente numa morte física imediata. Contudo, a maior consequência do assassinato é sofrida pelo próprio assassino porque, se ele mata um justo, este terás partido feliz enquanto que o homicida fica sem paz.

Ora, mas o que dizer do adultério? Se um homem trai sua esposa com uma mulher casada, por acaso ele não estará deixando que o seu desejo sexual incontido destrua duas famílias? Como ficam o casamento dele e da outra? O que seus filhos vão pensar? Como irão encarar a separação dos pais? Que falta não sentirão quando estiverem distantes do genitor adúltero?!

Bem, falei dos pecados que a Igreja considera como os mais cabeludos por terem efeitos mais destrutivos. Porém, o conceito de pecado é amplo assim como o a graça também é. E seguir os impulsos das forças sociais, instintivas e existenciais às quais referiu-se torna-se pecado, um rompimento com a Vida, porque representam a nossa vontade, não a de Deus.

Todos cometem pecado. Tanto os salvos pela graça quanto os que rejeitam a salvação não escapam de pecar. Porém, Deus julga separadamente os dois grupos de pecadores, salvando uns e condenando outros. E só Deus tem este poder de ser o Juiz, pois só Ele conhece a cada um de nós, sonda o íntimo do nosso ser e sabe quem de fato não acolheu sua graça.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Em tempo!

Tenho percebido as dificuldades que muitas pessoas têm parar perceber o que estou tentando comunicar.

O céu e o inferno mitológicos são construções humanas posteriores às imagens criadas pelos escritores bíblicos com a finalidade de explicarem verdades espirituais. E, décadas ou séculos depois da Mensagem, gerações posteriores acabam se apegando ao mito para evitarem o confronto com o sentido real da revelação. Revelação, aliás, sobre nós mesmos.

Para concluir, compartilho ago que postei hoje no meu blogue:

É trágico alguém passar a vida preso dentro de si e de suas variadas cobiças.
É trágico alguém passar a vida na mentira, precisar de máscaras para relacionar-se com o próximo.
É trágico alguém passar a vida consumindo a energia alheia e não desenvolver a capacidade de se tornar um doador.
É trágico alguém passar a vida colocando os prazeres sexuais como alvo da felicidade a ponto de se tornar escravo do sexo.
É trágico alguém passar a vida cultivando inimizades e maldades em relação ao próximo.
È trágico alguém passar a vida sem vencer traumas de infância em relação aos seus pais.
É trágico alguém passar a vida sem nunca descansar de seus desejos e delírios. Nunca parar para apreciar um por do sol, pássaros brincando ou uma música tocando.
É trágico alguém passar a vida fazendo uma rotina sem sentido suas orações, suas reuniões eclesiásticas, sua leitura bíblica e seus cânticos de louvor, a ponto de apenas expressar-se dentro de uma cultura religiosa.
É trágico alguém passar a vida construindo ídolos em seus corações, achando, por exemplo, que o dinheiro é tudo e não mais ouvir a voz de Deus.
É trágico alguém passar a vida sem Deus!

Esdras Gregório disse...

Rodrigo tirar a vida de alguém é um crime!
Se o cara comete crimes constantemente tem que ser preso para não cometê-lo de novo e assim por em risco a vida das pessoas da sociedade, mas se foi um acidente existencial de um cidadão comum que de novo não vai fazer o mesmo, o tal deve “pagar” o crime em liberdade, pois não é um risco para sociedade.

E cadeia não existe para punir ou redimir ninguém, pois em ultima instância pela condição social, histórica/existencial e psicológica do sujeito, ninguém é culpado, mas a cadeia existe ou deveria existir para guardar quem é uma ameaça a sociedade.

E se um homem trai sua mulher ele esta sendo desleal e egoísta com a sua mulher. Mas não existe nada pecaminoso no homem que o atice para o adultério, o seu instinto apenas deseja satisfação sexual variada, nada antinatural para um bicho segamente polígamo como o homem. O que existe é satisfação egoísta e instintos que ferem as pessoas que nos ama. Mas pecado não a não ser como sinônimo religioso de maldade traição e egoísmo.

................................................................

E deus seria um baita de um sacana salvando os crentes e condenando os que não acreditam na graça, já que na verdade todos somos iguais em tudo e só por que uns acreditam nele ele vai condenar que não acredita, puta que pariu quem faz isso é homem, que rejeita aqueles que não acreditam nele é o homem, é o homem que não aceita ser rejeitado, é o homem que não aceita ser afrontado é o homem rejeita quem nele não acredita.

Rodrigo acorda! Quando você vai perceber que o Deus da bíblia é uma construção e projeção teológica dos judeus. Deus mesmo é indecifrável, inominável, incompressível e incomensurável, e toda forma humana de revelação de deus é alto projeção de quem se diz o portador da palavra, o deus dos fundamentalista é mente fechada como eles, o deus dos liberais é bacana e descolado como os liberais e assim por diante, o dia que deus se tornar compreensível em categorias de pensamento humano ele já não é mais Deus, Deus é Deus para além de Deus.

Estou atrasado depois leio seus outros comentários, você esta sendo muito educado e eu muito grosso, mas estou apenas te prendendo no fim iremos virar amigos como eu tenho aqui um sete amigos virtuais e já conheci pessoalmente três.

Edson Moura disse...

Gresder, lí seu texto e gostei. é claro que entendo perfeitamente a dificuldade de tentar explicar de forma leve e romanceada (como você mesmo diz) que boa parte do que está na Bíblia, não passa de mentira (alegoria se assim quizer chamar).

Mas como não tenho papas na língua, digo logo que é mentira e pronto!

E quem quiser usar este livro tão fantástico como "bote salva-vidas" boa sorte. O que não podemos é dizer que a essência dele não é verdadeira, porque é!

Exemplo:

Moisés libertou o povo das garras de Faraó.

Talvez sim...talvez não, mas Moisés existiu e pode ter liderado um grupo de uns mil esfarrapados pelo deserto, como o consentimento do faraó. Querem dizer que foram milhões? tudo bem. Querem dizer que houve colunas de fogo? Tudo bem também. Querem dizer que o mar se abriu para que o povo passasse e que formaram-se duas colunas de agua...uma de cada lado?kkkkkkk (desculpe) tudo bem.

A essência permanece, mas muitas mentiras foram agregadas a ela.

Abraços mano!

Ps. Deus não existe cara!

Esdras Gregório disse...

Rsrs se Edson Edson só você para me divertir, e quem sou eu para te convencer.

Mas se você esta certo você falha em um ponto, que é no ponto de demonstração seria de como isso deve ter acontecido.

Olhe meu esforço de desmitologizar seriamente comparado a sua investida a do Marcio e a do Evaldo contra a religião. A minha é muito mais acadêmica, progressiva e explicativa do que a de vocês.

A analise feita aqui de como foi romanceada a bíblia é compatível com conhecimentos históricos sócias e filosóficos, mas vocês estão apenas vomitando ironias.

Agora se Deus não existe na pratica já não faz diferença, pois como o Marcinho acertadamente diz, já somos ateus na experiência independente de vida que levamos no chão da existência.

Mas por muito tempo crer e confiar em um Deus pessoal me fez um bem enorme e nunca nem um mal, e por eu não ter provas e certezas de que Deus não existi , ainda posso falar Dele, pois para mim ele ainda é perfeitamente possível.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Pois é, Gresder. O crime de matar alguém (dolosamente claro) é também pecado. E, por ser pecado, independentemente de haver punição ou não pelos homens, é algo que trás desconexão ao indivíduo, atinge a sociedade, tirando do nosso convívio a presença de alguém.

O fato de outra pessoa ser levada ao óbito pela conduta de alguém nem sempre caracterizará o assassinato. Seja na hipótese involuntária que vc mencionou como também nas guerras, pois o soldado em combate cumpre apenas o dever. Já os que tramam as guerras são assassinos em potenciais.

Concordo que a cadeia deve servir mesmo para quem pode causar males à sociedade, muito embora todos, numa maior ou menor proporção façam o mal. A questão é que se um indivíduo é capaz de tirar a vida de outro de maneira intencional e às vezes com requintes de crueldades, fica complicado a convivência com ele. Por mais que Deus o perdoe, é na cadeia que ele tem que ficar até cumprir toda a sua pena.

No caso do adultério, bem colocou quando referiu-se à conduta egoísta do marido que trais ua esposa. Penso que todos nós podemos ser atraídos por instintos, mas o homem pode evitar a traição conjugal e, futuramente, perceberá o quanto foi doce para a sua vida e para a sua família ter reprimido aquele instinto que, se fosse levado adiante, teria trazido inúmeras desarmonias, além de tristezas, dores emocionais, distanciamento dos filhos e outras consequencias específicas de cada caso.

A respeito da graça, lembre-se dde Caim e Abel. AMbos trouxeram suas ofertas a Deus, mas YHWH agradou-se da oferta de Abel ao passo que rejeitou a de Caim.

Ora, por que isso?

Caim rejeitava a graça, enquanto Abel, ao trazer um cordeiro que era a primícia de seu rebanho, reconheceu necessitar da chessed divina e foi justificado. Caim queria ser reconhecido pelos seus méritos e pensava ter justiça própria. Ele era incapaz de dizer "meu Deus, pequei", mas demonstrou medo do seu castigo e apenas queria livrar-se das consequências do erro (não sofrer a lei do talião praticada pelos povos da Mesopotâmia).

Quando falo em receber a mensagem da graça para ser salvo, não me refiro ao fato de alguém confessar que crê na graça ou que se tornou crente. Falo de uma escolha, um comportamento pessoal diante da vida, o que, diante de Deus, é capaz de diferenciar um homem do outro. E tal comportamento é a demonstração de fé, mesmo que o indivíduo não se considere um crente ou não seja cristão no sentido cultural do termo.

Finalmente, qual é a visão bíblica de Deus?

Embora haja na Bíblia diversas teologias, muitas das quais até conflitam entre si, é óbvio que existem várias visões humanas acerca do caráter do Deus único. Todas são visões incompletas, pois como bem colocou, o Eterno é "indecifrável, inominável, incompressível e incomensurável", de maneira que mesmo aquele que recebe a revelação divina é incapaz de compreendê-la na sua totalidade.

Shalon!

Edson Moura disse...

Gresder, não é para ficar ofendido, mas o que você está fazendo agora, com sua forma mais acadêmica, progressiva e explicativa do que a nossa, nós já fizemos antes, e deixe eu lhe dizer algo ôh sabichão:

Não funciona! sabe por que? Porque a pessoa é crente por que quer e não porque os fatos apontam para isso.

E sabe qual é o final para tudo isso?

Um ceticismo tão ou mais radical quanto o meu.

Tem certeza de que você almeja desmitologizar seriamente a história dos judeus?

Por favor, não seja idiota cara. Você é um dos maiores defensores de um Moisés que talvez nem tenha existido (e não existiu mesmo), e se existiu, não passou de um "mané" que tinha alucinações assim como todos que vêm Deus ou as costas Dele.

Quanto à vomitar ironias, eu aceito a crítica, mas a ironia na maioria das vezes, apenas tenta mostrar às pessoas o quanto elas são ridículas ao sustentar uma mentira.

Deus também é possível para mim Gresder, assim como o unicórnio cor-de-rosa invisível das florestas dos Gnomos. E este unicórnio é um deus pois além de ser rosa, consegue ser invisível ao mesmo tempo. Mas é claro, quem não tem fé não aceita-o como verdadeiro..rsss

Abraços.

Esdras Gregório disse...

A única coisa seria que eu vi vocês fazendo foi à divulgação do teimo aberto dos pastores de suas igrejas, nada mais.

Sim tem crente que quer crer mas tem uns que já não querem crer e bebem as escondidas o que nos escrevemos como águas proibidas, mas refrescantes.

Sim sou fá de Moises com certeza, e ate agora não vi um argumento coerente contra a sua existência, falar em Moises e dezmitologizaçao seria leia o próximo poste.

Agora eu que quase nem cria mais em Deus, você com o seu ultra super original fenomenal argumento irônico do unicórnio deu o ultimo golpe de misericórdia na minha fé no criador.

Edson Moura disse...

KKKK! Você é hilário Gresder! Mas eu vou fazer o seguinte:

Se Moisés existiu, porque não há documentos egípcios relatando todos os fatos?

Se Moisés existiu, ou co-existiu com um dos mais ferrenhos faraós, a saber, Ramsés II, por que o faraó não o destruiu, assim como destruiu o império Hitita?

Como pode um faraó que travou umas das batalhas mais sangrentas da antiguidade (a Batalha de Kadesh) permitir que um Zé-ninguém como moisés se sublevasse contra o império Egípcio?

Será porque Deus realmente o estava ajudando?

Ora Gresder, O livro de Gênesis e o Êxodo narram alguns eventos que parecem constituir a trama da história arcaica de um povo nômade ou semi-nômade em formação, com suas migrações ou deslocamentos. Não se trata de história propriamente dita, mas, da maneira como, muito tempo depois de certos acontecimentos, esse povo se recorda de sua história, a formula e a apresenta à luz de determinada visão que eles tinham do mundo e de si mesmos.

É dificílimo acreditar que os Amenófis, os Tutmósis e os Ramsés teriam assistido sem resistência à sua perda da influência na Palestina. Ramsés II não era do tipo que abaixava a cabeça. Muito menos do tipo que cederia a província a uma comunidade de miseráveis fugida do Vale do Nilo.

Outra pergunta quer não quer calar:

Como, aqueles que fugiram do Egito, migraram precisamente para um país submetido aos egípcios? Não seria o mesmo que sair do forno para cair na frigideira?

Pois bem meu amigo, responde-me à essas perguntas e eu terei o maior prazer em mostrar as provas de que seu Moisés nem sequer existiu.

Abraços...sabichão!

Ps. Se não souber, peça ajuda ao Eduardo. rsrsrs

Esdras Gregório disse...

Os egípcios pintaram a sua historia com a mesma tinta purpurinada que os judeus usaram.

Um povo só registra e faz propaganda de sua historia para incentivar o povo com orgulho e coragem patriótica, então emitir e colorir fatos é tão normal para os egípcios como foram para judeus.

Ou não o seu novo livro sagrado dos mortos é mais verdadeiro do que o livro dos judeus.

Quem é bobo, eu que acredito em partes no que esta na bíblia ou você que parece acredita em tudo o que os e egípcios deixaram registrados como historia de si mesmo?

Brincadeira em, é um livro contra o outro, um povo contra o outro um “mentiroso” contra o outro, e que evolução você fez em?! Deixar de crer nos cronistas judeus para crer nos cronistas egípcios?

E Moises existe simplesmente por que um mito humano não se forma a não ser com bases em homens e eventos reais, cuja e a vida e feito foram cristalinisado com o tem.

Se daqui mil anos parte dos registros históricos se perderem vão dizer também que o Pelé não existiu e que o Bim ladem não derrubou duas torres gigantes, é assim mesmo, quem não é capaz não acredita que outros tenham sido.

Edson Moura disse...

Ok! Você respondeu a uma das perguntas, mas, e quanto às outras? Não vai responder?

É claro que eu sei que todos os povos escreveram suas histórias segundo à sua idiossincrasia, mas os resquícios arqueológicos que os egípcios deixaram são muito mais evidentes que os dos judeus.

Uma coisa é falar de um faraó que dominou boa parte do continente, e escravisou outro tanto de povos. Uma coisa é falar de um líder curdo muçulmano que chefiou o exército muçulmano,e que se tornou sultão do Egito e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante, e que foi responsável por reconquistar Jerusalém das mãos do "famigerado" Reino de Jerusalém.

Outra coisa é falar de Moisés, que só é lembrado na mitologia hebraica.

Portanto, não creio que seja apenas um livro contra o outro, mas sim, uma série de relatos, e estes sim, históricos, que em nada abonam o tal Moisés.

Vamos continuar?

Edson Moura disse...

Não quero perder o foco, mas agora vou ler sua nova postagem, e pelo jeito ela está quente.

Abraços!

Edson Moura disse...

Mas não esqueça de responder às outras perguntinhas que eu lhe fiz:

1ªSe Moisés existiu, ou co-existiu com um dos mais ferrenhos faraós, a saber, Ramsés II, por que o faraó não o destruiu, assim como destruiu o império Hitita?

2ªComo pode um faraó que travou umas das batalhas mais sangrentas da antiguidade (a Batalha de Kadesh) permitir que um Zé-ninguém como moisés se sublevasse contra o império Egípcio?

3ªSerá porque Deus realmente o estava ajudando?

Fui!

Esdras Gregório disse...

O fato de outros povos não falarem de Moises não é o suficiente para dizer que ele não existiu pois aonde ele viveu esta farto de documentos sobre ele.

Por acaso os americanos que tiveram êxito na segunda guerra ganharam a guerra contra um povo zé ninguém do Vietnã? Por acaso um Zé nenhum de Bim Laden foi destruído por um povo todo fodão dos estados unidos? Também não então?

Eu não sei o que aconteceu, mas algum tipo de exodo deve ter acontecido, só não saberemos qual foi a verdade, pois nem um povo nos contaria isso por motivos óbvios.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Meu caro Edson. As respostas de suas indagações estão todas na Bíblia. Basta ler Êxodo. Mas como diz aquela letra da música de Seu Jorge, "(...)você crê se quiser(...)"


"Se Moisés existiu, ou co-existiu com um dos mais ferrenhos faraós, a saber, Ramsés II, por que o faraó não o destruiu, assim como destruiu o império Hitita?"

Resposta: Não se sabe ao certo quem foi o perverso faraó que se opôs a Moisés e nem existe uma datação certa para o Êxodo. Mas se o rei não destruiu Moisés foi porque o Todo Poderoso de Israel não deixou. Deus mandou cair dez pragas sobre o Egito (cada uma delas relacionada com uma divindade específica) e não teve outra alternativa senão permitir que os hebreus deixassem o país.


"Como pode um faraó que travou umas das batalhas mais sangrentas da antiguidade (a Batalha de Kadesh) permitir que um Zé-ninguém como moisés se sublevasse contra o império Egípcio?"

Resposta: Pelo poder do Deus único, oras! Segundo a Torah, bem que o faraó tentou depois ir atrás dos israelitas para o trazerem de volta. Deus abriu o Mar Vermelho. Obstinado, o faraó mandou seu exército perseguir o povo eleito e se deu mal, pois as águas se fecharam após os hebreus terem concluído a travessia. Inclusive há pesquisadores que afirmam terem encontrado vestígios de carroças no fundo do Mar Vermelho.


"Será porque Deus realmente o estava ajudando?"

Resposta: E você ainda tem dúvida, Edson? Operando Deus, quem impedirá? E os judeus estão aí até hoje enquanto que, séculos depois do êxodo, o Egito foi invadido por Nabucodonosor e, perto da era cristã, aquele país havia se tornado um ponto de cultura grega no Mar Mediterrâneo. Aliás, a famosa Cleópatra era uma rainha grega da dinastia dos Ptolomeus, de modo que o verdairo Egito acabou e os judeus sobrevivem até hoje e têm a meu ver uma das culturas da Antiguidade mais bem preservadas.

Esdras Gregório disse...

Rodrigo o Edson não acredita em nem um tipo de deus e eu em nem um deus pessoal o Edson é ateu como Sartre, Marx e Saramago e eu sou Monista como Espinosa, Hegel e Schleiermacher.

Eu acredito que existe um cara foda chamado Moises e que fugiu do Egito com seu povo mas ele nem mesmo acredita na existência do mesmo, ainda mais em mar vermelho que se abriu, coisa que eu não sei o que aconteceu, mas que aqueles filhos da puta dos judeus conseguiram escapar isso sim eu acredito, essa raça não morre e escapa de todo extermínio sempre rsrs

Edson Moura disse...

KKKKKKKKk! Gresder por favor, me diz que o Rodrigo não é você cara!kkkkkk Olha só o que ele escreveu:

"Resposta: Não se sabe ao certo quem foi o perverso faraó que se opôs a Moisés e nem existe uma datação certa para o Êxodo. Mas se o rei não destruiu Moisés foi porque o Todo Poderoso de Israel não deixou. Deus mandou cair dez pragas sobre o Egito (cada uma delas relacionada com uma divindade específica) e não teve outra alternativa senão permitir que os hebreus deixassem o país."

Eu tô rindo até agora mano!

Muito bem Rodrigo meu caro, isso respónde à todas as minhas perguntas.

Por favor amigo, saia um pouco do país das maravilhas e ponha os pés no chão!

Edson Moura disse...

E não para por aí!KKKKK. Sério, eu quase caí da cadeira agora! Olha só:

Resposta: Pelo poder do Deus único, oras! "Segundo a Torah, bem que o faraó tentou depois ir atrás dos israelitas para o trazerem de volta. Deus abriu o Mar Vermelho. Obstinado, o faraó mandou seu exército perseguir o povo eleito e se deu mal, pois as águas se fecharam após os hebreus terem concluído a travessia. Inclusive há pesquisadores que afirmam terem encontrado vestígios de carroças no fundo do Mar Vermelho."

Rodrigo, você fala como se eu não conhecesse as escrituras cara. Por favor, mar abrindo e povo egípcio se fodendo nas aguas...tenha dó né?

Mas me diga uma coisa:

Segundo a história egípcia, o Egito tinha por volta de 25 mil soldados. Não seria mais fácil os aproximadamente 3 milhões de judeus darem uma surra nos egípcios e ficarem por alí perto do Nilo?

Edson Moura disse...

Gresder, obrigado por fazer minha caveira para o mano Rodrigo. Mas eu não sou do mal não tá?rsss

Rodrigo meu velho...cai na real: Deus, Nietzsche já matou, mas quem quer enterrar o caixão vazio sou eu. Já o Moisés, eu quero detonar apenas porque sem Deus ele não é nada, você pode comprovar isso, relendo as respostas que me deu.

Sem Deus, Moisés é um nada, Deus não existe, logo, Moisés não é ninguém.

Abraços amigo, e não leve meus comentários ácidos para o lado pessoal. Eu gosto mesmo de provocar as pessoas e estimular a reflexão, e posso ver que você é um cara bem inteligente. Não dou mais 5 meses para virar ateu como eu e o Gresder.rsss

Esdras Gregório disse...

Preciso abrir meu coração Edson rsrs É incrível que toda vez que eu vejo os argumentos dos crentes a favor da existência de Deus eu não creio em Deus, e toda vez que eu vejo os argumentos dos ateus eu creio em Deus. na verdade os argumentos são todos limitados diante de tanta complexidade humana de raciocínio.

Na verdade toda vez que eu vejo a maravilhosa perfeição da vida eu me torno como um simples cidadãos que crê em Deus por causa dos encaixes que existe na vida, mas quando olho para os céus para agradecer este Deus, eu sinto que a vida não mais precisa dele.

Cara isso é muito grande para mim e afirmar ou negar como defesa ou desforra contra as idéias dos homens não altera uma realidade que eu não sei qual é.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Edson, você crê nas histórias bíblicas se quiser, como disse a música de Seu Jorge. Mas sugiro que não se bloqueie para estudar as Escrituras só porque se depara com acontecimentos sobrenaturais que lhe pareçam fantasiosos. Inclsuive, aquela geração de israelitas liderados por Moisés que viu aquilo tudo (Mar Vermelho se abrindo, as dez pragas, a coluna de fogo à noite, a núvem que os protegia do calor do sol durante o dia, o maná e a água da rocha) permaneceu incrédula e, portanto, não entrou na terra da promessa e sim os seus filhos. Os acontecimentos passados eram rapidamente esquecidos diante de um novo desafio. Prevaricaram contra Deus e contra Moisés o tempo inteiro e em seus corações eles voltaram para o Egito. Aliás, veja como é forte esta passagem quando Deus fala:

"Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele?" (Números 14.11; ARA)

A Torah, com todas as suas belíssimas narrativas vem ressaltar justamente isto - a ausência de fé do povo mesmo diante dos milgares de modo que não é o milagre que gera a fé.

Cerca de quase um milênio e meio de pois o mesmo sucede com Jesus (o novo Moisés). Como você deve saber muito bem, Jesus fez muitos milagres, também alimentou o povo com pão, curou cegos, fez paralíticos andarem, purificou aos leprosos, restabeleceu a audição de surdos e ressuscitou mortos. Pois bem. Depois dos milagres relatados no Evangelho de João, o texto chega ao seu clímax com esta observação do escritor:

"E, embora tivesse feito tantos sinais na sua presença, não creram nele" (João 12.38; ARA)

Mas agora respondendo a sua pergunta, vamos lá:

"Segundo a história egípcia, o Egito tinha por volta de 25 mil soldados. Não seria mais fácil os aproximadamente 3 milhões de judeus darem uma surra nos egípcios e ficarem por alí perto do Nilo?"

Eu te digo, Edson, que um povo que até poucos dias era escravo jamais vislumbraria a possibilidade de enfrentar um inimigo tão poderoso. Ainda mais que se tratava de uma geração com uma mentalidade débil. O Egito era a superpotência da época e 25 milhões de soldados muito bem armados com lanças, cavalos, espadas e homens militarmente treinados, pela lógica, conseguiria, pela lógica, sobrepor aqueles israelitas. Estes eram leões domados que desconheciam a força que tinham.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Em tempo!

Por acaso os negros e índios, no começo da colonização do Brasil, não superavam o número dos portugueses até a época da mineração? Porém, mesmo assim eram submetidos.

Ora, Edson, como você acha que os hebreus se portavam no Egito?

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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