segunda-feira, 22 de março de 2010

A Teologia da Cruz



Ninguém como Ele tinha um senso tão real da vida. “Deus faz raiar o seu sol sobre bons e maus” assim dizia aquele que nunca pregou uma mensagem de auto-ajuda como as pregações motivacionais que ouvimos no domingo à noite em praticamente quase todas as igrejas evangélicas deste país. Isso dito porque por mais que digam o povo evangélico ou os cristãos fiéis na pratica não têm nenhuma vantagem na luta pela vida embaixo deste sol mais do qualquer um dos “ímpios” desta terra. O sol de Deus é de todos indiferentemente de se ser crente ou descrente, fiel ou desobediente.

Todos estão sujeitos as mesmas leis sociais e econômicas, assim como também as fatalidades existenciais que atinge aleatoriamente muitas pessoas nesta vida. Não existe imunidade entre os bons e maus, todos estão debaixo do mesmo sol, e como dizia o imortal sábio Judeu e primeiro filosofo existencialista da historia: “a sorte e o tempo ocorrem a todos indistintamente”

Se isso o seu antepassado já tinha visto, o que dizer Dele que atravessava não somente os corações, mas as estruturas religiosas, políticas e sociais de seu tempo que determinavam o comportamento de cada um dos seus compatriotas. Pois ele mesmo não deixava de ser de certa forma produto da contingência e conjuntura de seu tempo, como voz que é criada como reação espontânea a um sistema que produz pela sua intransigência a necessidade de uma intervenção humana ou divina.

E assim como muitos a sua vida estava também marcada por um destino humanamente cruel e inevitável. Pois independente de se ser mau ou bom fiel ou infiel, milhares deste mundo são fatalizados nesta vida, não tendo como fazer alguma coisa para se mudar ou evitar esse seu destino humano circunstancial. E deste modo também estava Ele irmanado em seu sofrimento com a humanidade. Seu fim era trágico, os meios humanos para se cumprir: hediondo, mas ele caminhou conformado de encontro à cruz. À cruz era sua sina ignominiosa, e tudo o que ele fazia somente acelerava esse seu destino terrivelmente doloroso.

Quanto ao: “o anjo do Senhor acampa-se em redor dos que o temem, e os livra” essa era a teologia (que estava na boca do diabo no deserto) deste povo forte e vitorioso que por muito tempo esteve no topo da cadeia alimentar das nações. Mas para Ele que disse “Deus meu Deus meu porque me abandonaste” e na qual se encontrou existencialmente na vida e dilema dos pobres. E que sofreu o destino dos amaldiçoados e pecadores, a sua teologia só poderia estar contida nesta sua declaração: “tome a sua cruz e siga-me” que condizia com a sua realidade e que era a antítese da pregação triunfalista daqueles que estão no poder por uma triagem onde somente os fortes são selecionados. Ou seja, com essa sua expressão Ele queria que cada um ao invés de fazer uso de Deus, aceitasse e assumisse a sua existência marcada pelas tragédias ou impossibilidades naturais assim como ele aceitou pacificamente o seu destino dado por seu Pai, entendendo que nesta vida todos temos de alguma forma uma cruz inevitável, pesada e intransferível para carregar.

Gresder Sil

22 comentários:

Levi B. Santos disse...

Prezado Gresder

Que bom se esse teu texto fosse lido nas luxuosas catedrais onde reinam os profissionais do deus da prosperidade.
Eles iam vomitar e se contorcerem, pois querem ver antes o diabo, a ter que aturar: “O tome e sua cruz e siga-me”

Infelizmente, a Teologia da Cruz está sendo ofuscada pela Teologia do R$(Real).

Levi B. Santos disse...

Uma correção em tempo

Ao invés de: ter que aturar "O tome e sua cruz e siga-me" - que está parecendo um palavrão, LEIA-SE: ter que aturar o "Tome a sua cruz e siga-me".

Anônimo disse...

Não adianta buscar Deus como um resolvedor de problemas. Ele deve ser buscado pelo que ele é, e não pelo que ele pode fazer. Infelizmente, esse não é o pensamento da quase totalidade dos evangélicos.

E não se refere apenas aos adeptos da teologia da prosperiade, que evidentemente querem ficar ricos utilizando-se da fé alheia. Estende-se também aos pentecas que querem Deus desde para atrasar aquele ônibus que eles por descuido irão perder, até para curar aids e cânceres, passando por passar os filhos malandros de ano na escola.

Abraço.

Marcio Alves disse...

Naqueles e por aqueles dias, imergindo em um contexto sócio-cultural do imperialismo do autoritarismo e poderio romano, surge uma figura inusitada, frágil, pobre e desprezível, com sua mensagem as avessas do ideal político-econômico, contrariando a lógica e caminhando rumo a desconstrução do senso de que o mundo é dos fortes e dos espertos, que não tem vez para os excluídos e execráveis, marginalizando duas vezes o indefeso, que por sua circunstancial e envolvente situação, e por discriminação social de sua contraditoriedade existencial, na luta pela sobrevivência é deixada como escoria do mundo.

Mas pelo carpinteiro que em seu peito explodia a implosão de uma revolução, virou a mesa, mudou o jogo, inverteu a ordem da fila, dizendo serem os últimos justamente os primeiros, proclamando a chegada de um novo reino, que não era deste mundo, mas paradoxalmente pousava nos corações dos filhos dos mortais, na enunciação da chegada do reino que estava próximo, não dizendo no sentido geográfico ou temporal, mas antes que estava acessível à acessibilidade e sensibilidade dos mais injustiçados justos, no ser que não escolhe a sina, mas é escolhido pelas fatalidades desta vida pela sorte ou azar do jogo da vida, que premia uns, para deixar a própria sorte outros.

Acolhe os abandonados e feridos, confrontando os poderosos, nem mesmo os que se auto-intitulavam serem os escolhidos de Javé, defende a vida diante de uma religião que é contraria a mesma, muda a estrutural e monopolizante concepção de Deus que era o reflexo dos déspotas, reis e dominadores deste mundo, colocando em si e de si a nova reformulação da identidade de Deus, chamando o de Pai de todos e sobre todos, incluindo os excluídos, não mais como propriedade peculiar e exclusiva de um povo, ou uma facção religiosa, antes abrange todos os seres, fazendo o eco de sua voz soar nos ouvidos surdos dos que não mais tinha esperanças, para bater a estaca do chamado universal aos miseráveis, doentes e promíscuos, de que seu reino está perto de todos e é para todos, onde não há melhor e nem pior, sendo assim, um reino de amor e de justiça.

Leva até as últimas conseqüências, tendo e vendo na própria sina do destino fatal de ter ousado se levantar e protestar contra os poderosos a favor do povo pobre e massacrado, a cruz como apogeu e momento histórico, de gritar através muito mais de sua morte do que em vida, fazer impactar corações não somente naquele tempo para aquela sociedade, mas para o mundo, numa mensagem atemporal e acima de tudo, manchada e glorificada com seu próprio sangue, não mais e apenas escrito em papel, mas imortalmente na alma de todo mortal, sabendo que para todo sempre, sua morte não seria vã, mas antes o divisor de águas para um mundo mais justo, com pessoas mais amáveis e mostrando em e com seu próprio corpo o maior preço já pago em amor a humanidade.

Oseias B. Ferreira disse...

Gresder,

A Teologia da Cruz é insuportável aos religiosos porque os remete aos fatos reais da vida. A religião odeia a realidade, pois o modo mais eficaz de ter pessoas sob seu controle é incutir na mente delas algo de fantasioso e irreal.

A realidade vivida por Jesus, bem como a sua plena humanidade, esmaga qualquer conceito religioso, os quais, por sua vez, são completamente distantes da realidade da vida humana e seus complexos.

A Teologia da Cruz choca frontalmente com todas as demais teologias, pois não há nada mais escandaloso que a Cruz. Os pretensos seguidores do Jesus da Cruz já há muito largaram as suas cruzes aos pés de seus sacerdotes, pastores e apóstolos, posto que não mais crêem em nada do que seja humano, pois estão inebriados pela mensagem triunfalista da Teologia do Sucesso e da Prosperidade.

Abraço mano!

Joel Vian (por e-mail) disse...

Concordo, isto é Biblia.
Abomino tambem este tipo de pregação, querem, e na Teologoa desviada da Palavra de Deus Deles, estão trazendo o paraiso aqui para a terra onde tubo é bom, perfeito e rico para aqueles que aceitam a fé.
Jesus, nunca jamais, pregou esta Teologia.
Nesta óptica Teológica, concordamos em gênero, grau e espécie.
Abraços - Joel Vian

Esdras Gregório disse...

Levi a teologia pregada sempre será a teologia dos mais fortes que chegaram ao poder, por isso eles podem falar de sucesso e prosperidade pois eles chegaram lá, só que acontece que a maioria não alcançou o que eles alcançaram pois na vida para um ganhar dez tem que perder.

Olha bem a teologia do livro de salmos que é o livro onde Deus praticamente não fala nada, mas sim o homem em sua perspectiva sobre Deus.

Tal livro foi escrito quando o povo judeu estava com a bola toda e por isso ela funcionava, pois tratava do povo mais poderoso e vitorioso daquela época e região.

Esdras Gregório disse...

Ísaias quando você disse que os caras querem que Deus até atrase o honibos para eles, eu imaginei que tem gente que hora para faser chuva na sua horta sem dar conta que essa chuva vai atrapalhar o trabalho na construçao civil, mas para eles não importa Deus é um Deus tribal só deles e não do mundo Todo.

Para uma teologia de Rua que se encaixa na teologia da Cruz que culmina no universalismo, Deus é Deus de todos que não privilegia ninguém e que não amaldiçoa tombem ninguém, deixando que tudo aconteça naturalmente conforme os encontros e desencontros aleatorios da vida pois no final eles terá um epilogo feliz onde nunca mais terá choro, ou porque ele fez todos dormirem no nada absoluto ou porque deu uma nova vida e um novo mundo para as sua criaturas recomeçarem de novo.

Esdras Gregório disse...

Márcio sua vez agora, só que acabou o meu tempo rsrs

Mas desta vez você realmente superou tanto literária como conceitualmente minha postagem, pois alem de cada vez mais claro seus comentários, (o que não significa que eram confusos mas complexos) você esta tirando os ecessos e exageros chegando a uma medida excelente.

Fico feliz por inspirar textos tão belos e triste por você ter me alcançado seu desgraçado maldito.

Marcio Alves disse...

Gresderzinho

Quer saber da má noticia???

Eu tenho uns 20 textos deste tipo que estão salvos no World, em que eu vou dar uma melhorada para em breve começar a postar em meu blog.
Já decidi, vou escrever mais alguns textos polêmicos e objetivos, para depois começar a escrever somente nesta linha de meus comentários.

Como você disse uma vez, e acertadamente, que eu defendo idéias teológicas pela beleza das mesmas, eu também vou a partir de um tempo, escreve textos nesta mesma linha de comentários que faço aqui, pela beleza da arte desta magnífica escrita, que a cada dia estou desenvolvendo mais e mais.

A má noticia nisto tudo é que você realmente pode começar a ficar preocupado, pois serei o seu concorrente direto. Rsrsrsrsrsrs

Os seus dias de gloria, como singularidades de escrita na blogosfera estão contados.
Espere e confira, então verás. Rsrsrrsrs

A única coisa que falta ainda ser decidido por mim, é se eu depois que começar a postar no blog, textos seguindo esta linha de escrita, se eu vou ainda continuar comentando no seu blog deste jeito, pois ai, talvez, fique meio sem graça.

O que você acha disto tudo???

Esdras Gregório disse...

O que eu acho?

Primeiro que eu não me esforço para fazer nada, e se caso os seus textos forem mais belos e significativos do que os meus, eu não poderei faser nada.

Mas espere mais um pouco até você conseguir uns cinquenta comentários destes, que dai você será absoluto na blogfera, não porque você me ultrapasou, mas porque eu me aposentei deste recanto minguado da Internet para desfrutar a gloria de um escritor reconhecido nacionalmente kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Esdras Gregório disse...

Oséias se você já tinha gostado do meu livro dos sofistas, você também vai adorar o próximo sobre o dizimo, onde eu uzo dezoito frases de jesus sobre a vida, como essa ai " ele faz raiar seu sol sobre bons e maus" para desbancar Malaquias trez e dez.

Note que eu falei que só usei Jesus e seu senso comum sobre a realidade da vida a qual como diz você neste comentário, que os evangélicos não querem ver, foi tao fácil desbancar essa teologia de benção que vem por dar oferta e dizimo que eu estou desanimado com o livro, pois não teve nem uma tese estraordinaria ou argumentos sofisticados, mas apenas o desenvolvimento das simples palavras de jesus sobre a realidade da vida.

Eduardo Medeiros disse...

A teologia da cruz. Só essa frasse renderia páginas e páginas...

Sinceramente, não acredito na teologia da cruz como é apresentada por paulo. Não creio que Jesus "tinha" que ir à cruz. Que ele tinha que morrer para salvar a humanidade.

Historicamente, ao que tudo indica, Jesus morreu porque peitou a elite religiosa judaica e criou problemas para os romanos.

A teologia da cruz é a interpretação existencial e espiritual da sua vida e da sua paixão. Tomemos pois, cada um a nossa cruz.

Tenho que reconhecer: MARCINHO, sua escrita está ficando cada vez mais refinada de tanto você ler os textos do Gresder.

Hiiiii, o Gresder vai rir à toa...

O único problema do Gresder que ele precisa resolver para ser levado de fato à sério , é melhorar o português que em toda postagem é assassinado de uma forma ou de outra...

Desculpa aí Gresder, é um conselho para o teu bem.

Eduardo Medeiros disse...

Gresder, outra coisa: o povo judeu só foi historicamente "cabeça" como nação durante o reinado de Davi. Depois disso, sempre foi "cauda", dominado por todos grandes impérios mundias: Babilônico, Persa, Grego e romano.

Mas é certo que vários judeus, individualmente ao longo da história, contribuíram de forma extraordinária para a cultura e para a ciência. A lista é interminável.

Esdras Gregório disse...

Neste caso aqui Eduardo a teologia da cruz não tem nada a ver com a soterologia de Paulo, mas com as condições existenciais inexoraveis que atinge cada pessoa neste mundo.

O toma a sua cruz trata-se apenas de um conselho sábio e moral para se viver a vida.

Quanto ao português eu não sei e nem quero estudar para melhorar, estou feliz com a gloria da clandestinidade, e o meu alvo não é necessariamente o reconhecimento publico honroso das pessoas, mas assim como se desejavam no principio a gloria do martírio eu almejo a coroação da exclusão publica rsrs.

Oseias B. Ferreira disse...

Gresder,

Aguardo ansioso pelo livro. Olha, eu vejo a questão do dízimo de um modo muito simples: é necessário para que se mantenha o "glória do sistema" a "vaidade do sistema" e assim por diante.

VocÊ poderia publicar esse livro de modo independente, desde que haja amigos que cooperem, seu livro poderá se tornar disponível a todos, pois eu mesmo terei um grande prazer em poder contribuir de um modo ou de outro para que este livro chegue às mãos de todos.

Abraço

Marcio Alves disse...

GRESDER SIL

Depois do meu primeiro comentário em sua postagem sobre a graça subjetiva, deslanchou em mim o espírito subjetivo gresderiano, a tal ponto que o que eu escrevo nada mais é do que pura naturalidade conseqüencial do meu interior, não precisando me esforçar.

Eu acredito em você Gresderzinho, acho que logo, logo você se tornará um escritor famoso, mas eu não gostaria de ver você longe da blogosfera, pois as pessoas só poderão constatar o meu brilhantismo através da comparação entre você e eu. Heheheheheh

Marcio Alves disse...

DUZINHO

Eu admito em parte a influencia Gresderiana nos meus comentários, mas a fundamental reviravolta nos meus textos se deve e muito aos livros de filosofia que ando lendo, ou seja, basta ir à mesma fonte em que o Gresder bebeu para escrever como nós dois escrevemos.

Outra coisa, eu não preciso das postagens dele para escrever a sim, eu já tenho muitos outros textos salvos no World com esta mesma escrita, apenas eu utilizo deste recanto onde é banhado e valorizado pela subjetividade para publicar os meus textos, numa espécie de cobaia virtual.

Mas agora que já tenho vários textos, e em breve vou começar a postar somente neste estilo, já não me servirá mais a cobaia do Gresder para manifestar os meus textos, então o conflito em mim é: quando começar a postar, paro de comentar deste jeito, e faço comentários objetivos, ou continuo, mas sem propósitos, comentando deste jeito??

O que você acha DUZINHO??? Rsrsrsrssr

Unknown disse...

Amigo Gresder;

Seu texto é muito profundo e rico em significados, neste momento vou apenas registrar minha passagem pelo seu blog. Trabalhei a noite e acabei de chegar, vou dormir um pouco para colocar as idéias no lugar, pois já estou lendo Genésio onde está escrito Jesus...hehehehe...

Logo mais volto para comentar ok?

Forte abraço.

Esdras Gregório disse...

Márcio não é que eu vou abandonar o blog, mas as vezes para se escrever uma grande quantidade de paginas a gente tem que primeiro descansar a cabeça e depois se desligar de tudo para se concentrar.

Na escrita a gente tem que saber aproveitar a inspiração que é a mesma coisa que a vontade de escrever, pois se não tivermos vontade não vai sair um texto bom e por isso as vezes a gente tem que dar um tempo, esse dias eu escrevi muito pouco pois meu estilo estava muito parecido em quase todos os texto e o bom é variar.

Por isso vai uma dica, comente ou escreva de jeito que te der vontade, se não der vontade de nem um jeito respeite a sua natureza de escritor e espere a escrita e a ideia amadurecer que os textos vão fluir naturalmente.

Esdras Gregório disse...

Oseias mês que vem eu vou no Rio e pego uns livros dos sofistas par te dar para você presentear alguns conhecidos, quanto ao outro eu vou esperar para tentar ver se eu consigo um patrocinador pois eu já gastei muito dinheiro com livros e só vou colher daqui uns cinco a dez anos, assim espero,mas de qualquer geito estou satisfeito.

Esdras Gregório disse...

Jair pode ficar em paz que eu não sou o Marcinho que obriga os outros a comentarem e a comentar os comentários e depois comentar os comentários dos comentários comentados pelos comentadores comentantes.

Ainda bem que os seus textos são pequenos gostoso e fáceis de ler, assim independente de eu cometar eu consigo ler todos.

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“todo ponto de vista é à vista de
um ponto, nos sempre vemos de um
ponto, somente Deus tem todos os
pontos de vista e tem a vista de
todos os pontos.”
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